' Memória Histórica sobre Cananéia XV, Antônio Paulino de Almeida - 01/01/1963 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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Memória Histórica sobre Cananéia XV, Antônio Paulino de Almeida
1963. Há 61 anos
Sendo conhecida, não só em Cananéia, como em toda a região sul paulista a lenda, sobre a "lagoa dourada", procuramos conhecer os velhos alfarrábios da Câmara Municipal, onde nada existe sobre o assunto que tanto empolgou o espírito do povo, que ainda hoje o guarda na lembrança.

Em 1926, viajando de Paranaguá para Curitiba, em converso com o ilustre e saudoso amigo dr. Pânfilo de Assunção, tivemos ocasião de falar sobre o assunto, dizendo-nos o mesmo recordar-se de haver lido algo a esse respeito, em um antigo jornal que se publicara em Iguape.

Dirigimos-nos ao velho amigo Valdomiro Fortes, ali residente e já falecido, e que conservava em seu arquivo particular muitas publicações e manuscritos, e ele nos informou haver encontrado a seguinte e interessante notícia escrita pelo padre José Alves Carneiro, que por muitos anos foi vigário daquela cidade.

"Diz uma lenda antiga, que paira na lembrança de pessoas de bem e de muito critério e testemunho, que no ano de 1627, apareceu nesta vila (de Iguape, um velho marinheiro desertor, que havia fugido da perseguição, e que constava haver cometido qualquer delito, apresentou-se com uma boa amostra de ouro envolvida em folhas de caitês, e disse que entre os Itatins o morro de Botucavarú, encontrou uma lagoa, tão cheia de ouro, que até os caitês se achavam cobertos desse metal e que era extraordinária a quantidade do mesmo, e que dava para cobrir as ruas da vila. Disse mais que passou um dia nessa lagoa e levantava ouro ás mãos cheias do seu leito". [Página 1 do pdf]

Informação

Manoel da Cruz Correa da Silva Cap. Mor nesta vila de Santa Anna de Parnahiba por sua Majestade e nam.ma Juiz Ordinário por bem das Ordenações dom.mo Senhor que Deus ge. etc. etc.

Atesto, e faço certo que o Alferes João de Deus Miz Claro, m.or no Distrito do meu comando, a sete anos tem andado na diligência do descobrimento de ouro em pó nos matos de Juquiá Guassú, entre a fronteira de Iguape, e Vutucavarú, fazendo as suas expedições pela ressaca do Pereatuva, a custa de sua fazenda, com o maior esforço, e excessivo desvelo, segundo me consta, só afim de querer descobrir os tesouros encobertos para o aumento da Real Fazenda, e dos Povos necessitados, cujo esforço o tem mostrado, não só por ser dotado de uma natural inclinação desde sua infância; como também tem sido sempre pronto na execução das ordens do Real Serviço, quando lhe é encarregado.

E por me ser esta pedida a passo de minha Letra e Sinal. Vila de Parnahiba, 8 de setembro de 1816. Manoel da Cruz Correa da S.a [Página 3 do pdf]

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