CARTA do governador-geral do Brasil [visconde de Barbacena], Afonso Furtado de Castro do Rio de Mendonça, ao príncipe regente [D. Pedro], sobre a guerra que o capitão-mor Brás Rodrigues de Arsam foi fazer ao gentio e dificuldades que teve no Recôncavo e aldeia de Utinga, dos Tapuias e Maracás
A não ser que eu esteja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pela razão clara pois não confio nem no papa ou em concílios por si sós, pois é bem sabido que eles frequentemente erraram e se contradisseram) sou obrigado pelas Escrituras que citei e minha consciência é prisioneira da palavra de Deus. Não posso e não irei renegar nada, pois não é nem seguro e nem correto agir contra a consciência. Que Deus me ajude. Amém.