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Carta de Luis Ramírez a su padre desde el Brasil (1528): orígenes de lo "real maravilloso" en el Cono Sur
152806/04/2024 11:19:57

Ruy Díaz de Guzmán menciona Alejo García no quinto capítulo de sua obra LaArgentina (1612): «De uma entrada, que quatro portugueses do Brasil fizeram por terra,aos confins do Peru. No entanto, é comum este autor cometer erros nas datase dados. Díaz de Guzmán escreve que o mencionado Alejo García entrou nas terras do interior "até os confins do Peru", não em 1516 como membro da expedição de JuanDíaz de Solís, mas em 1526 por ordem de Martín Alonso de Sosa:

[E] é o caso que no ano de 1526 quatro portugueses saíram de São Vicentepor ordem de Martín Alonso de Sosa, senhor daquela capitania, entrarinterior, e descobriu o que havia lá, levando consigo alguns índios amigos daquela costa, um dos quatro portugueseschamado Alejo García, estimado naquela costa como um homem prático, então nolíngua dos Carijos, que são os Guarani, assim como dos Tupies, e dos Tamoyos, oscomo andar por seus dias pelo sertão [planície] dentro com os outroscompanheiros, veio sair para o rio Paraná, e dele atravessando a terra porpovoados de índios Guarani, chegaram ao Rio Paraguai, onde foram recebidose entretidos pelos habitantes da província de Sacella, convocaram toda a região, para que fossem com eles à parte ocidental para descobrir ereconhecer aquelas terras, de onde trariam muitas roupas de estima, e coisas demetal (Díaz de Guzmán, cap. 5, 85).

A Novell, porém, em seu artigo "Aleixo Garcia e o Rei Branco", afirma queas datas dadas por Díaz de Guzmán estão erradas. Que a capitania de São Vicente (hojeSantos), ainda não havia sido fundado e que Sousa, ou Sosa, não chegou ao Brasil até 1531. Ele também afirma que, segundo fontes incas, o líder inca que estava no poder à chegadade Alejo García foi Huayna Cápac e que morreu em 1526. Portanto, a chegada deesses portugueses tinham que ser mais cedo. Novel escreve: [Página 13]

No ano de 1526 Sebastián Caboto chegou ao Río de la Plata com a missão de realizara mesma volta ao mundo que Fernando deMagalhães e Juan Sebastian Elcano. No entanto, ao chegar à Ilha de Santa Catalina, localizada na costa do Brasil, um dos principais navios se perdeu e Sebastián Cabotoconheceu outros sobreviventes da expedição Solís que haviam permanecidoentre os índios desde 1516, e que nessa época exploravam o interior docontinente chegando ao sopé dos Andes. Esses espanhóis relacionados com Caboto oexistência de uma região onde abundavam ouro e prata e onde era possível chegarsubindo os rios Paraná e Paraguai. Deslumbrado com suas histórias, Sebastián Cabotodesistiu da importante missão que lhe foi confiada pela coroa espanhola e decidiuexplorar unilateralmente a região do Rio da Prata.

A relação manuscrita com a qual nos ocupamos agora é essencial, embora poucoconhecido por estudos sobre a América ibérica e indígena no início do século XX. Pouco conhecido porque até hoje dependeu da transcrição de Varnhagen publicada em 1852 e nunca traduzida para outras línguas.30 Essa expedição ao sul doO continente americano partiu em 3 de abril de 1526 do porto de San Lúcar de Barramedasob o comando de Sebastián Caboto (1476-1557), que na época era "piloto prefeito"por Carlos. Esta carta descreve todos os caminhos que eles percorreram e as aventurasque viveram durante os vinte e sete meses que viajaram. Da mesma forma, o grupo indígena dos "guarenis" é mencionado pela primeira vez, assim como os "tupisnambo".A boa recepção que tiveram nas Ilhas Canárias, a viagem pela costado Brasil por San Agustín e Pernambuco, assim como a diversidade da flora, costumescanibais e rituais dos índios Tupinambo. Mas o mais importante é que no Riode la Plata, quinze sobreviventes cristãos da expedição de Godofredo de la Plata foram encontrados.Loaysa, um dos que foram no navio de Rodrigo de Acuña, que por sua vez lhe disse terconhecido pelos sobreviventes da expedição de Juan Díaz de Solís. Contam-se suas andanças pelos rios Paraná, Uruguai e Paraguai em busca de metais preciosos. Também sefala sobre os problemas de fome e doenças que eles tiveram que passar, bem comode algumas dificuldades que sofreram com seus navios. Batizaram alguns lugares como oPuerto de Santa Catalina ou San Lázaro, e na confluência do rio Carcaraná com o Paraná tiveram a oportunidade de conhecer os índios "querandis", que dirigiam comdestreza e habilidade duas bolas unidas por uma corda, sobre as quais falaremos mais adiante.Na foz do Paraguai encontraram a expedição liderada pelo capitão DiegoGarcía de Moguer, o tesoureiro real Fernando Calderón e Rojel Barlo (Campos 438-39).A "Carta de Luis Ramírez a seu pai" foi escrita pelo mencionado, membro da tripulação que Sebastián Caboto carregava em sua marinha.

Em termos de testemunho etnográfico e antropológico, «a Carta de Luis Ramírez» tem um grande valor por nos oferecer informações em primeira mão sobre os habitantes deas tribos de toda a região, principalmente os Tupis-Guarani. Como em outras crônicas da época, é preciso deixar uma ampla margem de credulidade sobre as informações que o autor nos dá, pois não sabemos ao certo onde começa e onde termina.esgota-se a imaginação e a veracidade de suas afirmações. É precisamente a imaginaçãoe o caráter fictício de alguns trechos da Carta, o que confere a esta obra uma dimensão literária. A "lenda do rei branco", homens com pernas de avestruz que cansam o veado,tesouros que nunca são encontrados por causa das mentiras e desculpas magistrais que LuisRamírez apresenta, são precursoras de outras crônicas e lembram as mentiras que Alvar Núñez Cabeza de Vaca (1540-1545) contou sobre suas andanças no norte e no sul docontinente americano. [O encontro entre os guarani e os jesuítas na Província do Paraguai e o glorioso martírio do venerável padre Roque González nas tierras de Ñezú, 2010. Paulo Rogério Melo de Oliveira. Páginas 15 e 16]
*Carta de Luis Ramírez a su padre desde el Brasil (1528): orígenes de lo "real maravilloso" en el Cono Sur

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Pelo estudo feito neste parágrafo, baseado nos documentos autênticos locais, deve-se concluir que nenhum dos Afonsos Sardinhas teve propriedade em Jaraguá; que a fazenda de Afonso Sardinha, o velho, onde ele morava e tinha trapiches de açúcar estavam nas margens do rio Jerobativa, hoje rio Pinheiros, e mais que a sesmaria que obtivera em 1607 no Butantã nada rendia e que todos os seus bens foram doados à Companhia de Jesus e confiscados pela Fazenda Real em 1762 em São Paulo. Se casa nesta sesmaria houvesse, deveria ser obra dos jesuítas. Pelo mesmo estudo se conclui que Afonso Sardinha, o moço, em 1609 ainda tinha a sua tapera em Embuaçava, terras doadas por seu pai. Não poderia ter 80.000 cruzados em ouro em pó, enterrados em botelhas de barro. Quem possuísse tal fortuna não faria entradas no sertão descaroável nem deixaria seus filhos na miséria. [“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil. Página 202
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Os ricos fazem campanha contra as drogas e falam sobre o poder destrutivo dela. Por outro lado promovem e ganham muito dinheiro com o álcool que é vendido na favela.
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