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Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I
188904/04/2024 23:30:05

Braz Cubas
Data: 01/01/1907
Créditos: Francisco Corrêa de Almeida Moraes
Página 12

Vida do Padre Estanisláo de Campos, Sacerdote na província do BrasilEsta biografia foi escrita em Roma em 1765. A presente tradução portuguesa, que fazemos, vai impressa com a ortografia fônica, de que usamos, como o permite o Instituto. T. Alencar Araripe.

2. Seus progenitores (para de mais alto buscarmos a sua geração) procedem da Espanha e da Bélgica, naquele tempo sujeita ao rei da Espanha, pelo motivo que agora exporei.

Felipe de Campos Banderborg [Vida do Padre Estanisláo de Campos, Sacerdote na província do Brasil, 1765. Páginas 5 e 6. Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Páginas 667 e 668 do pdf]

1. Batizado de Gaspar de Brito Freire, na sé a 13 de julho de 1595. Padrinho o governador D. Francisco de Souza.
2. Batizado de Francisco de Brito Freire a 5 de abril de 1605. Padrinho o governador D. Francisco de Souza. [Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Página 111]

[Historia de uma viagem feita á terra do Brazil. Jean de Léry (1534-1611). Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Página 837 do pdf]

Assim Nicoláo de Villegagnon, antes de partir de França, prometeu a alguns honrados personagens, que o acompanharam, que estabeleceria puro serviço de Deus no lugar em que residisse, e depois de prover-se de marinheiros e artistas, que trouxe consigo, no mês de maio do dito ano de 1555, saio ao mar, onde sofreu muitas tormentas; mas enfim, não obstante todas as dificuldades, em novembro seguinte chegou ao dito pais.

4. Chegado ai, desembarcou e tratou primeiramente de alojar-se em um rochedo na embocadura de um braço de mar ou rio d´água salgada, chamado pelos indígenas Guanabára, o qual (como lugar competente descreverei) fica aos 23 graus além do equador, isto é, quase debaixo do trópico de Capricórnio; porém as ondas do mar dali o expeliram. [Vida do Padre Estanisláo de Campos, Sacerdote na província do Brasil, 1765. Páginas 116 e 117. Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Páginas 838 e 839 do pdf]

17. Deixando porém agora por um pouco os nossos Tupinambás em sua magnificência medrar, e gozar do passatempo, que sabem procurar, cumpre ver si suas mulheres e filhas, que chama cunhan ou quoniam, e Maria em alguns lugares, depois que os Portugueses os visitam andam bem mais ornadas e ataviadas. [Vida do Padre Estanisláo de Campos, Sacerdote na província do Brasil, 1765. Páginas 188 e 189. Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Páginas 952 e 953 do pdf]

21. Quando adiante tratar do casamento dos selvagens, direi como os seus filhos vestem-se na infância; mas a respeito dos meninos acima de três ou quatro anos, tinha eu grande prazer em ver os rapazes, a que chamam curumirim, os quais, nadegudos, gorduchos e... [Vida do Padre Estanisláo de Campos, Sacerdote na província do Brasil, 1765. Página 191. Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Página 965 do pdf]

Todavia uma e outra farinha é boa para papas, a que os selvagens chamam mingáo ou mingual, principalmente quando a dissolvem em caldo gordo, pois torna-se então granulada como arroz e assim preparada é de ótimo sabor. [Vida do Padre Estanisláo de Campos, Sacerdote na província do Brasil, 1765. Páginas 195 e 196. Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Páginas 969 e 970 do pdf]

A circunstância, porém mais admirável e digna de grande consideração nestas raízes do aipim e da mandioca da nossa terra do Brasil é a multiplicação delas. Pois os ramos são quase tão moles e frágeis como bouceiras, basta quebrá-las e enterrá-las bem no chão, para sem mais cultura alguma termos grossas raízes no fim de dois ou três meses.

E creio (aliás contra o que eu dissera na primeira edição desta história, onde eu distinguia duas coisas, as quais todavia, quando pensei bem, reconheci fazerem uma só), que este avati dos Americanos é o que o historiador indiano denomina maiz, o qual, conforme ele refere, serve também de trigo para os índios do Peru: e eis aqui a descriçao, por ele apresentada. [Vida do Padre Estanisláo de Campos, Sacerdote na província do Brasil, 1765. Página 197. Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Página 971 do pdf]

Antes porém de chegar ai peço-vos (sem que eu todavia aprove o vício), que seja-me permitido á maneira de prefácio dizer: - Fóra alemães, flamengos, soldados de infantaria, suíços e todos quantos fazeis bródios e bebedeiras ca em nossa terra; por quanto, depois de saberdes como os nossos Americanos se desempenham no oficio, confessareis, que nada entendeis da matéria em comparação deles; por isso cumpre, que neste assunto lhes cedaes a preeminência. [Vida do Padre Estanisláo de Campos, Sacerdote na província do Brasil, 1765. Páginas 201. Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Página 993 do pdf]

Cavalos [Vida do Padre Estanisláo de Campos, Sacerdote na província do Brasil, 1765. Páginas 202. Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Página 994 do pdf]

18. Igualmente ou bebam pouco ou muito, além do que já disse, convém acrescentar, que como não sofrem de melancolia, costumam congregar-se todos os dias para dançar e folgar nas suas aldeias. Os mancebos casados tem a singularidades de adornarem-se com um desses grandes penachos, a que chama arasoia. [Vida do Padre Estanisláo de Campos, Sacerdote na província do Brasil, 1765. Páginas 203. Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Página 995 do pdf]

Convém advertir, que os selvagens chamam a água doce uh-ete, e a água salgada uh-eeu. Está é uma dicção, que eles pronunciam na garganta, como os Hebreus fazem com as letras, que denominam guturaes, e era para nós a mais penosa de pronunciar entre todas as palavras do idioma indígena. [Vida do Padre Estanisláo de Campos, Sacerdote na província do Brasil, 1765. Páginas 205. Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Página 989 do pdf]

Assim fazem com os peixes, quando os têem em grande porção, principalmente da espécie denominada piraparatí, que são verdadeiros sargos, de que adiante falarei; e depois de os secarem bem, os reduzem a farinha. [Vida do Padre Estanisláo de Campos, Sacerdote na província do Brasil, 1765. Páginas 207. Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Página 991 do pdf]

Ora, com estas duas espécies de aves domésticas os nossos selvagens alimentam domesticamente adens,a que chamam upeca; como porém míseros Tupinambás têem arraigada na cabeça a louca opinião de que, se comessem deste animal, que anda vagarosamente, isso os impediria de correr, quando fossem expulsos e perseguidos por seus inimigos, habilíssimos será quem os persuadir a provar dele: pela mesma razão abestem-se de todos os animais, que andam com lentidão, e até de peixes, como arraia e outros, que não andam com rapidez.

3. Quanto as aves silvestres, apanham-se nos bosques algumas do tamanho de capões, de três espécies, que os Brazilienses chamam jacutinga, jacupema e jacuassú, os quais todos tem a plumagem preta e parda; creio serem espécies de faisões, e por isso posso assegurar não ser possível comer melhor vianda do que a destes jacús. [Historia de uma viagem feita á terra do Brazil. Jean de Léry (1534-1611). Revista trimensal do Instituto Histórico e geográfico brasileiro, tomo LII, parte I, 1889. Página 217]

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