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“Denominação De Local Nas Origens De Sorocaba Possivelmente Em Hebraico”, 07.11.2022. João Barcellos
7 de novembro de 2022, segunda-feira. Há 3 anos
  
  
  
“Os primeiros 30 anos dos cristãos-novos na ´Ilha do Brasil´ (leia-se: João Ramalho, desde 1498 na Serra do Mar, com alvará do rei João II, e Cosme Fernandes, o bacharel de Salamanca, da mesma época e, antes, ouvidor na feitoria de São Tomé, no golfo guineense), geraram nomes de assentamentos como ´Gohayó´ (do hebraico antigo, q.s. ´ponto de abastecimento´: hoje, S. Vicente) e ´Cananeia´ (pinçado das antigas escrituras), apenas para citar dois exemplos..., assim como o atual Rio Sorocaba era denominado, no Séc. 16 (1501-1600), como Rio Brízida nos mapas jesuíticos.” – BARCELLOS, João: palestra “Antes Dos Lusos De Serr´Acima Havia Uma Geossociedade Entre Certõens y Mattos Que Gerou Uma Alma Chamada Luso-Brasilidade”, 2019.

A palavra Sorocaba (conhecida no tupi-guarani e, mais precisamente guarani, pela leitura topográfica das linguagens em migração no corredor inca-guarani chamado Piabiyu (ou ´peabiru´, q.s. ´caminho do peru´), entre os Andes e a Serra do Mar, está muito associada à linha Ibituruna (os ´cerros negros´, de Santa Catarina a Minas Gerais passando por São Paulo) e, no meio do caminho, o Ybiraçoiaba (q.s. ´onde o sol se esconde´), cerro abruptamente erguido entre grandes planícies de terras enfurnadas (ou rasgadas) que os povos nativos chamavam de yby soroc, e das quais o jesuíta Manoel da Nóbrega (que nos certõens y mattos fundou Maniçoba e depois a Sam Paolo dos Campos de Piratininga) soube sediarem veios auríferos e ferríferos, os quais, no mesmo Séc.16, o cristão-novo (das famílias Sardinha, de entre Braga e Barcelos) capitalista, político, militar e montanístico Affonso Sardinha (o Velho), arrematou (minas de Ibituruna, Ybiraçoiaba, Araçariguama e Jaraguá) em leilões da Capitania vicentina para exploração.

A mesma palavra Sorocaba encaixa-se nas políticas de Suzana Dias (neta do cacique Tibiriçã), a notável mameluca que ergueu Sant´Anna de Parnahyba e fez importantes donativos à região sorocabana criada vila pelo filho Balthazar Fernandes, já no Séc. 17.

Ou seja: aquela yby soroc que Sardinha explorou e transformou na primeira usina de ferro das Américas, e em cujos arredores Balthazar tinha tenda de ferreiro, é a mesma que absorve o pelourinho erguido pelo governador Francisco de Souza em pleno arraial ferrífero no Ybiraçoiaba e dali despachou em sua vila de Nª Sª do Monte Serrat, pelourinho repassado ao lugar denominada Nª Sª da Ponte, antes, conhecido como Itapebuçu, e ao qual Souza de o nome de S. Felipe (o governador Souza agiu sob o comando castelhano da Dinastia felipina, pois, Portugal havia perdido o Trono, entre 1580 e 1640). E então, após a odisseia ferrífera ybiraçoiabana de Sardinha (o Velho), com o filho (o Moço), é que, em 1654, Baltazar Fernandes cria além da ponte a vila de Sorocaba.

E agora, em 2022, o pesquisador sorocabano Vanderlei da Silva adentra um estudo original sob o título Denominação De Local Nas Origens De Sorocaba Possivelmente Em Hebraico... Lembro que o jornalista W. Paioli, com o qual publiquei o jornal ´Treze Listras´ (em Cotia), levou-me numa tarde de sábado, em abril de 1991, para um encontro sobre “o Araçoiaba e a Sorocaba”.

Foi numa sala anexa à presidência da Vereança cotiana e lá estavam Luiz Wanderley Torres e Hernâni Donato, ambos do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP), e Aziz Ab´Sáber, da Universidade São Paulo (USP); Ab´Sáber expôs acerca da topografia da yby soroc (sorocaba) e o cerro araçoiaba, enquanto Torres e Donato falaram da Villa Sorocaba enquanto região têxtil (até cerca de 1970) na continuidade da tradição nativa e da logística comercial pelos ramais do Piabiyu guarani.

A certa altura, o Paioli questionou: “Os primeiros anos que levaram à Capitania de S. Vicente, como ensina o Barcellos, foram anos hebraicos, então, o que temos de hebraico no entorno do tupi-guarani como língua geral, quando o Balthazar fundou Sorocaba?”.

E o Donato, que venha pesquisando algo e preparava um artigo sobre o assunto, avançou: “Sim, em algumas denominações de lugarejos”. No entanto, lembro, ficamos por aí. E agora, tantos anos depois, eis que Vanderlei da Silva traz dados para novos olhares a partir da denominação ´sorocaba´..., como se já não bastasse a falta de (parte) ata de fundação da vila...!

Acerca do hebraísmo embarcado nas caravelas faz-se jus dizer que “[...] o rei Duarte, assim como o seu irmão Pedro (este, duque de Coimbra e conhecido na literatura de cordel europeia como ´Infante das 7 Partidas´), utilizaram em seus escritos uma linguagem de hebraísmos e latinismos tais que os consagrou como príncipes arautos na formação da Língua portuguesa, e foi a partir do Séc. 15, quando Pedro viajou entre a Inglaterra, a Itália e Jerusalém, que ele recolheu o saber essencial para determinar a construção da primeira escola universitária de Coimbra”, como no-lo diz o poeta e jornalista J. C. Macedo [in “Do Século JudaicoAo Sul Da Linha Tordesilhana Com Um Bacharel De Salamanca Na Sua Villa Gohayó”; palestra, Embu das Artes, 2017].

E assim, do Maná (o pão eucarístico) a Nazir (pessoa devota à divindade, que nada tem a ver com nazareno) a expressões como Debar Emet (a palavra da verdade), esta, muito utilizada por Pedro e que se encontra latinizada na Pedra da Sabedoria (a pedra da fundação da escola universitária de Coimbra, traduzida pelo filósofo Manuel Reis), assim como na gramática sacra cristã e islâmica, tabernáculo, tenda, e quase todas as plantas aromáticas têm origem hebraica a partir os textos sacros, passando pela essência da linguagem comum aos povos de Israel desembarcados no Brasil a partir de 1532, ainda na Villa-Cais Gohayó do famoso bacharel, eis “a Língua Portuguesa de falar judeo-afro-brasileiro ajudou a catequizar no âmbito da colonizaçãoum povo diverso, mas uno nesse falar” [Macedo, idem].

E é aqui que entendo as pesquisas de Vanderlei da Silva. Ora, se até hoje as academias negam a geossociadade inca-guarani em movimento migratório de sul a norte do Brasil (assim encontramos os guaranis ibiturunas, os guarus das caucaias, das itapecericas, das acutias, das itapemas e etc...), e nem entendem ainda que ´guaianazes´/´goaianaz´ não é grupo, mas ´povo vizinho´ (conforme entendimento de caciques tupis e guaranis (encontro no IHGSP, 2011), é óbvio que raro se dedicam a esforços de campo para o entendimento da importância do espírito hebraico na formação do ser-estar Brasil.

Mas, isto também não é fácil, uma vez a Língua hebraica é consonântica, i.e., pronunciam-se as vogais, mas não se escrevem, o que origina interpretações que levam a entendimentos diferentes. Vanderlei da Silva traz-nos a expressão tavorú, que na região do Cerro Ybraçoiaba é denominação de povoado/fazenda (tavoru, itavovú, itapebuçú), para o qual o governador Souza transferiu o pelourinho (símbolo da justiça e da dignidade) do arraial mineiro de Affonso Sardinha (o Velho) onde havia sediado a Villa de Nª Sª do Monte Serrat, movimento de pouco significado sociopolítico uma vez que o pelourinho por si só não passa de um tóten simbólico de poder passageiro, como aqui o foi.

Sobre o Caso Itapebuçú (´itapebuçú´, do guarani, q.s. ´pedra grande e chata´), e lembro de pesquisas de campo que fiz ali com Adolfo Frioli e com Gilson Sanches (grupo Desbravadores d´Araçoiaba), e antes com Donato e Ab´Sáber, o pesquisador sorocabano pinçou do hebraico o seguinte: “...citação em hebraico falado ki tavovu el aretz, q.s. ´na terra que o teu deus te fez herdeiro´”.

Pode-se, aqui, estabelecer ligação linguística, mas é preciso não esquecer que “a maioria das expressões tupi-guaranis foram adulteradas pela ignorância dos amanuenses locais que substituíam os tabeliões ou os padres” (Ab´Sáber e Barcellos, idem). Por exemplo, podemos ler ´coacaya´ e ´caucaia´, que são a mesma expressão, assim como ´cuti´, ´acutia´, ´cotia´, ´cutii´, ´cutauna´ e ´quitauna´, tudo lavrado em documentos quinhentistas e seiscentistas.

Um dos exemplos emblemáticos é ´tapiipissapé´ (q.s. ´o caminho da anta´), que se transformou entre o quinhentos e o setecentos em ´tapecerica´ e ´itapecerica´, assim como ´araratiguaba´ (q.s. ´terra de arassarys´, hoje, Porto Feliz), escrita em outro povoado (no Ibituruna) como ´araratiguama´ (hoje, Araçariguama), mascujo significado é o mesmo!

Para o Caso Itapebuçú temos como assente que a origem seja guarani, sim, mas ali eu não achei tamanha pedra que se encaixe no termo, no entanto, é óbvio que por ali, ao tempo do arraial do ferro d´Ybiraçoiaba, a frequência de gente hebraica não era pouca, mesmo porque eram os judeus os contabilistas dos colonos portugueses (hábito da cristandade..., daí, também, o termo popular ´judiação´ e, também, a origem da ´primeira cruzada´ para obtenção de recursos para o papado romano...).

E assim é que às observações de Varderlei da Silva encaminho outra: “Quando o Cosme Fernandes, conhecido como Bacharel de Cananeia, adentrou a Ilha Comprida logo percebeu que ali não era o melhor local para estabelecer a ´terra prometida´, pois que ele deixado o cargo de ouvidor nas bandas guineenses pra ocupar o sul tordesilhano e castelhano e ali estabelecer a sua terra prometida, pelo que conseguiu convencer os caciques guaranis e erguer a Villa e Cais que ele chamou de Gohayó (do hebraico antigo, q.s. ´ponto de abastecimento´).

Com isto eu quero dizer, Senhoras e Senhores, que o movimento hebraico nos primeiros 40 anos do assentamento ibero-católico no Brasil foi de serr´acima e tomou os certõens y mattos além do planalto piratiningo; logo, encontramos terminologia linguística hebraica assimilada comunitariamente...” [João Barcellos; palestra, Fazenda Nacional Ipanema / Iperó, 2010).

Ora, quando Vanderlei da Silva insinua a expressão ki tavovu el aretz, q.s. ´na terra que o teu deus te fez herdeiro´, ele inspira-se no anseio geral da gente hebraica no que diz respeito à ´terra prometida´, e a expressão ´tavovú´ também pode ter significado na descoberta do Piabiyu, não o termo de posse, mas a expressão de se ter alcançado a terra tão procurada!

E se assim foi para o notável Bacharel formado nas escuelas técnicas da Universidade de Salamanca e alçado a ouvidor pelo rei João II, com hábito dos Cavaleiros (templários) da Ordem de Cristo, por que não para os cristãos-novos de serr´acima e certõens y mattos adentro...?! O que sei? Ora, que a história tem muito a nos dizer e que de tempos em tempos ela sacode a noss´alma inquieta.

João Barcellos. Com um abraço de cultura historiográfica p/ Vanderlei da Silva na Villa-Paróquia de Nª Sª do Monte Serrat d´Acutia 07 de novembro de 2022 [Páginas 1 e 2]



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Destaques


1° de fonte(s) [26473]
Almanach Literario
Data: 1876



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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.