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Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia n.º 22 (Consultado nesta data)
4 de setembro de 202224/04/2024 23:05:17

Índia brasileira usando roupa
Data: 24/04/2024


Suzana Dias se casou com Manoel Fernandes Ramos, um imigrante português em 1570 e lhe deu dezessete filhos, continua Metcalf (2005,p.40). [...] Em 1580, Manoel [...] seguiu o rio Tietê jusante algumas sete léguas a Oeste (cerca de 40 quilômetros). Lá ele alcançou uma Cachoeira dos índios conhecida como "paranaiba."9

Ele foi à procura de terras para reivindicar [...] E solicitou[sesmaria] ao governador [...] para as terras montanhosas em torno do rio.Manoel morreu alguns anos mais tarde, mas nesta área, sua esposa recebeu maistarde uma concessão de terras real, que se tornou o núcleo de um novoassentamento, Santana de Parnaíba".Para Metcalf (2005, p.41), os contornos básicos dessa família sugeremalgumas das estratégias de sobrevivência usadas por este povo [...] no final doséculo XVI. Uma vez que o planalto não estava preparado para a produção deaçúcar, (este povo) não procurou estabelecer um engenho de açúcar como seuscompatriotas fizeram em Pernambuco e Bahia. Em vez disso, ele queria florestavirgem, terras em que começar uma fazenda, trabalhou com seus escravosindígenas. Ele partiu para o interior para encontrar terrenos adequados. Assimentrou para a zona [...] fronteira entre o brasileiro desconhecido e a conhecidavila portuguesa de São Paulo. [...] Manuel Fernandes Ramos começou umprocesso de colonização que traria uma nova era para o mundo colonialportuguês. [...] Suzana Dias e seu filho construíram uma pequena capela,dedicada a Santa Ana perto das cachoeiras chamadas "paranaíba". A área cresceu[Página 4 do pdf]

como um local agrícola, usando os índios que viviam na aldeia vizinha deBaruerí, que foi fundada no início do século XVII e tinha uma população de 500ou 600 índios guaranis em 1612.11 „Em 1625, o assentamento de Santana deParnaíba foi grande o suficiente para ser elevada a vila que lhe deu o direito decriar seu próprio Municipal [Câmara] e encarregar-se do governo local doscolonos.12

A narrativa de Metcalf (2005, p.41) prossegue. Três anos mais tarde, em1628, Suzana Dias escreveu seu Testamento. Nele podemos perceber até queponto a colonização portuguesa tinha progredido durante o século XVI. Suzana,uma devota cristã, identificada com a sociedade portuguesa, apesar de sua mãeindígena e sua própria etnia mameluca.

Dela saberemos que ela usava roupas,que viveu em uma casa, que ela confessou a um sacerdote, que ela se casou emuma cerimônia cristã. [Podemos] supor dos nomes dos seus filhos que eles forambatizados por um sacerdote e na distribuição da Suzana de dote de casamento de suas filhas casaram-se segundo a doutrina cristã. Consciente de sua responsabilidade como uma mulher cristã no deserto [sertão] do Brasil, fundou uma capela. Mas em outros aspectos de sua vida, ela pode ter mantido costumesindígenas. Ela falou, sem dúvida, Tupi [guarani], a língua comum do planalto.Possivelmente ela dormiu em uma rede, embora sua vontade começa com a frase"doente na cama"; camas eram escassas e valiosas.13 „Muito provavelmente, suadieta seguia tradições indígenas, em vez de portuguesas. Em seu catolicismo,provavelmente também, penetrou vestígios de sua origem tribal, crenças esuperstições". [...] „Assim, Suzana Dias, como seu avô, João Ramalho, dividia-se(até aqui pg.41) entre um mundo português e outro indígena. Levar [viver] estaherança (tradição) dual, ela, com seu marido português, fez seu caminho para odeserto [sertão] brasileiro. Ao fazê-lo, ela começou a colonização da região àOeste de São Paulo". [...] Famílias descompensadas [desamparadas?] por suaincapacidade de criar plantações de açúcar, exploravam uma vasta fronteira.Essas ações, por sua vez, incentivaram a penetração do Oeste nos séculos XVII,XVIII, XIX.[...] Manoel Fernandes Ramos e Suzana Dias trouxeram a área quese tornaria Santana de Parnaíba, para a órbita do mundo colonial português e,11 Pasquale Petrone, "Os aldeamentos paulistas e sua função na valorização daregião paulistana: Estudo de geografia histórica," Tese de Livre Docência,Universidade de São Paulo, 1964.12 Mons. Paulo Florêncio da Silveira Camargo, História de Santana de Parnaíba,Coleão História, 15 (São Paulo: Conselho Estadual de Cultura, 1971), 29-43; SilvaLeme, Genealogia Paulistana, 7:224-258; John Monteiro, "São Paulo in theSeventeenth Century: Economy and Society," Ph.D. diss., University of Chicago,1985, 87-9013 Alcântara Machado, Vida e morte do bandeirante, Coleção Reconquista doBrasil, 8 (Belo Horizonte: Editôra Itatiaia, 1980), 69-76. página 5O uso costumeiro de mandar os filhos ao sertão obtém persistência degeração em geração. No testamento de Domingos Fernandes, em 24 de janeiro de1653, ele declara que mandou os filhos Tomé e Felipe ao sertão, ‘donde trouxerammuitas peças, das quais Tomé levou 12 para casa e aos demais dei menos’.18No tocante às filhas desta “família fundadora”, em que Metkalf (1990,283-304) menciona que elas ficavam com a maior parte da riqueza como dote paraos genros, Custódia Dias casou-se com Geraldo Beting, o mineralogista alemãode Geldres que vem a São Paulo na equipe solicitada por D. Francisco de Sousa.Mas foi assassinado pelos paulistas quando retornava de uma de suas pesquisascom muitos metais da região de Sabarabussu do Rio das Velhas, entre 1610-1611.Isto mesmo!

Desde 1602, com a jornada que fez Nicolau Barreto e atingiu as imediações de Pitangui, os sertanistas da Serra Acima já sabiam onde se encontrava o ouro do Sabarabussu. Um dos motivos da morte de D. Francisco de Sousa, registrado pela historiografia, desgostoso e depressivo, abandonado na sua casa na Vila de São Paulo, está ligado a este assassinato.

A outra filha de Suzana, Catarina Dias, casou-se com Antônio RodriguesVelho, o Araá, de cujo ramo provém o Velho da Taipa, de Pitangui, genro de Joséde Campos Bicudo, o Monteiro. Segundo seu testamento, em 1616, (Vol. 11, fls47 a 53,1616) Antônio Rodrigues Velho ‘a segunda vez foi casado com Joana deCastilho [com quem], teve seis filhos. [...] Cita os irmãos: Francisco RodriguesVelho (a quem nomeia testamenteiro e curador dos filhos), Garcia RodriguesVelho, o Padre Jorge Rodrigues, já então falecido’.19Da “Casa” de Suzana Dias, do clã dos Campos Bicudos, Maria Bicudo –moradora em Juqueri, Santana de Parnaíba, falecida em 1659, filha de AntônioBicudo Carneiro e de Izabel Rodrigues, mãe de Margarida Bicudo casada comFelipe de Campos Bander Borth – era casada com Manuel Pires. Este sertanistaconquistou no sertão muitos gentios bárbaros que, sendo batizados se tornarampeças administradas trabalhando na agricultura, sob a doutrinação do primeirofilho, Padre Estevão Rodrigues da Companhia de Jesus.20Em seu testamento, como foi se tornando tradição, também Maria Bicudo‘declarou que mandou o filho Salvador para o sertão com sete negros (grifomeu)[...]. Deixou terça para sua filha Margarina Bicudo casada, em 1643 em S.Paulo, com Felipe de Campos Bander Borth e para Isabel Bicudo casada comFrancisco de Arruda Sá’.21 Este, com sesmaria em Itatiaiuçu, era tesoureiro dosquintos nas Minas22, no período anterior a Guerra dos Emboabas.

O fruto destes apresamentos, deslocando indígenas de seu habitat natural, promoveu uma extensão de terra chã, inabitada, cujos campos aos poucos se tornaram povoados e a área identificada como Serra Acima, região central do estado à 90 léguas da Vila de São Paulo, onde os Campos Bicudos estabeleceram fazendas de criação de gado dentre elas a da Boa Vista de Votucatu ou Hubutucatu. Para frei Estanislau de Campos Bicudo, administrador jesuíta dos índios guaranis dali desalojados, preados por seus irmãos e tios, portanto, "conhecedor da língua dos gentios", segundo Delmanto (1995, p.16-17) era esta a grafia e o significado de IBITICATU (Ibiti – serra; Catu - grande ou boa). Eram campos agricultáveis e de excelente aguada para o gado, junto à margem direita do Rio Guayary, até o rio Paranapanema, continuando até às matas do Morro Ubatuabaré (Ubatuba, Avaré), englobando terrenos da Serra de Botucatu. Estes campos margeavam a estrada de Peabiru, onde se formaram também as trilhas que conduziam os sertanistas da “Casa” de Suzana Dias às Missões Guaranis dos rios Paranapanema e Iguaçu, às Sete Quedas e ao Paraguai. [Páginas 8 e 9 do pdf]

o controle efetivo da mão de obra indígena e das terras, que muitas vezespertenciam aos próprios índios submetidos ao aldeamento (ANDRADE,2011, p.274).A prática de fundar uma capela é necessária para colocar os indígenasvencidos em guerra em aldeias para serem doutrinados por um padre, que para istoprecisa de uma capela, modelo este, tal como, as frentes militares de D. Franciscode Sousa (1601) forçando que “descessem da serra ou do sertão” e vivessem emaldeamentos no litoral, sob a administração e doutrina dos jesuítas, e seriamusados como defesa militar e mão de obra.A “Casa” de Suzana Dias, da Vila de Santana de Parnaíba gerou também atradição de enviar o primogênito e até o segundo filho para colégios da Companhiade Jesus, em São Paulo ou na Bahia. Os jesuítas para tanto, recebiam patrimônioem terra, gado, peças indígenas, tecidos para alfaias, joias sacras.Foram dois os religiosos do núcleo familiar de Felipe de Campos BanderBorth e sua mulher Margarida Bicudo. A eles coube manter a administração dosaldeamentos indígenas fruto da preação de seus familiares.Felipe de Campos, “natural da cidade de Lisboa, nascido no Bairro Altona rua da Barroca, freguesia do Loretto, filho legitimo de Francisco de[Bander Borth] e de sua mulher Antônia de Campos”, faleceu emItapecirica, freguesia de Santo Amaro. Em seu testamento, de 1-12-1681, nomeou doze filhos havidos de sua mulher Margarida Bicudo,que tinham então os seguintes estados:1. Phelippe de Campos, padre2. Estanislau de Campos, padre da Companhia de Jesus (P.COMPARTILHAR).

Felipe de Campos Bicudo tornou-se presbítero em 1671, sendo o primeiro vigário de Itu, antes na doutrinação dos apresamentos guaranis de seus irmãos. Em idade avançada dirige-se para Pitangui, ali chegando entre 1719-1720, pois era necessário o trabalho de cristianização dos índios subjugados do Sertão do São Francisco pelo seu irmão José de Campos Bander Borth.

Somente através desta doutrinação, se justificaria a instituição do patrimônio, em 16 de junho de 1725, da Capela da Penha de Pitangui, da Capitania Real de Minas Gerais, dez anos depois da criação da Vila.

Não confundir com a Capela de Pitangui, a dos “Campos Gerais de Parnaguá da Coritiba” (Paraná), cujo santo de devoção era Santa Bárbara, a protetora dos mineradores. Em 1710, era um oratório da Capitania de São Paulo e das Minas do Ouro onde um jesuíta catequizava os índios aldeados. Ali, PedroTaques de Almeida, falecido em 1713, criava gado para abastecer as Minas doOuro, o que já fazia seu filho José de Góis Morais desde 1705. Em agosto de 1727, conforme se encontra registrado no Cartório Borges de Castro (SP), ele faz adoação aos jesuítas da Sesmaria do Itaiacoca, também denominada de FazendaPitangui, denominação que se espalha pelos sertões, através dos guaranis, peçasdos sertanistas.Estanislau de Campos Bicudo, segundo filho de Felipe de Campos BanderBorth, após o falecimento da escolhida para se casar, segundo o Padre Pompeu deAlmeida se torna ‘jesuíta pela Companhia de Jesus da Bahia’, onde foi reitor. EmSão Paulo, tornou-se amigo do Gov. Rodrigo César de Menezes, que não tomavanenhuma decisão sem antes consultá-lo.Necessitando seus irmãos e tio, Manoel de Campos Bicudo de quemcontinuasse a obra evangelizadora aos muitos indígenas que se encontravam emsuas fazendas espalhadas em enormes extensões de terra deles desapropriadas,idoso, Frei Estanislau de Campos Bicudo passou a viver no Colégio dos jesuítasde São Paulo, quando lhes são repassadas estas sesmarias.Andrade (2002, p.90), em sua tese de doutorado, promulga que o fato dossertanistas, principalmente os paulistas se apresentarem como devotos católicos,levando capelães nas entradas ou instituindo lugares sagrados, relacionava se àssuas obrigações de reduzir (ou submeter) os índios ao cristianismo, legitimando aadministração destes trabalhadores, e às disposições tradicionais de recomendaros descobertos às próprias invocações de santos.Baseando-se em Metcalf (1992,70) ele acrescenta que esta ‘prática sertanistade fundar capelas procurava manter na família a administração do seu patrimônioe rendimentos’ tornando-se ‘uma das estratégias de apropriação estável de terras(agrícolas ou minerais), de capital e de trabalho, evitando-se ainda neste caso afragmentação da divisão da herança, nas fronteiras da colonização dos senhoresdo planalto paulista. As terras patrimoniais podiam ser arrendadas aos coloniaiscom o objetivo, a princípio, de manutenção dos ofícios religiosos.Estas reflexões do Dr. Francisco Eduardo de Andrade (UFOP)comportam os ‘comportamentos e atitudes’24 que os Campos Bicudos tiveram noinício da colonização das Minas de Pitangui. Em um primeiro momento, chegaramcom a imagem de Nossa Senhora da Penha e com devoção familiar a colocaramem uma ermida doméstica. Não lhes bastando os guaranis da Serra de Botucatu,preia do Bander Borth, partiram seu filho José de Campos Monteiro e seu tiopaterno Gervásio de Campos, o genro do primeiro, Antônio Rodrigues Velho, oda Taipa, para buscar os índios do sertão do São Francisco e assim constituir opatrimônio e reivindicar as sesmarias nas terras deste desalojamento indígena.No início do século XVII, Antônio Bicudo, irmão de Maria Bicudo,cunhado de Felipe de Campos Bander Borth, para reconhecimento territorial e apreação indígena, fez as primeiras descrições dos campos e matas dos guaranis, entre os rios Guareí, Paranapanema, Tietê, morros da Serra de Botucatu ecabeceiras do rio Pardo. Ganhou destaques quando em 1620, ‘faz sua primeiraentrada pelo sertão de São Paulo, aprisionando e matando índios, percorrendo azona sudoeste da Serra de Botucatu e as cabeceiras do Rio Pardo’. Posteriormente,em 1628, realizou as jornadas de ‘destruição dos aldeamentos jesuíticos noParanapanema com Manuel Preto e Raposo Tavares’.As primeiras terras fruto das desapropriações dos homens da “Casa” deSuzana Dias começam a serem concedidas em sesmarias já no início do seculoXVII. Celso Prado cita a carta de sesmaria concedida em 10/11/1609, pelo Condeda Ilha do Príncipe, por seu procurador Thomé de Almeida Lara, sendo aqueledonatário da Capitania de São Vicente a João de Campos e ao seu genro AntônioRodrigues:[...] seis legoas de terras no districto da villa de Nossa Senhora da Ponte(Sorocaba), na paragem denominada Ribeirão de Tatuí, com todos oscampos e restingas para pastos de seu gado, como também Tatuí-mirimthé o Canguera, com largura que tiver, com mais trez legoas em quadrano Tatuí - guassú e Canguary, trez legoas para o caminho de Intucatú,seis legoas correndo paraguary abaixo para a parte do Paranapanema,com condição de pagar os dísimos a Deus Nosso Senhor dos productosque dellas colherem (PRADO, Celso in razias.blogspot.com.br‘Estas terras viriam pertencer a José de Campos Bicudo (o Bander Borth,observação minha), nascido em Parnaíba no ano de 1657’, portanto o pai de Joséde Campos Bicudo, o Monteiro. Foram estas terras, citadas por Padre Castanho,obtidas certamente por herança as quais em 1724 aparecem doadas aos inacianos,‘os padres do Convento do Carmo de Itu e de São Paulo, para o estabelecimentodas fazendas - Paiol, Capela Velha e Santo Ignácio, ligadas, respectivamente, àsorigens de Tatuí, Guareí e Botucatu’. Citação de Celso Prado, segundo Aluísio deAlmeida, pseudônimo do Monsenhor Luís Castanho de Almeida (1976, p.138).25Como visto, a reprodução desta prática é uma estrutura de longa duração,tão contínua que perdurou até o século XVIII, por mais de duzentos anos. Nelaencontramos a sustentação teórica para considerar que toda a geração de SuzanaDias, como os descendentes dos Campos Bicudos que partiram de Itu, rumo Oeste,para as Minas de Pitangui, e se fizeram no século XVIII, “família fundadora” doarraial das Minas de Pitangui. Prearam índios para frente de trabalho namineração, para a lavoura, para a criação de gado e defesa bélica na conquista dosertão do Rio São Francisco e constituíram capela com patrimônio.Como “rezava a tradição”, para constituição deste patrimônio entre 1711e 1714, Antônio Rodrigues Velho e José de Campos Bicudo ou Monteiro. [Página 286, 287 e 288]

Mas, chego à conclusão de que as práticas sertanistas da “Casa” de SuzanaDias ocorreram em todos seus pormenores, quando nas Minas de Pitangui,chegaram os Campos Bicudos de Itu, já freguesia de Santana do Parnaíba: osirmãos José de Campos Bander Borth (o viúvo), Bernardo, Gervásio e Feliciano(na dúvida), o filho José de Campos Bicudo ou Monteiro e Antônio RodriguesVelho e sua mulher Margarida Bicudo.Trouxeram junto uma imagem de Nossa Senhora da Penha e com devoçãofamiliar a colocaram em um nicho para posteriormente erigirem um oratórioermida, como de fato o transformaram em ermida doméstica ao fundar-se a“Capela e Casa chamada de Taipa”, nas lavras do Batatal. Instituído o localsagrado como era tradição, partiram para a conquista do indígena. Neste empenho,um destes familiares se formalizaria como padroeiro, uma das principaispremissas do padroado, efetivando a cristianização dos indígenas subjugados,tornando legítimo o seu trabalho escravo, como peça administrada.Assim, obrigados por tal tradição, partiram em busca do seu remédio, a mãode obra para a fábrica da mineração, da lavoura e do gado e para obtenção demercês e concorrerem à fidalguia, também procuram novas minas para o ErárioReal. Embrenham-se no Sertão do Rio São Francisco da América Espanhola:‘tendo principalmente para as suas cabeceiras, colheram por único fruto de suasexplorações uma numerosa emigração de índios que domesticados e instruídosaumentaram o número de braços laboriosos’.Por direito de conquista estas se tornaram posses da “família fundadora”,‘uma das estratégias de apropriação estável de terras (agrícolas ou minerais), decapital e de trabalho’ e por consequência a mercê real com a obtenção das

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