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La Morenita
27 de dezembro de 202208/04/2024 04:25:32

Igreja Santa Rita de Cássia
Data: 01/01/1952
Créditos: Adriana Bonadia
Reunião dos congregados marianos, onde hoje funciona as salas de catequese. Nesta foto está o avô paterno de Adriana, Hilário Alves de Oliveira (vila santana) (ig) (kids) (mf)

Com fartura de argumentos, Hernani Donato, confirma que “a saída de Portugal ao mundo, a série de descobrimentos, posseamento e agarramento as terras conquistadas, tinham um fundo religioso mais do que um fundo imperial".

A edênica "visão do Paraíso", como demonstrou Sérgio Buarque de Holanda, em (1959), explicam melhor o povoamento de Sorocaba [25202]. Manuel da Nóbrega (1517-1570) surpreendeu-se ao por tão bem acolhido tão bem, mais ainda quando percebe que os nativos procuravam a casa de culto e de catequese como se aquilo fosse um hábito antigo.

Balthazar Fernandes garantiu a fundação de Sorocaba doando aos Padres de São Bento, de sua Parnaíba, a capela, terras, um touro, doze vacas, moço nativo para a sacristia e moça para a cozinha, doze nativos para a lavoura e criação, uma roça de mandioca para começo, a propriedade da vinha e do moinho, reservando-se o uso-fruto.



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Santa Ana, Nossa Senhora da Ponte, Nossa Senhora da Visitação.

“Imagem de Nossa Senhora da Ponte não seria a original”, era o título do texto publicado jornal Cruzeiro do Sul, em em 3 de abril de 1982:

A imagem de Nossa Senhora da Ponte, que se encontra atualmente no Mosteiro de São Bento de Sorocaba, não é realmente aquela que foi trazida por Balthazar Fernandes e as provas parecem surgir a esse respeito com certa facilidade.

Agora, resta saber onde se encontra a original e estudos já começaram a ser feitos no Museu de Arte Sacra de São Paulo, por orientação do Padre Jamil Abib Nafif, estudioso do assunto, para o qual, uma das peças que se encontra naquele local é a Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba.

Padre Jamil faz sua afirmação, baseando-se no fato de que “no século XVII não era possível pintar uma imagem de roca e aquela que se encontra no Mosteiro de São Bento é de roca”.

Analisando livros de Luís Castanho de Almeida (1904-1981), o padre Jamil foi fazer uma checagem no Livro Tombo da Catedral, onde o historiador afirmava que havia registrado em 1783 quando a nova imagem, que hoje se encontra na Catedral, chegou o envio das coroas da primeira para serem refundidas e feitas novas para a peça de madeira.

Só que, além de padre Jamil não encontrar qualquer citação no Livro Tombo, ainda ficou sem constatar, na cabeça da imagem que se diz ser primeira, os furos para afixação da coroa. Aí está mais um ponto que o faz crer na falsidade da peça existente no Mosteiro.

A primeira imagem deve ter desandado quando foi feita, no século XVIII, a grande reforma da Igreja Catedral, visto que uma das que se encontra no altar, está hoje num antiquário em São Paulo”. Outra, que seria a parceira dessa, desapareceu, provavelmente, no transporte de imagens de Catedral para a Igreja de Santa Clara. Era a de Santa Ana. [18025]

N. S. MONSERRATdo MontSerrat e o ItavuvuEm 1967 Luís Castanho de Almeida (1904-1981), na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo: “Nossos Bandeirantes - Baltazar Fernandes”, escreveu:

"Esta imagem, trazida entre 1645 e 1654, podia ser a Nossa Senhora de Montesserrate, orago do Ipanema, ou outra do próprio Balthazar e é provável que já se chamasse Nossa Senhora da Ponte antes da mudança do pelourinho para o atual lugar, pois o Itavuvu é à beira-rio e tinha provavelmente a primeira ponte.

O que a tradição oral guardou é a localização da segunda Sorocaba no Itavuvú. Lá estão hoje, com casas mais modernas, como que duas ruas em ângulo reto e num dos lados a capela, sucessora de outra que também não era a primeira. Deve ter havido um rancho para uma cruz, pelo menos."
[9049]

Frei Pedro Nolasco, da Sacra Família, em 1816, afirma que a vila, que primeiramente era fundada no lugar denominado Itarireoú, légua e meia distante do novo mosteiro, para o local em que existe, em 1665.

Também lê-se no site da Catedral Metropolitana de Sorocaba:

Este não foi o primeiro templo católico da cidade de Sorocaba. Já existiam outros quando de sua construção, no bairro do Itavuvú também.

Em 1628 se refere Suzana Dias em seu testamento, ditado na casa de Baltazar Fernandes Alvarenga, como testamenteiro de sua mãe, em Santa Ana de Parnaíba:

Mando, digo quero que o meu corpo seja enterrado na ermida da gloriosa Santa Ana de que meu filho é padroeiro. E se me fará um oficio de nove lições onde corpo estiver enterrado e se me dirá trinta missas rezadas por minha alma para que Deus Nosso Senhor tenha misericórdia com ela, ás confrarias de Nossa Senhora do Rosário e da Conceição, e cada uma deixo um cruzado; a Santo Antônio deixo dois cruzados de esmola. [20082]

Em 1628 Luiz Cespedes de Xeria, conduzido por André Fernandes, chegou num Porto, onde passaram trintas dias fazendo canoas, onde habitavam pessoas, cuja localização confunde os historiadores e pesquisadores até hoje.. É possível estivessem no Itavuvu e que lá estava a imagem Sacra.

Dentre a muitas considerações, 3 são imprescindíveis, pois não há prova ou menção documental e entre o suposto estabelecimento do Itavuvu em 1611 a mudança para o atual local, em 1654, tudo é silêncio na História de Sorocaba, escreveu o próprio Castanho de Almeida.

1° - Povoamento do Itavuvu

Uma dos fatores que contribuíram para o povoamento do bairro Itavuvu foi o rio Tietê, pois somente a partir de Porto Feliz é possível "canoa-lo". Porém, apesar de fundamentar o imenso caminho que liga os três pontos (mapa) e a existência da primeira ponte de Sorocaba, é a menos satisfatório.

Mais de 200 antes do "Porto Feliz" ser instalado [27876], havia dois caminhos, quase paralelos, em direção ao morro do Araçoiaba (...) bifurcando-se em direção ao morro e ao Itavuvu. [27712]

2° - O Rio Sorocaba era "canoado"

Castanho de Almeida considera que a fundação de Sorocaba, seu o povoamento inicial não veio do rio como caminho andante, navegação fluvial, inexistente antes de 1654, assim como todos os que falharam na identificação do dito "porto".

A descoberta do mapa de navegação feito pelo próprio Luis de Cespedes, revelou último registro, porém os historiadores não encontraram pista alguma. Concorda o próprio "revelador" do mapa, Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958):

"O grande esclarecimento que ela nos traz é que a navegação do Sorocaba, do Tietê e do Paraná era coisa corrente em princípios Perto da confluência do Sarapoy avistara uma fazenda de gente de São Paulo, subindo canoas por estes afluente que provavelmente é o Sorocaba." [22673] que o rio Sorocaba, e diz que rio acima há povoadores. Eram os remanescentes de Araçoiaba e Itavuvú.

Diário do ituano Dr. Francisco José de Lacerda e Almeida (1753-1798):

Este rio passa pela vila de Sorocaba, e antes de chegar á sua foz leva as águas do Sarapuú, o qual também leva as águas do Rio Pirapora: rios estes todos navegáveis sem o menor embaraço. Neste lugar as terras são fertilissimas e abundantes de paus para canôas: dista ele da vila de Sorocaba poucas léguas.

Por isso seria bem útil que o governo com gente de Sorocaba, cuja freguesia tem 8.000 almas, fizesse ali uma povoação, com que se frequentaria o comércio para o Cuyába por todos os sobreditos rios.

Não só serviria aos povos de São Roque, Sorocaba, e Itapetininga, mas também aos negociantes de fora, aos quais seria mais útil vir a Sorocaba carregar canôas, do que a Araritaguaba, porque evitariam todas as cachoeiras que existem da foz do Rio Sorocaba para cima.

A povoação é necessária para que se façam canôas, e para haver gente nesse único varador. Bem se sabe a necessidade que esta Capitania tem do ouro do Cuyába e se não deve conservar fechada esta nova porta.
2° - Viagem de Luis Céspedes de Xeria

Segundo Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958):

"Passados 5 cinco dias desde a partida de São Paulo, afinal, chegou a este porto (...) e onde se demorou um mês a construir grandíssimas embarcações. Onde teriam, o capitão-general e sua comitiva, parado nesta viagem Tietê abaixo? É difícil dizer".

Causa estranheza historiadores concordaram que percorreram, em 5 dias, a distância entre São Paulo e Porto Feliz, a exemplo Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953):

"Gastam em torno de cinco dias para chegar ao porto fluvial, que ele indica estar a quarenta léguas (parece um exagero). Encontra-se nas proximidades da atual Porto Feliz."

Exagero é classificar como "exagero" o impossível! Pois, ainda 1599 a viagem durava em média, segundo cronistas antigos, cerca de 18 dias! [25788]

Em 1710, quando o sertão paulista já estava trilhado e as comunicações eram mais fáceis, André João Antonil (1649-1716) dizia “que eram precisos 10 dias de viagem para transpor a distancia que separava essa localidade da vila de S. Paulo”. E, segundo ele, cinco dias era o necessário para percorrer a distância entre Sorocaba e o Araçoiaba. [20359]

Nuestra Señora de Atocha

"Poucos tem origem num mistério litúrgico ou num fato da vida de Nossa Senhora. Balthazar teria na família uma cópia destas. Mas as feições da escultura parecem castelhanas. Documentalmente, em Vila Rica do Guairá houve uma Nossa Senhora junto de uma ponte. Suponhamos que essa capela seja da família Torales e Riquelme de Gusman, família da primeira mulher de Balthazar."

O termo Madona Negra ou Virgem Negra tende a se referir a estátuas ou pinturas na cristandade ocidental da Virgem Maria e do Menino Jesus, onde ambas as figuras são retratadas como negras. A Madona Negra pode ser encontrada tanto em países católicos quanto ortodoxos.
*Igreja Santa Rita de Cássia

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