Monte Serrate (antigo S. Jerônimo, Morro de Braz Cubas e também Morro do Vigia) - Ignora-se completamente o nome brasílico deste morro tradicional, tão procurado pelos turistas e forasteiros, como pela própria gente da terra, onde há a ermida de Nossa Senhora e um cassino de danças e diversões.
Quando Martim Afonso chegou a esta parte da ilha de S. Vicente e nela deixou o grupo de iniciadores da atual cidade, já esse morro se chamava de S. JERÔNIMO, denominação do "Bacharel" de São Vicente e sua gente, que estendiam seus domínios até a ilha Barnabé, onde "criavam porcos e galinhas de Espanha", como diz Alonso de Santa Cruz, em relato de 1528, publicado em Paris em 1532.
Quando Braz Cubas, no mesmo ano de 1532, nele se estabeleceu com carta de data de terras, onde hoje se acha o hospital da Santa Casa (N.E.: junto à Av. São Francisco: ainda não havia sido inaugurado o conjunto de prédios hospitalares do bairro Jabaquara), os colonizadores entraram a chamar a esse morro, conforme a necessidade de indicação, "Morro de São Jerônimo" e "Morro do Braz Cubas", como ainda hoje acontece, por exemplo, com o morro do Embaré, que o povo chama ora de "Morro do Loureiro", por pertencer a este, e ora de "Morro de Santa Therezinha", em referência à capela da Santa.
Todas as pessoas têm o lado positivo e o negativo, possuem qualidades e defeitos. E, quando reparamos nos defeitos, estes parecem manifestar-se de modo mais acento. *Tietê ontem e hoje: preservação ou mudança toponímica e a legislação do ato de nomear. Uma proposta de Lei, 2008. Ideli Raimundo di Tizzio, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
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Que me dite bem o Governo, antes de pretender retalhar a propriedade rural dos paulistas, lembrando- se de que foi também um assalto ao patrimônio privado Abolição da Escravidão no Brasil) que deitou por terra a Monarquia.
Com a patriótica e espontânea colaboração dos valorosos Sargentos de nossa briosa Força Pública, a Coluna Senador Vergueiro não vacilará em sair sic) à rua para defender o patrimônio privado que, através de quatro séculos, foram acumulados pelos intrépidos Bandeirantes que bradaram bem alto "No duco, ducor