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Caminho do Gado
150004/04/2024 20:46:38

Por estar próxima ao caminho do litoral, seus moradores costumavam abandoná-la, quando iam “ao mar fazer sal”, permanecendo ali por um bom tempo. [Carta do Padre Luis da Grã a Inácio de Loyola, 8.06.1556. CPJ, v. 2, p. 292]

Terra de caaucaia pelo caminho que vai da vila de São Paulo para a vila de Nossa Senhora da Conceição correndo para a banda do leste cortando o rio de Jerabatiba indo para o mar da banda esquerda légua e meia até chegar ao rio de Capivari e do dito rio irá cortando para o mar correndo o rio arriba irá cortando da banda sul até chegar ao Rio de Cai com todas as cabeceiras das terras do capitão Gaspar Conqueiro, Cornélio de Arzão e Damião Simões ” [Sesmarias de 1602-1642, Publicação Oficial do Arquivo do Estado de São Paulo, impresso pela Tipografia Piratininga, 1921. páginas 411, 412 e 413]

Calisto da Mota e ... da Mota – 1637 – em Caucaia, caminho para o mar, cortando o Jeribatiba indo para o mar nas cabeceiras de Gaspar Conqueiro, Cornélio de Arzão e Damião Simões. [Documentos Publicados pelo Arquivo do Estado de São Paulo. Tipografia Piratininga, SP, 1921. VOLUME I]

Caucaia - Serra, entre os municípios de Cotia e de Una (Ibiúna); no estado de São Paulo, nas cabeceiras do Sorocá-Mirim, um dos afluentes do Rio Sorocaba.Caucaia - Ribeirão do Estado de São Paulo, afluente do Rio Vargem Grande, tributário do Sorocá-mirim. (Página 96)[0] “Supplemento aos apontamentos para o diccionario geographico do Brazil”, 1935. Alfredo Moreira Pinto]

A expedição de Pedro Lobo, guiada por Francisco de Chaves, de Cananéa tomou rumo para o sertão parananiano, passando pela Serra Negra e, provavelmente, pelas proximidades de Curitiba, com rumo á Foz do Iguassú.” [Genealogia paranaense, 1926. Francisco Negrão. Páginas 10 e 11]

Ninguém deve ignorar que, não só nos tempos coloniais ou mesmo Provinciais como ainda há poucos anos atrás, as viagens para Apiaí e Faxina geralmente levadas à efeito via Iguape, Xiririca, Iporanga, por ser esse o caminho natural para a região de Serra Acima, a que está ligado o litoral sul. [Memória Histórica de Xiririca (El Eldorado Paulista), Antônio Paulino de Almeida, 1940. Página 26]

Este percurso foi feito também por um grupo português, por ocasião da viagem de Martim Afonso de Sousa, relatada no diário de Pero Lopes. Percorreram-se 115 léguas, gastando dois meses entre ida e volta, passando por “montanhas mui grandes”.

O outro ramal foi utilizado pelo português Pero Lobo, que em 1532 foi enviado por Martim Áfonos de Sousa, com cerca de 80 indígenas para trazer riquezas do Peru. Esperava retornar dentro de 10 meses, com mais de 400 escravos carregados de ouro e prata, como se lê no diário de Pero Lopes de Sousa.
[“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”, 2008. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP. Página 62]

Lourenço de Siqueira, de fato, não parece ter sido muito flexível com seu plantel de indígenas, como sugere o procurador do Conselho de São Paulo, em 1623, Luis Furtado, ele mesmo morador e proprietário nas proximidades de Nossa Senhora da Conceição.

Furtado denunciou Garcia Rodrigues, o moço, que impedia o livre trânsito no antigo caminho real, que era utilizado pelos Guaramimis e pelos moradores da vila que negociavam com eles.

Além disso, a via era usada para a romaria a Nossa Senhora da Conceição, o que denota já aforça do culto religioso reservado àquela capela.Segundo a denúncia, o dito Rodrigues tratava mal os nativos e confiscava os bens trazidos por eles.

O pior é que parecia um negócio de família. O cunhado de Garcia era justamente Lourenço Siqueira, que praticava os mesmos atos em outro caminho que os índios tentaram abrir como alternativo. Lourenço era já foragido da justiça, e parecia participar da invasão das terras indígenas, denunciadas pelo mesmo procurador, na mesma sessão, que mandava os moradores tirarem as próprias criações de animais das terras dos índios Guaramimis (ACVSP,v. 3, 12/08/1623). Curioso ressaltar que Garcia Rodrigues era filho bastardo, mameluco, de Antonio Rodrigues Velho, comprado ainda garoto e alforriado somente quando da morte do pai,em 1616 (I&T, 11: 47-53).
[Terras, ouro e cativeiro: a ocupação do aldeamento dos Guarulhos nos séculos XVI e XVII, 2016. José Carlos Vilardaga. Página 53]

Muita gente já leu o interessante livro "A Estrada do Sol", escrito por Victor Von Haagen, por sinal casado com uma professora brasileira. A Estrada do Sol era uma via construída pelos incas, de largura reduzida, em geral de 1 metro a 1 metro e meio muitas vezes, quando em terrenos mais moles, calçada de lages pequenas.As subidas dos morros era feita por mini-degraus, tão suaves que até cavalos podiam utilizar-se deles. (Araçoiaba e Ipanema, 1997. João Monteiro Salazar. Página 145)

Lê-se, no útil Dicionário Geográfico do Brasil (I, 309), que, no século XVIII, os jesuítas fizeram abrir um caminho, inteiramente calçado, que ia de São Vicente à planície de Piratininga; e que Mem de Sá, encantado com a beleza desse trabalho, deixou-se dominar pelos padres da companhia de \jesus, e que foi devico a isso que na ocasião ordenou a destruição, para agradar-lhes, da vila de Santo André. (“Viagem à provincia de São Paulo e Resumo das viagens ao Brasil, provincia Cisplatina e missões do Paraguai”. Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853). Páginas 209 e 2010) [0]

Em 1549 Hans Staden: suas viagens e captiveiro entre os selvagens do Brasil / Teodoro Sampaio "O Tupi na geografia nacional".

Calisto da Mota e ... da Mota – 1637 – em Caucaia, caminho para o mar, cortando o Jeribatiba indo para o mar nas cabeceiras de Gaspar Conqueiro, Cornélio de Arzão e Damião Simões.

Caucaia - Serra, entre os municípios de Cotia e de Una (Ibiúna); no estado de São Paulo, nas cabeceiras do Sorocá-Mirim, um dos afluentes do Rio Sorocaba.Caucaia - Ribeirão do Estado de São Paulo, afluente do Rio Vargem Grande, tributário do Sorocá-mirim. (Página 96)[0] “Supplemento aos apontamentos para o diccionario geographico do Brazil”, 1935. Alfredo Moreira Pinto

Entre estes, os mais notáveis são: o que da aldeia de Imbohy (ou Mboy) e Santo Amaro se dirigia a Itanhaém, conhecido por Caminho do Gado, do qual as sesmarias do tempo de Martim Afonso e os velhos documentos da Câmara daquela vil nos dão notícia.

Essa antiga "estrada" foi ainda melhorada, após a Independência, pelo engenheiro Porfirio, a mandado do governo provincial; mais tarde, 1885, o deputado dr. Cunha Moreira, residente e proprietário em Itanhaém, por verba votada pela mesma Assembléia Provincial, mandou também melhorar o caminho da serra, desde o alto até o Porto Velho, à margem do Rio Branco.Foi por esse caminho do mar, de Itanhaém, que o célebre caudilho, Bartholomeu Bueno de Faria, súdito da capitania de Itanhaém, residente em Jacareí, desceu em 1710, com o seu troço de índios e tropas de muares para tomar a Praça de Santos e levar o carregamento de sal, para abastecer as povoações do interior, como é bem conhecido. Foi ainda nessa mesma "estrada", perto de Praia Grande, que a escolta, vinda de Santos, o prendeu - oito anos após o crime por ele praticado [65].

E ainda por este "caminho do gado", que os moradores do ALto da Serra, do distrito de Santo Amaro e Itapecirica, desciam e descem, com animais, para Conceição e Praia Grande.

No meio da praia de Peruíbe (Paraná-mirim) existe ainda um caminho de penetração, partindo do porto de Piaçaguera (porto velho), que se dirigia para o sertão, em rumo de Noroeste, conforme se nota no mapa geral da Comissão Geográfica, dessa região de Itanhaém.Este "caminho velho" faldeava as serras do Bananal e Cahêpupú até o entroncamento com a cordilheira marítima (tapera do Índio Roque), dirigindo-se dali para os sertões de Sorocaba, Araçariguana, Araritaguaba etc. Era nessa região, cortada pelos dois caminhos - do gado e da aldeia velha (Paraná-mirim) - que estavam situadas as minas de Araçoiaba e as legendárias terras auríficas de Botucavarú, Lagoa Dourada e outras, das quais os aranzéis (roteiros antigos) nos dão notícias.
[Capitanias Paulistas, 1927. Benedito Calixto]

Achava-se instalada a fábrica à beira-rio; o combustível era facilmente transportado; a mina estava à porta e, os produtos acabados, descendo o Jeribatuba, encontravam logo o mercado de Santos, ou subindo pela estrada antiga melhorada, ao que se diz, por Anchieta, das vilas acima da Serra do Cubatão [O Observador: Econômico e Financeiro, 08.1949. Página 59]

Esse caminho era o divisor de águas que nasciam na Serra do Mar e desciam por ela. Na orografia da Serra do Mar, "mogy", ou "mogy" é nome encontradiço de "rio que nasce junto a Cubatão", denominado-se o vale de "Mogi". [Prof. Dr. Armando Sérgio da Silva, Secretário Municipal de Educação e Cultura de Mogi das Cruzes]
[0] 1° fonte: 30/07/2023 06:10:36
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