Wildcard SSL Certificates
1952
1953
1954
1955
1956
1957
1958
1959
1960
Registros (60)



Revista Histórica do Museu Nacional de Montevidéu
março de 195609/04/2024 08:13:56

Peabirú - De "pe", estrada e "abirú", de abi, "cabelo". "Por esta província (Tayaobi) corre o caminho dourado, pelos Guaranis Peabirú e pelos Espanhóis de Santo Tomé; tem oito palmos de largura, em cujo espaço cresce apenas um capim muito pequeno, que pela fertilidade chega a meio metro e embora seco a palha, os campos queimados, nunca a grama do referido caminho sobe mais alto. [Página 224]

Peru - Corrupción de Pedro. Cerro del Departamento de Minas en la costa del arroyo Barriga Negra. Apesar do empenho de José de Anchieta (1534-1597) que disse ser guaraní Pedro, predominou Perú.

Petereby - O Apetereby ou Pitiribí. Bastardiopsis? (Malbáceas). De apé, corteza; teré, crujir e i, árbol. Madera de fibras apretadas, duras, compactas, llamada también Peterebí. [Página 225]

Apeterebí - Ou Peterebí ou Pitiribí. Preciosa Ocotea, Laurácea do sul do Brasil, com uma bela coroa arredondada. De apita ou pite, meio centro; re, duro e ibi, árvore; árvore de coração duro É o Salsafraz de Montenegro, quem diz dele: “pau incorruptível na água e fora dela”

Arasoya - De A, cabeça e mercúrio, aproximadamente. Veja Arazoya. "Uma espécie de leque feito de caudas de pássaros, que sobem do pescoço até o topo da cabeça", segundo a descrição de Hans Staden, utilizada pelos indígenas de São Vicente. [Página 245]

Guaraní - Montoya faz derivar de Guariní, guerreiros e Barco Centenera diz deles que o nome soa tanto quanto guerra. Ciro Bayo, por sua vez, dá a ele uma origem quichua de huará, shorts e nem, sem, ou seja, um homem nu, pois foram os primeiros homens que os guerreiros peruanos tiveram a oportunidade de ver. (vocabulário crioulo-espanhol). [Página 310]

Iperú - De I, água e poru ou purú: comedor de carne humana. (Montoya). Tubarão, de acordo com Marcgrave. Ipiru (Sampaio - B. Cattaneo). Marcgrave diz que sua carne (a do tubarão) é branca, mas muito seca. No entanto, era a comida que seus companheiros de viagem não o obrigavam a comer; aludindo, sem dúvida, à dureza da pele. [Página 334]
Revista Histórica do Museu Nacional de Montevidéu*

Relacionamentos
-
Pessoas (4)
erroc2:testeAntonio Ruiz de Montoya (1595-1652)
51 registros / / 0 parentes
erroc2:testeHans Staden (1525-1576)
65 registros / / 0 parentes
testeJosé de Anchieta (1534-1597)
286 registros / / 0 parentes
erroc2:testePedro Lozano (1697-1752)
15 registros / / 0 parentes
-
Cidades (3)
testeAraçoiaba da Serra/SP734 registros
sem imagemtesteIperó/SP170 registros
testeSorocaba/SP10973 registros
-
Temas (4)
testeApoteroby (Pirajibú)
165 registros
testeCaminho do Peabiru
440 registros
testeCarijós/Guaranis
446 registros
erroc2:testePeru
268 registros
Você sabia?
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.

344
É por demais conhecido o fato de que toda a empresa marítima portuguesa foi expressa pelos contemporâneos em linguagem religiosa e, mais ainda, missionária. Os contemporâneos nos dão a impressão de que, para eles, o maior acontecimento depois da criação do mundo, excetuando-se a encarnação e morte de Jesus Cristo, foi a descoberta das índias.
erro
erro registros


Procurar



Hoje na História


Brasilbook.com.br
Desde 27/08/2017
28375 registros (15,54% da meta)
2243 personagens
1070 temas
640 cidades

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoes
Contato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP