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Descobrimento da América, por Daniel Neves Silva (data da consulta em mundoeducacao.uol.com.br)
30 de abril de 202430/04/2024 22:18:10


O descobrimento da América é como ficou conhecida a chegada dos espanhóis aqui, em 12 de outubro de 1492, em uma ilha que pertence às Bahamas atualmente. A chegada dos europeus nesse contexto aconteceu pela expedição de Cristóvão Colombo, navegante genovês que comandou três embarcações financiadas pela Espanha.A chegada dos europeus à América está inserida no cenário das grandes navegações e marcou o início oficial da disputa por terras a serem colonizadas. Os espanhóis, no entanto, não foram os primeiros europeus a chegaram ao continente americano, pois os historiadores sabem que os vikings alcançaram a América do Norte no final do século X.Os espanhóis foram os primeiros europeus a chegarem à América?

Não. Atualmente, os historiadores sabem que os espanhóis não foram os primeiros europeus a chegarem ao continente americano. O responsável por isso foi Leif Eriksson, filho de Erik, o Vermelho. Ele teria liderado um grupo de 35 homens (todos vikings) que navegou pelo Atlântico Norte, chegando a regiões que atualmente formam o Canadá.Um indício da presença viking foi um achado arqueológico da década de 1960. Na região de Terra Nova, foi encontrado um assentamento viking que ficou conhecido como L’Anse-aux-Méduses (Caverna das Águas-Vivas). Esse assentamento não teve sucesso e foi abandonado, e novas tentativas, nesse sentido, não foram realizadas na América.

Contexto do descobrimento da AméricaA chegada dos europeus à América fez parte do processo das grandes navegações, o qual se estendeu por todo o século XV e foi encabeçado pelos portugueses em grande parte. Uma série de avanços tecnológicos permitiram melhorias na navegação marítima, e, além disso, existia toda uma motivação econômica por trás dessa empreitada.

A conquista da Constantinopla pelos otomanos, em 1453, tinha criado grandes dificuldades para os europeus acessaram o comércio oriental. As mercadorias obtidas no Oriente, sobretudo as especiarias, eram muito valorizadas, e, portanto, a sua obtenção trazia consigo enormes chances de lucro. Sendo assim, as grandes navegações foram realizadas de acordo com os interesses comerciais dos europeus.

Ao longo do século XV, os portugueses realizaram uma série de expedições de exploração no Oceano Atlântico e descobriram vários locais, como Madeira e Açores, além de terem estabelecido feitorias no litoral africano, estabelecendo relações comerciais na África. Na década de 1480, conseguiram contornar o sul desse continente, abrindo o caminho para a Índia. O pioneirismo português explica-se porque o país reunia condições ideais para tal empreendimento.No caso espanhol, as iniciativas foram muito tímidas, e os reis católicos, Fernando de Aragão e Isabel de Castela, só permitiram uma expedição do tipo depois que os mouros foram expulsos da Península Ibérica, em 1492. Nesse momento, um genovês tinha uma proposta de expedição para alcançar a Índia: Cristóvão Colombo.Cristóvão ColomboCristóvão Colombo era um navegante genovês de grande experiência, e, no final do século XV, ele procurava alguém para financiar sua expedição para a Índia. Ele advogava pela ideia da esfericidade da Terra e, portanto, defendia que, navegando-se para o oeste, era possível alcançar-se o Oriente. Ele passou a defender essa teoria após anos de estudos, mas, ainda assim, tinha algumas ideias equivocadas.Ele acreditava que a Terra fosse menor do que de fato o é e que uma viagem para a Índia pelo oeste seria curta, pois pensava que o Oceano Atlântico fosse estreito. Assim, procurou interessados para financiar sua expedição em Portugal, local onde ela foi negada duas vezes, na Inglaterra, e trocou cartas com a França, mas não teve respostas positivas. Caso tenha maior interesse nessa figura histórica, leia: Cristóvão Colombo.Expedição de ColomboColombo então foi à Espanha, e, depois de anos de audiências e negociações, os reis católicos (Fernando de Aragão e Isabel de Castela) concederam o financiamento exigido por ele para que a expedição fosse possível. Foram preparadas três embarcações chamadas Niña, Pinta e Santa María.A expedição de Colombo partiu de Palos de la Frontera, na Espanha, em 3 de agosto de 1492, em direção às Canárias. De lá, as embarcações passaram por reparos, foram reabastecidas e içaram velas na direção oeste. A viagem foi complicada porque a demora em encontrar terras angustiou os marinheiros. Cogitou-se até o retorno para a Europa.Colombo enganou os marinheiros, registrando no diário de bordo distâncias menores do que de fato haviam sido percorridas. De toda forma, no dia 12 de outubro de 1492, a expedição encontrou terra. Era a ilha de Guanahani, que ele nomeou como San Salvador. Os historiadores especulam que talvez seja a Waitling’s Island, nas Bahamas.Além disso, nessa expedição, foram explorados outros locais. Colombo foi para a ilha em que fica o Haiti e a República Dominicana, nomeando-a Hispaniola. Por fim, foi à ilha de Cuba, renomeando-a Juana. Nesses locais, ele manteve contato razoavelmente pacífico com os nativos, embora tenha sequestrado alguns deles para levar à Espanha.Apesar do feito, Colombo não quis acreditar na possibilidade de que aquela terra fazia parte de um novo continente. Ele defendeu durante toda a sua vida que tinha chegado à Ásia e, segundo os historiadores, negou-se a observar elementos que demonstravam claramente, como a vegetação nas ilhas caribenhas, de que ele não havia estado naquela região.Assim que a notícia do achamento da nova terra chegou aos reis espanhóis (foi levada pelo próprio Colombo, em 1493), eles trataram de conseguir a posse das terras por meio de um acordo com a Igreja Católica. O papa Alexandre VI estabeleceu a bula Inter Coetera, que traçava uma linha imaginária a 100 léguas ao oeste de Cabo Verde.O que ficasse ao oeste dessa linha imaginária seria terra espanhola, e as terras ao leste seriam portuguesas. No entanto, os portugueses não gostaram dessa divisão, e, após longas negociações com a Espanha, assinaram o Tratado de Tordesilhas, que colocava a linha imaginária a 370 léguas. Esse acordo permitiu que as bases da colonização da América fossem estabelecidas.Colonização espanholaColombo realizou quatro viagens para a América. Já na primeira, ele deixou um assentamento espanhol na ilha de Hispaniola que se chamava Navidad (ficava no território haitiano). Quando ele voltou, o assentamento estava destruído e os habitantes dele estavam mortos. Os historiadores não sabem o que matou os espanhóis, mas acredita-se em conflito com os indígenas.Depois ele fundou outro assentamento chamado Isabela (ficava no território dominicano), mas esse também fracassou. O local não foi bem escolhido, o trabalho era duro, as dificuldades eram muitas, e os contatos com os indígenas ficaram mais hostis. Colombo foi acusado de negligência no comando desse assentamento e perdeu o direito de governá-lo.Pouco a pouco, os espanhóis foram estabelecendo as bases da colonização, e os povos nativos foram sistematicamente violentados. Os conflitos, as doenças e a escravização fizeram com que milhões de indígenas que habitavam o Caribe, no final do século XV, passassem a poucos milhares, em meados do século XVI. Para aprofundar-se nesse processo, leia: Colonização espanhola.
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Lemos num articulista sorocabano de há uns 30 anos que ele haveria lido em papéis antigos de cartório a referência a São Felipe. Em 1661, a 3 de março, levantou-se novo pelourinho no lugar da atual Sorocaba, a légua e meia do antigo São Felipe e a três do Ipanema: era a vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, formada com os restos da gente de Dom Francisco de Sousa e os novos povoadores vindos de Parnaíba desde 1645 com Balthazar Fernandes de Abreu.


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Porém, a mais antiga expedição fluvial pelo Tietê, na qual o rio e seus acidentes figuram documentados em mapa, é a do espanhol Dom Luiz Céspedes Xeria, nomeado capitão-general do Paraguai e casado com uma portuguesa em São Vicente. (..) Em seu tosco mapa, ou borón, que Affonso de Taunay fez copiar no Arquivo Geral das Índias em Sevilha, aparece o embarcadouro por ele denominado Porto de Nossa Senhora de Atocha, Nardy Filho é um dos que opinam em favor de Araritaguaba (Porto Feliz) na busca de identificação desse porto, questão não tranquila, já que o número de léguas abaixo da Vila de "San Pablo de Brasil", quarenta, indicado por Céspedes Xeria, é bastante superior à distância que efetivamente existe até Porto Feliz.


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Segundo o rei Pedro II “os moradores da vila de Sorocaba queriam ...

Capistrano de Abreu (1853-1923) já ensinava que os paulistas começaram a descer o Tietê desde os primeiros tempos, provavelmente na primeira metade do século XVI, logo depois de 1532, quando a mando de Martim Afonso foi fundada Piratininga. Alguns subiram os afluentes do Tietê, “o Juqueri, o Jundiaí, o Piracicaba, o Sorocaba. Outros foram até o Paraná”, diz o mestre. [“Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II”, 1883]

"Compensará tais horrores a consideração de que por favor dos bandeirantes pertencem agora ao Brasil as terras devastadas? Apenas vagamente se conhece o caminho seguido nas bandeiras contra Guairá, Uruguay e Tapes. Certamente Sorocaba, último povoado, representava papel importante. Em canoas ou balsas feitas no planalto desciam os rios, e uma ou outra que garrava servia de aviso do perigo iminente ás reduções; eram, pois, viagens mistas. Á volta, as jornadas deviam ser inteira-mente por terra; de outro modo não poderiam trazer as chusmas de prisioneiros de coleira, amarrados uns aos outros. Que destino davam a esta gente?" [“Capítulo da História Colonial”, 1907]

De Sorocaba partia a linha de penetração que levava ao trecho superior dos afluentes orientais do Paraná e do Uruguay. Pelos De Sorocaba partia a linha de penetração que levava ao trecho superior dos afluentes orientais do Paraná e do Uruguay. Pelos rios que desembocam entre os saltos do Urubupungá e Guayrá, tranferiram-se da bacia do Paraná a do Paraguay, chegaram a Cuyabá e a Mato Grosso.

(...) Itu e Sorocaba foram uma espécie de sentinelas avanças, donde os gonfaloneiros paulistas se arrojavam para o sul e para o oeste. Não ha muito deparou-se-nos no Archive Nacional um documento avulso, cuja importância nos excursamos de encarecer e que corrobora a nítida visão de Capistrano de Abreu (1853-1923).

É a carta régia de 15 de março de 1689, na qual a palavra do monarca testemunha que os moradores da Villa de Sorocaba queriam fazer "entrada" em Villa Rica, e Cidade de Xerez, para comerciarem com os Castelhanos daquelas partes, para se melhorarem da pobreza, em que viviam, de que lhes poderiam resultar conveniências, e a fazer Real. [Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas, 1915. Página 156]


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