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O Peabiru ou Caminho de São Thomé passava por Sorocaba
11 de janeiro de 202311/04/2024 00:18:12

Em 24 de janeiro de 1554, os jesuítas foram forçados a recuar para "São Paulo em Piratininga", onde não havia caminho que ligando-o ao sertão, menos ainda ao mar; apenas trilhas de índios, estreitas e traiçoeiras, por onde era possível passar somente uma pessoa de cada vez. [27894]Um dos primeiros, provavelmente o primeiro, caminho aberto pelos europeus, em 1553, com mão-de-obra nativa, sob a liderança de Afonso Sardinha e José de Anchieta [27161], foi percorrido pelo padre Fernão Cardim (1540 1625) em 1585, que nos deixou uma descrição da viagem:

"Ao chegar ao cume, achavamo-nos bem cansados, sendo o caminho tão íngreme que às vêzes iam pegando com as mãos". [25001]

O padre Simão de Vasconcelos (1597-1671), que pelo mesmo passou cem anos depois de sua abertura, afirmou não ter ela passado por qualquer modificação, e assim a descreveu, mostrando como era difícil o seu trajeto e como é admirável a região que atravessa:

"Não é caminhando que se faz a maior parte da viagem; é de rastros sobre as mãos e os pés, agarrando-se às raízes das árvores, em meio de rochedos ponteagudos e de tão terríveis precipícios, que eu tremia, devo confessá-lo, quando olhava para baixo. A profundeza do vale é aterrorizante, e o número de montanhas que se elevam, umas por cima das outras, faz quasi perder toda a esperança de chegar ao fim. Quando se acredita estar no cume de uma delas, chega-se ao sopé de outra mais alta ainda." [26865]

Um documento fornece elementos seguros para avaliarmos as condições do "Caminho do Mar", aberto pelos europeus em 1553, e afirmar que, somente em 1717, as quais, embora péssimas, permitia o tráfego de cavalos. Todavia, ainda durante muitas décadas o bom senso recomendava efetuar o transporte, pelo menos de cidadãos, em rêde. [25001]

No decurso do século XVIII. os jesuítas, com o pretexto de que eram sem cessar atacados pelos nativos e mestiços da vila de São Vicente, fizeram abrir uma estrada calçada nesta cordilheira quase direita, e com tão somente aquelas voltas que o declívio da montanha requeria. Me de Sá, então governador general do Brasil, ficou tão encantado de ver este trabalho executado com tanta perfeição, que ainda hoje dizem que se deixara subjugar pelos padres, a cujas instâncias conferiu a este estabelecimento o título de vila, com o nome de São Paulo de Piratininga, e suprimiu a vila de Santo André, fundada por João Ramalho. Dá-se frequentemente o nome de Cubatão não somente á serra onde esta estrada se acha praticada, mas também ao ribeiro que d´ela desce ao porto de Santa Cruz, d´onde se transportavam para a vila de Santos os gêneros e produtos do país com a enchente da maré. Atualmente vai-se da cidade de Santos á terra firme por uma estrada. [Páginas 308 e 309] [24159]

Foi o principal caminho pré-colombiano existente na América e estas características já vêm sendo descritas desde o século XVI. Era uma via de largura reduzida, em geral de 1 metro a 1 metro e meio muitas vezes, quando em terrenos mais moles, calçada de lages pequenas. As subidas dos morros era feita por mini-degraus, tão suaves que até cavalos podiam utilizar-se deles. [25788]

Igor Chmys constou que o Caminho não subia elevações, mas sim as contornava, sendo, portanto, bastante sinuoso, era forrado “pavimentado”, e o material utilizado mudava de acordo com a região, pois atravessava “pântanos, selvas, rios, pedreiras, areias, entre outros”, sendo considerado uma verdadeira obra de engenharia.

A mais grandiosa estrada que há no mundo, e que é, também, a mais longa (...). Acredito que, desde o começo da História escrita do homem, nunca houve outra narrativa de grandiosidade tamanha, como a que pode ser vista nesta estrada que passa por cima de vales profundos. Relatou o soldado Pedro Ciesa de Leon, em 1548. [25331]

Em 1555 o ex-governador do Paraguai, Alvar Nuñes Cabeza de Vaca, descreve sua caminhada utilizando este Caminho [27978], guiado pelo cacique Tayaoba [24362], desde a foz de "um" Itapucú.

Ruy Diaz de Guzman (1559-1629), que diz ter andado por um Caminho bastante destacado, nomeado de Peabeyú, em seu mapa, registra-o em Sorocaba [24848]. E Eis o que em 1613 o padre José Cataldino escrevia a este respeito ao provincial padre Diogo de Torres:

"Muitas coisas me tinham dito desde o princípio estes nativos, acerca do glorioso apóstolo São Thomé, que eles chamam pay Zumé, e não as tenho escritas antes, para melhor me certificar e averiguar a verdade. Dizem pois os nativos anciãos, e os caciques principais, que tem por certíssimo, por tradição derivada de pais a filhos que o glorioso apóstolo São Thomé veio á suas terras do lado do mar do Brasil. (...) Se acham pisadas do glorioso santo impressas em uma penha, e o caminho pelo qual atravessou estes campos está ainda aberto, sem se ter nunca fechado, nem ter crescido nunca a erva, apesar de estar no meio do campo onde não trilham os nativos, e asseguram que as penhas por onde vem este caminho estão abertas, deixando no meio um caminho igual ao mesmo chão, afirmam terem-o eles mesmos vistos." [28029]

SOROCABA

Em 1856 Varngaen "traduziu deu luz a esta lenda mito-religiosa americana, lhe contada e recolhida em outras eras por um nativo moranduçara":

E levavão consigo provisões de marisco deixando na costa montes de ostras, nos quaes derão sepultura aos cadáveres dos que então falecerão. E o Senhor fazia que novos signaes de pe-gadas do seo profeta se gravassem em outros lugares por essas bandas. E eu começava a sentir como um pezadello.E via que a mente se me offuscava, e que eu nada mais sabia de Sumé. Por fim ouvi uma voz que dizia: "Contenta-te de seres moranduçara do que sabes, que é quanto tens de transmittirá prosteridade. Sumé irá para outras terras; por que aos surdos não é possível fazer que oução as palavras do Senhor. E uma língua de fogo se vio no mais alto cimo do morro de Biraçoyaba, que parecia como a chama de um vulcão.E o monte se derretia em lavas de ferro. E aí se formava uma espécie de cratera ou algar (Vale das Furnas) cujas cinzas quentes, depois se apagavam com as águas de uma lagoa (Lagoa dourada, onde o povo do Ipanema, ainda não há muito, julgava que apareciam fantasmas, que guardavam tesouros escondidos.).E ouvi a mesma voz de antes dizer-me : “Ali esconderás o legado que deveis deixarás gerações vindouras, para que os homeus tenhao mais uma prova da misericórdia divina, que é de toda a eternidade, e durará até o dia de juizo.” — Amen.08:21 [24374]

Quanto aos largos lances do traçado, vigora uma quase unanimidade. Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958) teve em mãos mapas que teriam pertencido a D. Luís Antônio de Sousa, graças aos quais pode esmiuças o caminho:

Saindo de São Paulo, passando por Sorocaba, pela fazenda de Botucatu que foi dos Padres da Companhia, dirigindo-se a São Miguel, junto ao Paranapanema, e costeando êsse rio pela esquerda, tocando em Encarnación, Santo Xavier e Santo Inácio, onde em canoa descia o Paranapanema e subia o Ivinheima até quase à suas nascenças (...)

O roteiro traçado por Batista Pereira:

Uma picada de 200 léguas que, com duas varas de largura, ia do litoral até Assunção do Paraguai, passando por São Paulo. Passava na várzea da cidade, bifurcando-se no rumo ds futuras Itu e Sorocaba” [24646]

A PROVA

Muitos autores tratam este ponto, desde que chegaram os jesuítas, ouviram os gentios falar de São Thomé, ao qual davam o nome de pai Zumé [28021]. Pedro Lozano, no ano de 1739 escreveu o nome Peabiru pela primeira vez [27978], como o conhecemos hoje:

Peabirú - De "pe", estrada e "abirú", de abi, "cabelo". "Por esta província de Tayaobi corre o caminho dourado, pelos Guaranis Peabirú e pelos Espanhóis de Santo Tomé; tem oito palmos de largura, em cujo espaço cresce apenas um capim muito pequeno, que pela fertilidade chega a meio metro e embora seco a palha, os campos queimados, nunca a grama do referido caminho sobe mais alto. [27918]

Os mapas da época variam absurdamente em registrar a Província de Tayaoby, ora acima (imagem 2) [22026], outras abaixo do trópico de Capricórnio (imagem 3) [22028]. Eis que o primeiro documento a mencionar a palavra Sorocaba, e o único a fazê-lo com nharbobon (ponte, na língua nativa), é a Carta de dada de terras de Diogo de Onhate que lhe deu o capitão Gaspar Conqueiro no caminho da aldeia de Tabaobi, registrada em 7 de março de 1608:

(...) para fazer seus mantimentos portanto me pedia em nome do dito senhor Lopo de Sousa e por virtude de seus poderes que para ello tenho bastantes e como seu procurador lhe desse para os ditos seus filhos e filhas uma légua de terra em quadra tanto em comprimento como de largo de matos maninhos no sertão desta capitania junto do rio que se chama Perayb... começando de uma tapera que foi de .... Corrêa por o dito rio Perayb... abaixo de uma banda e da outra banda pelo mesmo mato ao longo do caminho que ia ao rio Nharbobon Sorocaba e sendo caso que do rio Pirayibig para a banda do campo não houver a legua de matos se encherá a dita légua ....... em quadra tanto de comprido como de largo da outra banda do dito rio Pirayibig que fique a dita légua de terra em quadra tanto de comprido como de largo e receberia merce que na dita petição é mais légua de terra em quadra por virtude dos poderes governador Lopo de Sousa. [24152]

Temos também a palavra o cacique guarani Tukumbó Dyeguaká, colocado diante das designações explicou que “itavuvu e itapebuçu dão significado a uma mesma coisa, porque trata-se de caminho de pedra e caminho de pedra preta no mesmo lugar”, localidade esta ligada ao caminho da aldeia de Tabaobi, aqui em Sorocaba. [27893]

Lozano conta que pela província de Tayaoba a estrada guarani chamada Peabirú atravessava 200 léguas, desde São Vicente, no litoral do Brasil, até o Paraná com oito palmos de largura e coberta de capim finíssimo. Ele mesmo diz que na província de Ñuatinguy existe uma proeminente colina de mesmo nome onde os indígenas tinham um santuário no qual veneravam o cadáver do abapayé Urobolí ou Urubumorotín (corvo branco). [28207]


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INCAS PERUANOS

Porém, diz este arqueólogo, Igor Chmyz, que na década de 1970 coordenou uma equipe que identificou 30km da trilha do Peabiru:

Todos que me perguntam sobre esse caminho, geralmente, se referem aos incas, como se esse caminho estivesse associado aos incaicos” [20740].

De fato, segundo as noções geográficas de então, a região de São Vicente localizava-se nas vizinhanças das ricas terras do Peru e das minas de Potosi, e os sertões ainda inexplorados, uma terra incógnita situada entre o rio Paraná e a costa, já visitados por ingleses em 1526, 1 seriam abundantes em minas ainda não descobertas. [26994]

São também citadas as narrativas de Anthony Knivet sobre como seria bem mais curto o trajeto do litoral vicentino (que abrangia Cananéia, um dos pontos de entrada dos expedicionários) ao Serro de Potosi. Outro inglês - Thomas Griggs, tesoureiro do navio Minion of London, mandado ao Brasil em 1580 por uma companhia londrina de aventureiros - informava que certa parte do Peru estaria situada "por água ou terra a doze dias apenas" da vila de Santos. Seu testemunho confirma as informações do compatriota John Whithall, então morador em Santos, que atraíra a atenção dos aventureiros londrinos. [26994]

A presença dos incas em São Vicente foi confirmada pois uns 25 anos atrás, o jornal "O Estado de São Paulo" publicava o encontro de ruínas do tipo inca em terras de São Vicente. Um fato singular, se tomarmos uma régua e formos a um mapa da América do Sul, veremos que o trajeto de Cuzco a São Vicente perfaz uma linha reta. E essa linha passa por terras da Fazenda Ipanema (região sorocabana).

Há ainda, uma estranha pirâmide que existe no Morro de Araçoiaba, aparentemente obra da natureza, mas onde pode-se notar, investigando bem, a existência de pedras formando verdadeira escada até o seu topo. Ao lado, há um montículo menor, com uma abertura e pela qual, seguindo-se um corredor, percorre-se todo o trajeto subterrâneo em torno de um núcleo. É como se colocasse uma tigela dentro de outra muito maior.

Outra curiosidade, em Machu Picchu, no Peru, próximo a Cuzco, cujas ruínas ainda não são bem explicadas, há um Monte-Pai e um Monte-Filho. Outro fato interessante: "Machu Pichu" significa "O lugar que esconde o sol". Essa é também a significação de Araçoiaba em Tupiniquim, ou antes, em Tupi. [25788]

Em 1855, o naturalista frances João Mauricio Farvre, que abria nos sertões do Ivaí a estrada entre Colonia Santa Teresa, Ponta Grossa e Guarapuava, encontrou um caminho de terra batida que supôs aberto por jesuítas, e que, em verdade, seria de origem ignorada. Nas proximidades da cidade de Sorocaba, no interior paulista, que seria um dos pontos do roteiro do Peabiru, no morro de Araçoiaba, haveria uma verdadeira pirâmide de origem incaica, recoberta pela terra e pela vegetação, a qual, seria um sinal de orientação do Peabiru. [25331]

Em 1881, encontraram uma lápide em forma de pirâmide de faces irregulares, tendo a base aperfeiçoada e abaixo dela estava a sepultura de Afonso Sardinha [25305], primeiro europeu no Araçoiaba. Por fim aqui, o primeiro brasão de Sorocaba, produzido por Zulmiro de Campos em 1921 estampava um sol inca (imagem 2) [19952].

TAYAOBI, O FILHO

O padre Antonio Ruiz de Montoya (1595-1652), fundador das missões do Guairá, onde no ano de 1639, dizia ter andado por um Caminho que tinha oito palmos de largura [22657], explica em sua Conquista Espiritual as razões que o levaram a afirmar a presença de Santo Thomé Apóstolo no Guayrá, e a luta que tiveram os loyolistas com os pagés, a quem sempre chama feiticeiros.

Já possuíam os jesuítas cinco reduções quando Montoya se aventurou a penetrar nas terras de Tayaoba, poderoso e prestigiosíssimo cacique, inimigo mortal dos espanhóis. Estes o haviam atraído a Vila Rica, posto a ferros e a mais três companheiros, declarando que só lhes restituiriam a liberdade se viessem muitos nativos de sua tribo entregar-se como escravizados.

Preferiram os quatro nativos deixar-se morrer no cárcere onde sofreram pavorosos tratos. Três vieram a acabar de fome enquanto Tayaoba conseguia fugir. Tomado do mais justo rancor, convertera-se num inimigo furibundo dos espanhóis, distinguindo-se contra eles em diversas ações de guerra, a ponto de lhe valerem estas façanhas o apelido de Guassú, entre os nativos do Guayrá.

Atreveu-se Montoya a procura-lo e, da primeira vez, foi recebido a flechadas que lhe mataram sete nativos do séquito, tendo de fugir a toda a pressa. Tayaoba, que contudo, tinha mentalidade superior ao comum dos nativos, não tardou a impressionar-se com o que ouvia dos trabalhos dos jesuítas, e ordenou que dois dos filhos visitarem a redução de São Francisco Xavier, afim de o informarem do que lá realmente faziam os padres.

Soube da cura de São Francisco Xavier, o célebre Padre Francisco Dias Tanho, de sua presença e tratou-os com o maior carinho. Contaram-lhe os dois irmãos a que vinham e declararam-se sobremodo bem impressionados com o que haviam visto.

Cheios de gentilezas e presentes voltam á presença do pai e logo depois ia Montoya visitar Tayaoba, instalando sobre o rio Guarbay, em suas terras, a missão dos Sete Archanjos (1627). Fez o cacique batizar vinte e oito filhos e preparou-se para receber os Sacramentos. Pouco depois contra Tayaoba se levantaram várias tribos vizinhas, revolta de que saiu vencedor. [24362]

CAMINHO ABERTO PELO APÓSTOLO



A vinda do Apóstolo São Thomé á estas partes da América, e principalmente ao Brasil e ás regiões do Paraguay, está baseada em tais fundamentos, que d´ela não se pode duvidas. É inegável que a tradição constante e uniforme de diversas nações do novo mundo, os sinais e vestígios, e o nome de São Thomé conhecido desde tempo imemorial por elas, fazem probabilíssima sua vinda a estas regiões. [28021]

Camões desafia a generosidade crista dos descobridores exclamando:

"E vós outros que as nomes usurpais. De mandados de Deus, como Tomé, dizei, se sois mandados, com o estais, sem irdes a pregar a santa fé?" [24750]

Manoel da Nóbrega surpreendeu-se ao perceber que alguns nativos procuravam a casa de culto e de catequese como um hábito antigo. O padre logo escreve uma carta ao seu superior em Coimbra informando a grande notícia [24641]:

Os nativos tem memória do dilúvio... e dizem que Sao Tome, a quem chamam Zome, passou por aqui...
O Peabiru ou Caminho de São Thomé passava por Sorocaba

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erroc2:testeMaximiliano de Habsburgo-Lorena (n.1832)
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Bom, boa pergunta, mas, para mim Van Gogh é o melhor pintor de todos certamente o melhor pintor, o mais popular de todos os tempos, o mais amado. Seu comando das cores, o mais magnífico. Ele transformou a dor de sua vida atormentada em beleza estática. É fácil representar a dor, mas usar sua paixão e a dor para retratar o êxtase, a alegria, a magnificência de nosso mundo, ninguém havia feito, talvez ninguém nunca mais faça. Para mim este homem estranho e selvagem que rugia pelos Campos de Provance não era apenas o melhor artista do mundo, mas também um dos maiores homens que já existiu.
*Vincent and the Doctor
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