1° de fonte(s) [26504] Carta reducida que comprehende los reconocimentos practicados por las primeiras y segundas Subdivisiones Españolas y Portuguesas de los Señores Dn. Jose Varella y Ulloa Comisario Principal Director, Dn. Diego de d´Abear, el Teniente General Luciano Sebastian Xavier da Vega Cabral da Camara, y el Coronel Francisco Juan Roscio en cumplimiento del Tratado Preliminar de limites de 11 [sic] de Octubre de 1777 Data: 1 de janeiro de 1843, ver ano (67 registros)
Alvaro Nunes de Vera Cruxexa de Baca empreendeu sua viagem por terra desde o Rio Ytabucu (imediato á vila de Santa Catarina, que deságua almar entre esta e o Rio São Francisco) para o qual envio algumas pessoas hasta um porto onde desembarcou e juntos un los que iam por terra prosseguiu sua viagem ao Paraguay e com mais de 500 homens entre ilustres cavaleiros, e soldados com vinte cavalos á lás 30 (...) chegou ao Yguaxú, ou Rio Grande de Curitiva que repaso três meses com muito trabalho por suas velocíssimas correntes (soi testigo ocular de extra ordinária velocidade de las aguas del Yguaxu, y los son também todos los Demarcadores de ambas épocas) caminho (...) jornadas mas, y fio con un gran Rio chamado Cativajiva, ou Ibaxiva mando harmar la Eraguam è hixo Hachudas Cunas Chuchillos, e (...) todo lo que era mui apreciable de los Indios gentios para cujo efeito levava (...) de ferro repartido en pedaços de quatro libras entre seus soldados
2° de fonte(s) [24504] “A cidade de São Paulo em 1900. Impressões de Viagem”. Alfredo Moreira Pinto Data: 1900, ver ano (63 registros)
Largos - Matriz, com um chafariz no centro e dos lados a matriz e os belos prédios do Sr. Antonio Xavier de Araujo, o primeiro prédio da cidade, e o do Sr. Francisco Grandino; Santa Cruz, de São Bento, com a igreja e o convento de São Bento; Frei Baraúna, com o jardim público; Independência, Santo Antonio, Municipal, Santa Gertrudes, Rosário, com a igreja deste nome e uma importante fábrica de calçados; Boa Morte, Santa Cruz, Assunguy, Supiriry e Cemitério.
3° de fonte(s) [24789] Supplemento aos apontamentos para o diccionario geographico do Brazil. Alfredo Moreira Pinto Data: 1935, ver ano (56 registros)
Itapucu - Barra de ferroCaucaia - Serra, entre os municípios de Cotia e de Una (Ibiúna); no estado de São Paulo, nas cabeceiras do Sorocá-Mirim, um dos afluentes do Rio Sorocaba.
Itapucú - Composto de itá-pucú, pedra comprida, rocha extensa, penha longa; barra de ferro (Dr. Theodoro Sampaio). O Dr. J. M. de Almeida, que escreve que também Itapucú, diz, em relação a cachoeira do rio Paranapanema: "Ytá-pucú, pedra larga. De ytá, pedra; pucú, larga".
Itapuvú. Lugar á margem direita do rio Sorocaba, ao Norte do município. É o mesmo Itapebussú. "Itapuví, diz o Dr. J. M. de Almeida, corruptela de Ytá-pé-ibiy, morro plano, baixo. De ytá, pedra, penha; "pé", plano, chato, "ibiy", baixo. Alusivo a ser esse lugar um planalto pouco elevado, vide "Itavuvú".
4° de fonte(s) [24775] “Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”. Sociedade Hans Staden Data: 1942, ver ano (90 registros)
No trecho da viagem até o Assunguí, o Dr. Moura faz enveredar a caravana pelo caminho tomado, 10 anos antes, por Cabeza de Vaca com seu grande séquito. Sobre essa expedição, iniciada em 29 de novembro de 1541 na foz do Itapocú, próximo da atual freguesia de Paratí, no estado de Santa Catarina, e levada a bom termo a 11 de março de 1542 em Assunção, existem melhores informações, visto que os pilotos de Cabeza de Vaca determinaram no caminho as posições como em alto mar.
5° de fonte(s) [24528] “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil Data: 1957, ver ano (98 registros)
De índio a índio, de tribo a tribo, de aventureiro a aventureiro, Martim Afonso veio a saber que a expedição de Pero Lobo – comandante dos 80 homens – havia sido completamente trucidada pelos carijós próximo à foz do rio Iguaçu no rio Paraná. Esse mau sucesso é narrado nos Comentários de Cabeça de Vaca à viagem que fez, por terra, de Santa Catarina a Assunção em 1541 (R.I.H.G.B. Vol. 56, pág. 218, Parte 1ª) e é ele confirmado num requerimento dirigido ao Capitão-Mor Jerônimo Leitão, a 10 de abril de 1585, pela Câmara de S. Paulo em que se refere à matança dos 80 homens de Martim Afonso (Livro de Atas, Vol. 1, pág. 276) Câmara que, sem a menor sombra de dúvida, não leu os Comentários de Cabeça de Vaca, e nem deles
6° de fonte(s) [25843] História da História do Brasil, 1979. José Honório Rodrigues Data: 1979, ver ano (113 registros)
Deste modo, o território a leste do rio Pequiri ou Pepiri, depois Peperi Guaçu, foi descoberto por paulistas e não por Cabeza de Vaca. O certoé que o Governo espanhol transmitiu dez anos depois a notícia de que Francisco Chaves e seus companheiros, que de Cananéia haviam seguido em direção do Paraguai, haviam sido trucidados pelos nativos nas margens do Iguaçu.
7° de fonte(s) [24485] Referências e teorias sobre o nome Itapocu. Correio do Povo, de Jaraguá do Sul. José Alberto Barbosa Data: 14 de julho de 1989, ver ano (74 registros)
O rio Itapocú, além da importância histórica, oferece um problema toponímico e geográfico.
O rio Itapocu assume grande importância histórica, particularmente para catarinenses e paranaenses. Já nos tempos pré-colombianos, era importante ramal do afamado e perlustrado caminho nativo do Peabiru. Com a vinda dos povos brancos, lusos e espanhóis, o Itapocu tornou-se logo uma das preferidas todas de acesso por terra do nosso litoral a Assunção do Paraguai e vice-versa. Pelo Itapocu entraram e saíram aventureiros, bandeirantes, viajantes, colonos, padres, nativos. A empreitada mais afamada, foi a expedição, em 1541, do Adelantado espanhol D. Álvares Nuñez Cabeza ded Vaca e sua enorme comitiva, logo após haver, em nome da Espanha, tomado posse da Ilha de Santa Catarina.
Entrementes, enquanto por aqui a frota esteve, seu piloto-mor João Sanches, natural de Biscaia, registrou para o rio o nome Itapocú (que Cabeza de Vaca anotou Itabucu). Deixou-nos a respeito afamada Carta-descrição relatanto tal visita. E Sanches traduziu o nome por Pedra Alta. A tradução todavia, é incompatível com o rio.
De qualquer forma o registro de João Sanches para o nome Itapucu e o de Cabeza de Vaca para a forma Itabucu (nasalização daquela) tem especial importância face a sua antiguidade, pois estiveram na foz do Itapocu em 1541, quatro décadas apenas a contar da descoberta do Brasil. E é notável que, mesmo com algumas variações registradas, o nome se manteve através dos séculos. (página 9)
Ytapucu também serve para a designação daquela mesma língua de pedra que o rio rompeu, pois compreende também a tradução por rocha comprida, rocha alongada. (página 10)
(Itapocu) Lembrando também a cachoeira, diga signficar "itá", pedra, poc. estalar e ú, grande ou seja pedra (onde a água) estrondeia grandemente. (Correio do Povo, de Jaraguá do Sul, 14.08.1989. José Alberto Barbosa. Página 11)
Ainda outra construção: "Ytá" (pedra rocha) mais "poca" (fender, rachar: fendida, rachada; estrondo, barulho) mais "ro" (ruir, cair, de "roara") mais "y" (rio, água), portanto, rio que faz ruir a rocha, fendida, rio que faz ruir rachando a pedra.
Pode haver correlacionamento com "Itapicuru". Deve provir de "Itapecuru", no qual "itape" é forma apócope de "itapeba" (pedra plana, pedra chata).
Em seguida, arrola numerosas pessoas e expedições que se utilizaram do caminho do Peabiru, indo por ele em várias direções: Cabeza de Vaca e comitiva (1541); Joahnn Ferdinando, de Assunção para Santa Catarina (1549); os campanheiros de Hans Staden em toda para Assunção (1551); Ulrich Schmidel (em 1553) do Paraguai para São Vicente; o Pe. Leonardo Nunes; os irmãos Pedro Correia e João de Souza, Mártires pacificadores dos carijós; Juan de Salazar Espinosa, Cipirano de Góés e Ruy Diaz Melgarejo (1556) com algumas senhoras e soldados; Diogo Nunes viajando para Paraguai e Peru; Braz Cubas e Luiz Martins (1562). (página 15)
9° de fonte(s) [27174] Articulando escalas: cartografia e conhecimento geográfico da bacia platina (1515-1628), 2018. Tiago Bonato, Universidade Federal do Paraná Data: 2018, ver ano (187 registros)
Sobre o caminho tomado pela expedição de Cabeça de Vaca ao deixar a costa catarinense rumo ao Paraguai também pairam algumas incertezas. Por mais que seja bastante comum na historiografia a afirmação de que o governador seguiu os passos que Aleixo Garcia dera duas décadas antes, seguindo pelo mesmo caminho, no relato de Pero Fernandez não há nada que comprove essa hipótese. Pelo contrário. [Páginas 251 e 252]
11° de fonte(s) [27334] A capela de Nossa Senhora da Conceição de Itupucu, consultado em 03.10.2022. Marcelo Meira Amaral Bogaciovas Data: 3 de outubro de 2022, ver ano (261 registros)
Investigação histórica sobre uma antiga capela, Nossa Senhora da Conceição, devoção que se comemora no dia 8 de dezembro de cada ano. Foi fundada em terras que ficavam ao lado do córrego Itupucu (também denominado Itapucu) e do rio Tietê, na antiga vila de Itu, em terras hoje pertencentes ao município de Porto Feliz, Estado de São Paulo. O instituidor foi o Capitão Jordão Homem Albernaz, em 1734; manteve-se em posse de sua família até 1794. Em 1835, quando se deu o fim dos morgadios no Brasil, encontrava-se praticamente em ruínas. Apesar de ter havido, ao longo dos séculos, intensa perda documental nos arquivos ituanos, tanto civis quanto eclesiásticos, foi possível elaborar uma longa sequência de proprietários das terras onde se situava a capela, desde meados do século XVII até os dias atuais.
Introdução
Por muitos anos (mais de vinte...) procurei saber a localização de uma capela denominada Nossa Senhora da Conceição de Itupucu, na antiga vila de Itu, Estado de São Paulo, existente nos séculos 18 e 19. Sabia de sua existência por documentos. Ironicamente, ao contrário do clássico, que é conhecer um prédio e procurar descobrir sua história, eu tinha um caso que era o contrário: conhecia a história de um prédio e procurava encontrar sua localização... Fiz algumas diligências aos sertões de Itu, inquirindo moradores da região: não consegui nada, absolutamente nada!... Ninguém jamais havia ouvido o nome Itupucu!..
Itupucu, em tupi, pode ser desdobrado em Itu + pucu. Itu significa cachoeira, ou salto. Pucú significa longo, comprido, extenso. Então, Itupucu (lê-se Itupucú) quer dizer cachoeira comprida ou extensa.1 O significado já servia de pista...
O curioso é que, apesar de Itu, ao menos em tese, ter sido palco de vários estudos por parte de historiadores, não há nenhum trabalho que trate da capela. Dos vários amigos consultados, pesquisadores e historiadores, inclusive ituanos, notícia quase alguma e a maioria nunca ouvira nada a respeito! Houve uma pequena referência à capela de Nossa Senhora da Conceição de Itupucu,feita em 1871, quando ainda existiria, segundo o cronista Homem de Melo. Discorrendo sobre os templos de Itu, e apenas em nota de rodapé, ele escreveu:Na freguesia de Itu, a 18 quilômetros da cidade, existe ainda a capelada Senhora da Conceição de Itupucu, fundada em 1734 por Jordão Homem Albernaz.Essa mesma referência foi repetida pelo historiador Nardy Filho, em umj ornal local, A Federação, no ano de 1934, sem comentar se ela ainda existiria ou não. Este artigo de Nardy Filho faz menção ao Padre Ângelo Pais de Almeida, neto dos fundadores da capela, e informa que ele seguiu, em 1770, por ordem do Morgado de Mateus, para Iguatemi, como capelão do posto avançado.4 Nardy Filho escreveu, ainda, que, segundo um cronista (referia-se ao Dr. Homem de