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ANPUH – XXV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA – Fortaleza, 2009. Técnicos e Práticos fundidores: a produção de ferro no Brasil nos séculos XVI e XVIII Anicleide Zequini
200906/04/2024 12:00:16

Uma nova tentativa de exploração daquela mina de ferro em 1763 deve-se a presençado português Domingos Pereira Ferreira, o qual organizou em Lisboa uma companhia porações para a construção de uma fábrica de ferro no Araçoiaba 20 . Para viabilizar esseempreendimento recebeu uma concessão de Sesmarias localizada junto a mina de ferro paraexplorar a madeira necessária à fundição21. Em dezembro de 1765, o Capitão-General de São Paulo encaminhava ao Conde deOeiras amostra do ferro que Domingos Ferreira Pereira extraíra e caldeara no morro deAraçoiaba que, neste mesmo ano, chegou a receber encomendas de Diogo Lobo da Silva,Capitão General de Minas Gerais, para a fabricação de armamentos, tais como balas, bombase granadas, além de munições. Contudo, esses armamentos, que não chegaram a seremfabricados. Para viabilizar a produção do ferro, Pereira Ferreira trouxe de Portugal o mestrefundidor João de Oliveira Figueiredo que havia contratado em Lisboa e que em 1767, decidiuabandonar aquele local com a intenção de se mudar para Angola. Contudo, quando já seencontrava no Rio de Janeiro foi preso e trazido de volta para Araçoiaba, sob a justificativa deque “sem ele não se poderião por em prática as experiências” (CALÓGENAS,1904, p.37). Dados sobre esse empreendimento, podem ser observados em um relatório datado de1768 e escrito por D. Luiz Antonio de Souza, Governador da Capitania de São Paulo aoConde de Oeiras, onde afirmava que aquele empreendimento era uma das atividades queestava dando maior preocupação em sua gestão. Neste mesmo documento, afirmava D, Luizque Domingos Pereira estava trabalhando naquele local desde 1760, causando grandesdespesas para os acionistas. Além disso, indica que o mesmo Domingos Pereira estava,utilizando diversas técnicas de produção, tentando fazer o ferro e para isso, já haviaconstruído “fornos grandes e pequenos por diferentes modos, safras [bigorna de ferreiro],martelos, malhos, rodas e engenhos para os mover e tudo o necessário” (RODRIGUES, 1966,p. 190). Neste mesmo documento, já havia menção as dificuldades em conseguir produzir umferro de boa qualidade mesmo depois de terem realizado por diversas vezes experiências comaquele minério, e mesmo assim, “não era possível acertar a caldeação do ferro nem fazê-loigual as primeiras amostras” 22. Em 1770, as dificuldades permaneciam. Uma outra notícia relacionada a essa mesmaFábrica ficou registrada em outra documentação datada de 1770, através da qual Jacinto Joséde Abreu, um dos sócios de Domingos Pereira Ferreira, dava conta de que o andamento dostrabalhos lhe estava causando o “maior desgosto” pelo fato de ter quebrado o malho23, “que tanto dispêndio e trabalho custou”. A reclamação expressada por Jacinto José de Abreu podeser compreendida não somente pelo prejuízo financeiro decorrente da perda direta da peça,como também pelo prejuízo decorrente da conseqüente paralisação da produção do ferro.Pereira Ferreira permanece naquela atividade durante dez anos, sendo que depoisdesse tempo, vendeu a propriedade a Vitoriano José Sentena, morador de Viamão. Esteempreendedor também não obteve sucesso nesta atividade, culminando por abandoná-laquatro anos após o seu início (RODRIGUES,1966, p.205-210). [Páginas 9 e 10]
*ANPUH – XXV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA – Fortaleza, 2009. Técnicos e Práticos fundidores: a produção de ferro no Brasil nos séculos XVI e XVIII Anicleide Zequini

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