Em 1596, sucedeu um caso grave que veio a colocar os nativos em contato mais direto com os Jesuítas, que os mesmos nativos já conheciam, ou por ouvir falar, ou pelas suas idas a São Vicente. Indo ao porto dos Carijós um navio, apanhou desprevenidos os nativos e levantou âncora, trazendo a bordo uns 70, entre os quais Caiobig, irmão do principal Facaranha. Chegados a São Vicente, estranharam o fato os moradores. O Capitão da terra e o Provedor meteram nisso a justiça e obrigaram o capitão do navio a ir restituir os nativos as suas terras, para senão quebrarem as pazes ou, melhor, para se restaurarem, pois com isso ficavam quebradas.
Não se atrevia ele a ir "sem levar Padres a cuja sombra fossem melhor recebidos e andassem mais seguros". Foram os Padres, Agostinho de Matos e Custódio Pires. A 27 de novembro de 1596, saíram de São Vicente; e a 4 de dezembro, chegaram a "um porto chamado Laguna de los Patos por razão de uma alagoa que junto dela está em que andam muitos patos, os quais não somente dão apelido ao porto, mas também aos mesmos Carijós, que por outro nome se chamam Patos e teem suas Aldeias de vinte para trinta léguas afastadas deste porto". Os Padres arvoraram em terra uma cruz, e junto dela construíram uma igreja. E logo "os Portugueses entregaram os nativos que traziam, e a gente começou de concorrer de muitas léguas a ver os Padres.
Houve principal que veio obra de duzentas. Estes abraçavam os Padres com muitas lágrimas e outros sinais de amor, pedindo quisessem morar entre eles ou ao menos tornar lá cedo; porém não foi possível efetuar-se, porque, como não há entre eles povoação de Portugueses, não é seguro fazermos ali morada". [Carta de Pero Rodrigues, da Baía, 01.05.1597. Historia da Companhia de Jesus no Brasil, 1938. Serafim Soares Leite (1890-1969). Página 325]
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