1° de fonte(s) [24548] Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo. Volume III Data: 1898, ver ano (40 registros)
O caminho de São Paulo para o Goayrá, que já existia naquele tempo (1628), seguia por Sorocaba e Itapetininga e atravessava o Rio Tibagy; e por este motivo se passou depois a dar ao Goayrá o nome de Sertão do Tibagy. Nessa região tinham os jesuítas, desde 1560, aldeado enorme quantidade de nativos, por eles catequizados durante quase setenta anos de assíduo trabalho de evangelização. [Página 35]
2° de fonte(s) [26761] “Expansão Geográfica do Brasil Colonial”. Basílio de Magalhães Data: 1935, ver ano (56 registros)
É curioso que o governador, antes de empreender a sua derrota, se munisse de atestados das autoridades paulistas, - provisões de capitão-mór e oficiais da câmara de São Vicente, do capitão-mór e ouvidor de São Paulo (81), e até certificados dos jesuítas das aldeias de nativos da terras dos sertanistas, - de que não levava em sua companhia nem paulistas, nem contrabandos.
Iguais precauções tomou ele em Mbaracayú. Ora, tudo isso faz crer que ele estivesse, de fato, conluiando com os caçadores de escravizados. O certo é que ele foi submetido a processo, por ter contribuído para a perda das reduções jesuíticas meridionais.
Da ligação de Céspedes com os paulistas é prova o ter sua esposa seguido mais tarde para a Capital do Paraguay em companhia de André Fernandes (82), um dos maiores apresadores de nativos das aldeias do sul. Os inacianos increparam a Céspedes o ter mandado aos sertanistas, por Francisco Benítez, o aviso para que avançassem contra as missões de Guayrá, e afirmaram mais que André Fernandes confiou seu filho Francisco á aquele governador, afim de ordenar-se no Paraguay, como realmente aconteceu, vindo mais tarde o padre Francisco Fernandes de Oliveira a ser vigário da vila de Parnahyba, fundada por seu pai (83).
(81) Um documento dado á estampa por Washington Luís evidencia que os edís paulistas estranharam não haver Céspedes preferido o interior á via maritimo-fluvia, comumente seguinda para Asunción. Do arquivo da câmara de São Paulo, livro XIII, consta uma ata com os trechos seguintes:
"Aos oito de julho de 1628 anos... os oficias dela... puseram em prática as causas do bem comum e pelo procurador foi dito que requeria aos oficiais... soubessem como o governador do Paraguay que nesta vila está para passar mandassem saber se tinha ordem para passar por este caminho por ser proibido e os ditos oficiais mandaram se soubesse a ordem que tinha de sua majestade para passar por aqui..."
(82) Entre os paulistas que, no primeiro quartel do século XVII, mais se notabilizaram pela sua fecunda atividade, trazendo muitos nativos dos sertões longínquos e com eles semeando as povoações na terras dos sertanistas, contam-se três irmãos, a quem bem se aplicou o agnome de "povoadores": - André, Balthazar e Domingos Fernandes. Ao primeiro deve-se a fundação de Parnahyba, elevada a vila em 1625; lançou o segundo, em 1645, os alicerces da capela de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba,em torno da qual repontou a arraial de Sorocaba, que foi feito em vila em 1661; e o terceiro, finalmente, com seu genro Cristovam Dinís, deu origem á igreja de Nossa Senhora da Candelária de Utú-guassú, junto á qual surgiu o núcleo de população em 1657 se erigiu á categoria de vila, com o nome de Ytú. [Páginas 117, 118 e 119]
4° de fonte(s) [29520] Mapa do Real Caminho do Viamão, por Hermélio Moraes, Pesquisador IHGGI (data sugerida *bd) Data: 5 de junho de 2018, ver ano (187 registros)
Cristóvão Pereira de Abreu, em 1733 chega em Sorocaba com a primeira tropa de 3 mil mulas, advindas do sul do continente. Inaugurando assim, o Caminho dos Tropeiros. Oficialmente batizado como: Real Caminho do Viamão. Ao todo são 1.700 km, sendo que destes, 50 km estão dentro do município de Itapetininga. Conforme documentos, são oito os pousos dentro do município: A vila, Porto, Antas, Viracopos, Capivari, Areião, Espigão e o bairro da Pescaria.
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