' Anais 5º Simpósio de Gestão Ambiental e Biodiversidade (21 a 23 de junho 2016) TRANSTORNOS CRÔNICOS À SAÚDE DECORRENTES DA ATIVIDADE EXTRATIVA DE PEDRAS E MINÉRIOS* - 01/06/2016 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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Anais 5º Simpósio de Gestão Ambiental e Biodiversidade (21 a 23 de junho 2016) TRANSTORNOS CRÔNICOS À SAÚDE DECORRENTES DA ATIVIDADE EXTRATIVA DE PEDRAS E MINÉRIOS
junho de 2016. Há 8 anos
Não somente isso, essa atividade expõem o trabalhador a necessidade de levantar material depeso extremo, a cronicidade desta função gera danos ao sistema ósseo afetandoprincipalmente a coluna vertebral, que é importantíssima para a sustentação do corpo erealização de movimentos.Desta forma, os estudos a respeito da saúde dos indivíduos que exercem tais atividadessão relevantes e devem ser sistemáticos, buscando encontrar formas de amenizar tarefas,prevenir exposições, suavizar rotinas e melhorar condições de trabalho, visando a manutençãoda saúde desses indivíduos.MATERIAL E MÉTODOSO artigo teve como fundamentação a revisão sistemática de bibliografias afins, comcaráter exploratório e investigativo onde a temática foi analisada e questionada buscandoproblemáticas que a circundem, no intuito de alertar a comunidade acadêmica e a populaçãoem geral sobre os perigos envolvidos no campo do trabalho com pedras e minérios,evidenciando algumas doenças crônicas que acometem essa classe de trabalhadores, o agravoque é gerado a saúde física e psicológica desses e formas de prevenir e impedir a progressão,propiciando desta maneira um bem estar físico, psicológico e social para empregados eempregadores e para toda a sociedade que de alguma forma depende do trabalho ou daeconomia que essa atividade com pedras e minérios gera.RESULTADOS E DISCUSSÃOA história da mineração no Brasil é vasta e se inicia no período colonial comexploração de ouro principalmente. Considerada uma das primeiras atividades econômicas foiprimordial para povoação da colônia. Nessa época, a exploração era feita apenassuperficialmente utilizando ferramentas rudimentares feitas normalmente de ferro caldeado.As primeiras catas ou garimpos foram feitos em São Paulo, em São Vicente, no Vale daRibeira, e os bandeirantes paulistas espalharam-se depois por Minas Gerais, Goiás e MatoGrosso.

No entanto, as primeiras tentativas de descoberta de metais e pedras preciosas falharam por quase dois séculos. Em meio a frustrada busca por metais precisos, foi construída em Santo Amaro, a região metropolitana de São Paulo, alguns desenvolvimentos metalúrgicos ocorreram em 1552, utilizando-se depósitos de ferro contendo os minerais hematita e limonita. Tempos depois descobriram depósitos de ferro no Morro do Araçoiaba (proximidades de Sorocaba, estado de São Paulo). Em torno de 1591, foi construída a primeira siderúrgica do país que contava com dois fornos com capacidade para produzir 100 kg de ferro por dia. Deve se destacar que durante todo o século XVI e parte do XVII a Metrópole investiu em recursos para descoberta de ouro, entretanto, o que foi encontrado não esteve à altura do que foi despendido. Também nesse período de declínio coincidiu com a descoberta, nas Minas Gerais, de ricos depósitos aluvionares de ouro, o que abriu todo um ciclo de exploração econômica desse metal (Silva 2006).

No século XVIII ocorreu o primeiro grande incremento mineral ocasionado peladescoberta do ouro, iniciando-se assim, ao surgimento das bases para a constituição do setormineral brasileiro e colocando o Brasil como o primeiro grande produtor mundial de ouro.A queda do primeiro ciclo do ouro ocorreu no século XIX, acreditou-se que as jazidassuperficiais se tinham esgotado. Nesse século, iniciou-se, sem muito sucesso, um novo ciclo aprocura de jazidas primárias de ouro (Gil 2014).Em 1851 e nos anos seguintes aumentou os interesses pelos recursos minerais,juntamente com a diversidade desses recursos e passam a ser registradas ocorrências defolhelhos oleígenos na Bahia e São Paulo, de chumbo em São Paulo, de cobre no Ceará e noRio Grande do Sul, de calcário para cimento em São Paulo e na Paraíba, de manganês em [Página 2 do pdf]

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