' Carta de sesmaria passada em Santos no dia 3 de agosto do mesmo ano, assinado pelo capitão mór Gonçalo Corrêa de Sá - 03/08/1618 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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Carta de sesmaria passada em Santos no dia 3 de agosto do mesmo ano, assinado pelo capitão mór Gonçalo Corrêa de Sá
3 de agosto de 1618, sexta-feira. Há 406 anos
Existia nesta época um Paulo de Veras, irmão do capitão Diogo Pereira Paes, capitão Severino de Veras, capitão Francisco de Veras e de Antonio Cardozo, filho de Romão de Veras.

Encontramos menção de um Manoel da Silva que nasceu em 1670 mais ou menos e de um Manoel Teixeira da Silva; mas, não consta ter qualquer deles exercido cargos públicos.

Reparando nesta semelhança de nomes, ver-se-há que podia haver dúvida a respeito do dito termo de arrendamento: porém, temos ainda o fato de podermos apresentar os nomes dos vereadores da Câmara do ano de 1702 e que são os seguintes:

André de Souza, Manoel Muniz Claro, Valentim Rodrigues, Francisco de Veras e Salvador Antunes, sendo Pedro Rodrigues Pontes o escrivão da Câmara, cujo cargo ocupou durante alguns anos antecedentes e posteriores àquela data. Parece que em vista do exposto se desvanece qualquer dúvida, e, para demonstrar a clareza da escrita, tiramos uma fotografia do termo, em lugar de simplesmente transcrevê-lo.

Existem muitos outros documentos, com data um pouco posterior, que desvaneceu toda e qualquer dúvida a respeito da falta de verdade das afirmações, há tantos anos aceitas, de ser a vila de Iguape fundada em 1645.

Entre as questões suscitadas por causa de terras, uma das mais interessantes pelo lado histórico local foi começada no ano de 1631, continuada em 1701 e outra vez em 1759. Nos autos encontra-se referência a diversos documentos, como também existem alguns originais, entre outros um que remonta ao ano de 1618 e que é a carta de sesmaria passada em Santos no dia 3 de agosto do mesmo ano, assinado pelo capitão mór Gonçalo Corrêa de Sá.

Na questão do ano de 1701, os interessados diziam que esta carta de sesmaria se achava visada por diversos capitães mores, entre outros: João de Moura Fogaça, Manoel Pimentel e Francisco da Rocha; porém, na parte que ainda existe da dita carta somente podemos ler a concessão e demarcação das terras.

Em 1702 uma das partes alegava que não podia receber justiça pelo fato de serem todas as autoridas da vila aparentadas com seu contendor, mostando em seu protesto o parentesco que existia.

Por diversas vezes houve questões entre os donos das terras do Porto da Ribeira e a Câmara Municipal e, nesta ocasiões, aparecia sempre o nome de Cosme Fernandes como sendo o primeiro possuidor dos terrenos, ainda que ás vezes as partes confundissem o parentesco que havia entre elas e seus antepassados. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume X, 1905. Página 6, 11 do pdf]

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