' O Guarani é um romance histórico escrito por José de Alencar, desenvolvido em princípio em folhetim. No dia 1º de janeiro de 1857 é publicado o capítulo inicial do romance no Diário do Rio de Janeiro, para no fim desse ano, ser publicado como livro, com alterações mínimas em relação ao que fora publicado em folhetim - 01/01/1857 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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O Guarani é um romance histórico escrito por José de Alencar, desenvolvido em princípio em folhetim. No dia 1º de janeiro de 1857 é publicado o capítulo inicial do romance no Diário do Rio de Janeiro, para no fim desse ano, ser publicado como livro, com alterações mínimas em relação ao que fora publicado em folhetim
1 de janeiro de 1857, quinta-feira. Há 167 anos
Ver Rio de Janeiro/RJ em 1857
12 registros
Peri existiu. O personagem principal de O Guarani é, segundo seu autor, um índio que representa verdadeiramente sua raça. Um texto do século XVI, que freqüentemente é identificado ao gênero dos relatos de viagem, auxilia José de Alencar na descrição do nativo:
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preferi guiar-me por Gabriel Soares que escreveu em 1580, e que nesse tempo devia conhecer a raça indígena em todo o seu vigor, e não degenerada como se tornou

O Guarani é um romance histórico escrito por José de Alencar, desenvo...
1 de janeiro de 1857, quinta-feira (Há 167 anos)
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2.

O referente da ficção é construído a partir de um elemento exterior ao relato: um texto cuja credibilidade repousa na certeza de que aquilo que foi visto pelo narrador é confiável. O romance de Alencar baseia-se em um tipo de documento que passou a ser definido, em um dado momento, como uma fonte histórica; neste caso, em um relato que reenvia o leitor a um tempo onde era possível ver a raça indígena tal como ela deveria ter sido na sua plenitude. Através dos olhos de Gabriel S. de Sousa, José de Alencar vê o índio em seu estado puro e não o índio corrompido pelo tempo, espécie de simulacro que impede uma ficção real3. A visão do outro no século XVI é, portanto, percebida como uma imagem verdadeira no século XIX.

Francisco Adolfo de Varnhagen, da mesma forma que José de Alencar, utiliza-se do relato de Gabriel S. de Sousa como uma possibilidade de acesso à realidade do Brasil do século XVI. Em 1851, em carta remetida ao Instituto Histórico Geográfico Brasileiro, Varnhagen apresenta o livro de Gabriel Soares como a obra “talvez a mais admirável de quantas em português produziu o século quinhentista, prestou valiosos auxílios aos escritos do padre Cazal e dos contemporâneos Southey, Martius e Denis, que dela fazem menção com elogios não equívocos”.

O padre Cazal, o poeta e historiador Robert Southey, o viajante naturalista Karl vonMartius e o viajante e literato francês Ferdinand Denis, alargam de uma maneira significativa as redes de recepção de um texto que, curiosamente, circulou quase dois séculos não somente sob um pseudônimo, mas com títulos e datas de publicações divergentes. Acrescente-se às circunstâncias de criação, produção e circulação do relato, o fato de o original ter sido perdido. [Quando um manuscrito torna-se fonte histórica: As marcas de verdade no relato de Gabriel Soares de Sousa (1587). Ensaio sobre uma operação historiográfica, Temístocles Cezar. Página 1]

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