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Cubatão
22 de agosto de 156709/04/2024 08:05:48

“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”
Data: 01/01/1886
Créditos: João Mendes de Almeida (1831-1898)
Página 387

Cubatão não teve propriamente uma fundação regular. Não só porque para a sua origem não concorrem os elementos que distinguem a fundação deliberada de uma povoação, mas também, e principalmente, porque o seu aparecimento foi um fator de ordem geográfica, econômica e fiscal. Um porto, um caminho e um posto fiscal foram as causas que deram origem a Cubatão. Os ranchos à beira d’água, o “portogeral”, a Alfândega, o trilho do índio e, mais tarde, o “caminho do mar” foram as causas primordiais que deram motivo à existência desta cidade.

Entretanto, há quem atribua a João Ramalho a fundação de Cubatão, em época muito anterior a vinda de Martin Afonso de Souza para o Brasil. O vocábulo “Cubatão” significa em hebraico “que precipício” (k’ bataon). O primeiro documento que acusa a existência oficial de Cubatão foi o ato do donatário Martim Afonso de Souza, concedendo carta da sesmaria a Rui Pinto em 10 de fevereiro de 1533.

Por morte de Rui Pinto, suas terras foram herdadas por seu pai, Francisco Pinto o “Velho”, que as mandou vender em 1550. As outras sesmarias foram cedidas a Francisco Pinto, cavaleiro da Casa Real, irmão de Rui Pinto, que as teve confirmadas em 17 de setembro de 1537; uma outra a Antonio Rodrigues de Almeida, fidalgo da Casa Del Rei, em 22 de agosto de 1567.

Ao sul do rio Cubatão foram cedidas terras a colonos de menos projeção, tais como: Cap. Gonçalves de Araújo, Diogo de Unhate, Simão Manoel de Queiroz, José Correa Leme, Cap. Pedro Guerra e outros.

Em 19 de fevereiro de 1803, por uma portaria, o Capitão General e Governador da Capitania de São Paulo, Antonio José de França e Horta, ordenava a transferência do povoado da margem do rio Cubatão. A nova povoação ou freguesia seria estabelecida entre os rios Capivari e Santana. Em 22 de agosto de referido ano, o mesmo Governador autorizava a Câmara de São Vicente a publicar em edital convidando famílias de Iguape para virem povoar as terras de Cubatão. Em 12 de agosto de 1833, a regência, em nome do Imperador, sancionava a Lei 24, que elevava o “Porto de Cubatão”, abreviado para “Cubatão”, à categoria de Município, desmembrando-se do município de São Paulo. Por motivos desconhecidos o município criado por essa Lei não foi instalado.Pela Lei Provincial 167, de 1 março de 1841, Cubatão era incorporado à cidade de Santos. O Distrito de Paz de Cubatão foi criado pela Lei 1871, de 26 de outubro de 1922. a primeira vez que foi ventilada a idéia de se elevar Cubatão à categoria Município foi a 28 de fevereiro de 1930, pelo jornal pelo jornal que se publicava no Distrito, “A Voz de Cubatão”. Em princípios de abril de 1948, era constituída em Cubatão uma comissão para tratar da elevação da cidade à categoria de município. Em 17 de outubro de 1948, realizou em Cubatão, um plebiscito de consulta à opinião popular, sobre a conveniência ou não de desmembramento do Distrito de Cubatão do Município de Santos. Foi a 24 de dezembro de 1948 que o então governador de São Paulo, Dr.Ademar de Barros, promulgou a Lei n° 233, apresentada na Assembléia pelo Dr. Lincoln Feliciano. Essa lei fixava o “Quadro Territorial e Administrativo do Estado” a vigorar no qüinqüênio 1949-53. De acordo com esse diploma legal, Cubatão era elevada à categoria de município em 1° de janeiro de 1949, sendo administrado pelo Prefeito de Santos até a eleição e posse dos seus dirigentes. Em 09 de abril de 1949, foram empossados os primeiros dirigentes do novo município.Evolução AdministrativaFundação: 1533, pelo Sr. João Ramalho
Cubatão

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Comunicava o Rei D. Manoel a seus sogros, Fernando e Izabel de Espanha o sucesso da segunda viagem á índia, por seu almirante Pedro Alvares Cabral, dizendo no que se referia ao Brasil, o seguinte: “...O dito meu capitão partiu com 13 naus, de Lisboa, a 9 de março do ano passado, e nas oitavas da Pascoa seguinte chegou a uma terra que novamente descobriu, á qual colocou nome de Santa Cruz, na qual encontrou gente nua como na primitiva inocência, mansa e pacifica; a qual terra parece que Nosso Senhor quis que se achasse, porque é muito conveniente e necessária para a navegação da índia, porque ali reparou seus navios e tomou água; e pela grande extensão do caminho que tinha de percorrer, não se deteve afim de se informar das cousas da dita terra, somente me enviou de lá um navio para me noticiar como a achou.
Carta do rei dom Manuel, datada de Sintra, anunciando aos príncipes católicos o descobrimento da terra de Santa Cruz, por Pedro Álvares Cabral

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É por demais conhecido o fato de que toda a empresa marítima portuguesa foi expressa pelos contemporâneos em linguagem religiosa e, mais ainda, missionária. Os contemporâneos nos dão a impressão de que, para eles, o maior acontecimento depois da criação do mundo, excetuando-se a encarnação e morte de Jesus Cristo, foi a descoberta das índias.
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erro registros
“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX
Data: 01/01/1886
Créditos: João Mendes de Almeida (1831-1898)
Página 388


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