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Projeto inicia com registro de cemitério antigo
14 de março de 201104/04/2024 07:47:59

Para ampliar o acervo do Museu Histórico Municipal de Votorantim e, com isso, valorizar a memória local, os moradores e a própria cultura local, a Secretaria de Cultura de Votorantim vai ouvir os moradores mais antigos de cada bairro da cidade. A primeira reunião aconteceu ontem, no bairro Carafá, onde uma comissão da Secretaria resgatou histórias sobre o "Cemitério dos Índios" com os moradores do bairro, que fizeram o levantamento de documentos, imagens e depoimentos sobre o cemitério junto à comunidade.

De acordo com o secretário de Cultura, Clayton Leme, a parte mais curiosa da experiência foi saber que os próprio moradores não tinham conhecimento de que o cemitério do bairro era chamado de "Cemitério dos Índios". Ele conta que, na época em que o cemitério surgiu, os moradores da área urbana de Votorantim faziam referência a quem morava na área rural como "índio", e foi dessa forma que o cemitério ficou conhecido. "É uma maneira de entender também como era o pensamento da época. Nesse caso, não passava de uma denominação preconceituosa", diz.As pessoas sepultadas no cemitério do Carafá eram familiares dos atuais moradores. O último enterro realizado ali foi em 1958 e é a própria Associação que mantém o espaço. Leme afirma que a Secretaria irá tentar criar uma parceria para conseguir restaurar esses patrimônios da cidade. "As cruzes originais, de ferro, foram roubadas e substituídas por madeira. A intenção é resgatar o valor histórico desses locais, que são verdadeiros museus fora das quatro paredes".A intenção do secretário é que o museu seja entendido como uma ação e não como um prédio que arquiva antiguidades. "Vamos atrás das pessoas, em busca de histórias reais que se misturam com a própria história de vidas delas", afirma. A ação faz parte do projeto "Derrubando Paredes, Construindo Museus" e tem parceria com a sociedade civil, como a Associação de Amigos do Bairro do Carafá. A Secretaria do Meio Ambiente também participa do projeto para, futuramente, agregar a memória local ao projeto de turismo da cidade.Todo o material reunido em cada bairro será utilizado na produção de vários documentários que serão apresentados para os próprios contadores. "Dessa forma, eles (os moradores) irão se ver contando a história e saber como contribuíram para a memória da cidade", afirma o secretário. O material levantado ontem será apresentado no dia 03 de abril, às 18h30, no próprio bairro.O propósito da Secretaria é realizar uma reunião como esta por mês, ou até duas, dependendo dos bairros. Os próximos a fazerem parte do acervo serão os bairros da Chave, Barra Funda e Fornazari. Leme afirma que todos os bairros passarão pelo projeto, inclusive os mais recentes. "É importante começar a mapear as histórias agora. A história não é algo que ficou no passado, mas é construída no dia a dia", destaca. O secretário acredita que dessa forma, a Prefeitura irá compreender melhor cada bairro e utilizar os dados para outras ações. "O levantamento permite o conhecimento de uma gama de hábitos culturais que podem auxiliar em outras ações do próprio governo, não só da Cultura".Em parceria com o Ministério da Cultura, Leme pretende reinaugurar o museu da cidade em maio, quando se comemora a Semana Nacional de Museus. O secretário adiantou também que irá criar um Museu Digital da cidade, onde qualquer pessoa, de qualquer lugar poderá ter acesso ao acervo digital. "Falta lugar físico para abrigar tudo o que as pessoas possuem", confessa.

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Em 1538... aconteceu pela Divina Providência, pois aqui achamos três cristãos, intérpretes da gente bárbara que falam bem esta língua pelo longo tempo de sua estada. Estes nos referiram que quatro anos antes um nativo, chamado Esiguara (grafado também Etiguara, Origuara, Otiguara), agitado como um profeta por grande espírito, andava por mais de 200 léguas predizendo que em breve haveriam de vir os verdadeiros cristãos irmãos dos discípulos ao apóstolo São Tomé, e haveriam de batizar a todos. Por isto, mandou que os recebessem com amizade e que a ninguém fosse lícito ofendê-los.
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