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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE HISTÓRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA ANISSA VERONICA SANTOS FELIPPINI “RAZÕES FINAES”: a disputa judicial por terra entre Rodrigo Pereira Barretto e o Convento de Nossa Senhora do Carmo (1850-1919)
202009/04/2024 14:24:13

O nome do bairro possui origem indígena derivado do tronco linguístico tupi-guarani, esignifica “pedra dura” ou “pedra a dormir”. Essa região também era conhecida como paragemCaaguassu81. A palavra Caaguassu significa algo como “mato grosso”82, em referência,certamente, a paisagem da localidade. Podemos assim entender que a origem dos nomes dafazenda Caguassú pertencente ao Convento, e do sítio Caguassú pertencente a Rodrigo PereiraBarretto precedem seus donos. Várias outras paragens também surgiram na região comoJaguaporeruba, Rio de Taquera, Rio de Guaiaó e Rio Maquirobii (Baquirivu)83.Itaquera teria [...] funcionado, nos seus primórdios como hinterlândia deabastecimento dos indios guainás, como passagem para bandeiras deapresamento e de mineracao nas Gerais. Sabe-se, também, que os índios doaldeamento de Sao Miguel participavam dessas bandeiras de mineração84.Na segunda metade do século XVIII, o comércio se intensificou na região de São Paulo, efazendo uso dos caminhos conhecidos pelos indígenas locais havia sete estradas principaisutilizadas para o transporte de produtos. Uma delas era a que saia do centro de São Paulo emdireção aos bairros da Mooca e da Penha, passando pela região de Itaquera e pelas cidades deMogi das Cruzes, Jacareí e Taubaté, no estado de São Paulo, em sentido ao Rio de Janeiro. Dessaforma, as paragens e os ranchos à beira das estradas ganharam importância85. A ferrovia,instalada na região no século XIX, também instalou seus trilhos seguindo caminho similar àantiga estrada.A data oficial considerada como fundação de Itaquera é 1686. Esse ano foi escolhido pelogoverno do estado de São Paulo mediante o nome da localidade aparecer em uma carta desesmaria86. No entanto, Amália Lemos e Maria Cecília França relataram que a região de paragempode ter sido conhecida pelo homem branco um pouco antes87, no ano de 1675, data que constaem um documento de origem judiciária sobre o inventário do senhor Fernando Munhós, [Página 34]
*UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE HISTÓRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA ANISSA VERONICA SANTOS FELIPPINI “RAZÕES FINAES”: a disputa judicial por terra entre Rodrigo Pereira Barretto e o Convento de Nossa Senhora do Carmo (1850-1919)

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“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
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Nem sempre tudo que tem uma relevância na memória tem uma relevância na historiografia.
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