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A vida de Cristóvão Colombo
29 de abril de 202401/05/2024 01:42:56
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Cristóvão Colombo aos 14 anos de idade
Data: 30/04/2024
Créditos: Plataforma DALL-E 3
Imagem gerada por I.A.


[7021] 1° fonte: 22/08/1451
Nascimento de Cristóvão de Colombo em Génova, Itália, entre 22 de...

Os historiadores sabem pouco sobre os primeiros anos da vida de Cristóvão Colombo. O que se sabe é que ele nasceu em Gênova, em 1451. Não existe consenso acerca do mês de seu nascimento, havendo estimativa entre os meses de agosto e outubro. Até meados do século XX, o local de nascimento de Colombo também era questionado, mas sabemos hoje que ele era genovês.

Sobre a família de Colombo, os historiadores têm conhecimento de que seu pai era um tecelão chamado Domenico Colombo, enquanto sua mãe chamava-se Susanna Fontanarossa. Além disso, Colombo teve quatro irmãos: Bartolomeu, Giacomo, Giovanni e Bianchinetta. Cristóvão e Bartolomeu compartilharam algo entre si: o apreço pela navegação marítima e o interesse pela exploração.

Coiscidencias históricas

Em 3 de fevereiro de 1451, quando o governante de Constantinopla era Constantino XI, faleceu o sultão Murad II, em Edirne (Turquia).Maomé II (1432-1481), então com 19 anos de idade torna-se sultão o Conquistador Contexto do descobrimento da América a conquista de Constantinopla pelos otomanos, em 1453, tinha criado grandes dificuldades para os europeus acessaram o comércio oriental. As mercadorias obtidas no Oriente, sobretudo as especiarias, eram muito valorizadas, e, portanto, a sua obtenção trazia consigo enormes chances de lucro. Sendo assim, as grandes navegações foram realizadas de acordo com os interesses comerciais dos europeus. 2826' 13887'Coiscidencia ou destino? Isabel I de Castela, que futuramente financiaria as viagens de Colombo, nasceu em 22 de abril desde mesmo ano, em Madrigal de las Altas Torres, Espanha.


[k-1303] 2° fonte: 01/01/1465
Colombo

Em 1465, com 14 anos de idade, Cristovão Colombo ingressou em uma escola voltada para a formação de navegantes e de cartógrafos (um conhecimento importante para quem desejava explorar o mar). Com base nessa experiência, ele pôde ir à procura de trabalho. 13888'Em 5 de junho de 1465, num lugar nos arredores de Ávila, um grupo de grandes nobres castelhanos depôs em efígie ao rei Henrique IV de Castela e proclamou rei em seu lugar seu meio irmão, o infante Afonso. Essa cerimônia foi chamada por seus detratores "a farsa de Ávila" e com esse nome passou à história.

Responsável por uma série de anomalias climáticas na metade do século 15 d. C., a localização exata do mega vulcão que entrou em atividade no dia 10 de outubro de 1465 ainda permanece um dos grandes mistérios da geologia. 13911'Por: Equipe Oásis

A 10 de agosto de 1465 algo muito estranho aconteceu durante o faustoso matrimônio do rei Afonso II de Espanha e Ippolita Maria Sforza, em Nápoles: em pleno dia, o Sol primeiro se tornou azulado, e logo em seguida a escuridão se fez – fatos que muitos interpretaram como presságios de má sorte.

Nos meses seguintes, aconteceram coisas estranhas em toda a Europa. Na Alemanha choveu tanto e tão forte que nos cemitérios as sepulturas e os corpos voltavam à superfície. Nas aldeias de Thorn, na Polônia, o único meio de locomoção eram as barcas. Em toda a Europa, em pleno verão, a temperatura baixou a muitos graus abaixo de zero. Lagos congelaram, assim como os seus peixes, as plantas pararam de crescer e as flores de desabrochar. Em Bolonha, na Itália, carroças e cavalos passavam sobre espelhos d’água congelados.

A responsável pela estranha série de eventos foi uma erupção vulcânica ainda mais devastadora que a do vulcão Tambora (no arquipélago indonésio das Ilhas Sonda), que em 1815 matou cerca de 70 mil pessoas. Traços do ácido sulfúrico lançado à atmosfera durante a erupção, e depois precipitado sobre os polos, ainda hoje podem ser encontrados nos gelos polares.

Mas, afinal, onde aconteceu essa grande erupção? Qual foi o vulcão responsável? Este é um dos maiores mistérios da história da geologia.

Do outro lado do mundo

Nos anos 1950, alguns arqueólogos que trabalhavam na nação insular de Vanuatu, no Pacifico, ligaram o evento à formação da caldeira submarina de Kuwae, entre as ilhas Epi e Tongoa. Diversos séculos antes, segundo a tradição local, depois de uma série de terremotos uma erupção devastadora teria partido a ilha ao meio, formando as duais atuais.

As reconstruções dos estudiosos colocam essa grande erupção entre 1540 e 1654: um século depois do casamento de Afonso II de Aragão. Mas essas hipóteses eram uma retro-datação baseada exclusivamente naquilo que fora passado de geração em geração a propósito do número de chefes tribais que tinham reinado a partir daquele evento. Poderia, de qualquer forma, tratar-se daquele vulcão.

O grande frio

Em 1993, um cientista da Nasa descobriu que o ano 1453 foi caracterizado por um resfriamento global anômalo: um efeito tipo “aerossol” produzido pelos gases que a erupção de um enorme vulcão lançou na atmosfera. Cedo demais para coincidir com o ano do matrimônio de Afonso II, mas alinhado com a incerta datação do Vanuatu e com outros eventos meteorológicos extremos no mundo – tai como a devastadora carestia que atingiu a civilização asteca ou os 40 dias de incessantes nevascas registradas, naquele ano, na região do rio Yangtsé, na China.

As sucessivas análises da caldeira do vulcão Kuwae confirmaram que a erupção produziu uma coluna de fumaça e cinzas que se elevou a 48 quilômetros. Análises com radiocarbono de restos de árvores retroagiram a erupção aos anos 1420-1430. Um período precedente, mas de qualquer modo plausível. Mistério resolvido? Nada disso.

Uma pesquisa sucessiva realizada pela Universidade da Nova Zelândia nas ilhas ao redor da caldeira do Kuwae não revelou uma quantidade de depósitos vulcânicos suficiente para confirmar a teoria da mega erupção do século 15. Os detritos existiam, mas sua quantidade não era suficiente para justificar um evento de proporções globais. Mais que isso, concluíram os cientistas, a área pode ter sido palco de uma série de erupções menores consecutivas.

Em 2012, uma outra surpresa. A análise do conteúdo de um cilindro de gelo em Law Dome, na Antártica, possibilitou a reconstrução da cronologia dos últimos 2 mil anos de erupções vulcânicas. Conclui-se então que os eventos climáticos anômalos ocorridos durante o século 15 foram causados não por uma, mas sim duas erupções, a primeira delas em 1458, sucessiva ao evento do Kuwae. Em 2013 um estudo ainda mais aprofundado confirmou esses resultados. Como fora possível enganar-se?

O mistério permanece

Mas então, de qual vulcão estamos falando? A globalidade do evento indica a probabilidade de que a erupção tenha ocorrido em região tropical: a partir dela os ventos de alta quota empurram o ar do equador aos polos. No entanto, já que no Pacífico existem centenas de vulcões, e o culpado está hoje quase certamente desaparecido nas profundezas do mar, o enigma da sua identidade parece destinado a permanecer como tal. Mas outros cientistas sugerem que se continue procurando entre os arcos insulares – Micronésia, Polinésia, Melanésia, etc.

E voltando às bodas de Afonso II, a data é de apenas cinco anos sucessiva a uma das erupções estimadas do Kuwae: pode ser que o vulcão intermitente tenha querido dar ao soberano de Aragão um matrimônio inesquecível…


[28279] 3° fonte: 01/01/1473
Colombo

Em 1473, Colombo foi contratado pelos Di Negro e Spinola para trabalhar nas viagens comerciais comandadas por essas duas famílias genovesas.Em 19 de fevereiro de 1473, em Torun, na atual Polônia, nasce Nicolau Copérnico, pai da astronomia moderna. Foi o primeiro cientista europeu a propor que a Terra e outros planetas giravam ao redor do Sol, e não o contrário.


[28134] 4° fonte: 01/01/1474
Colombo

, Colombo foi contratado pelos Di Negro e Spinola para trabalhar nas viagens comerciais comandadas por essas duas famílias genovesas. Assim, em nome delas, em 1474 e 1475, ele esteve em missão pelo mar Egeu. Posteriormente, ele foi contratado como agente comercial dos Centurione, o que o levou a novas viagens. 13890'Coiscidencia histórica

O interesse pelo oeste Em Portugal, Colombo iniciou seus estudos sobre a possibilidade de viajar para o oeste a fim de alcançar a Índia. Os historiadores têm o registro de cartas trocadas entre Colombo e Paolo Toscanelli, e acredita-se que este foi uma de suas grandes influências. Ele também estudou os relatos de outros, como Marco Polo e Ptolomeu.

Carta de Paolo dal Pozzo Toscanelli a Fernão Martins25 de junho de 1474

Descoberta em 1343

Em alguns mapas do século XIV e XV encontra-se apenas a indicação de "Ilha de Brandam", aplicada à América do Sul. É o que se vê, por exemplo, neste mapa. O mareante português Sancho Brandão encontrou “Brandam ou Brasil” em 12 de fevereiro de 1343.

Carta do rei dom Manuel, datada de Sintra, anunciando aos príncipes católicos o descobrimento da terra de Santa Cruz, por Pedro Álvares Cabral9 de julho de 1501

Das inúmeras outra cartas redigidas então, perderam-se algumas no incêndio de 1570, no saque dos arquivos de Lisboa em 1612, no terremoto de 1755, exceto a de Caminha e a de Cabral, que a deste confessa a intencionalidade da rota seguida pela frota e o prévio conhecimento que detinham ele e el-rei, da existência do futuro Brasil, em sua missiva a D. Manuel em 9 de julho de 1501:

“[…] em obediencia a instruçam de vossa alteza navegamos no Ocidente e tomamos posse, com padram, da Terra de vossa alteza que os antigos chamavam Brandam ou Brasil”, por sua vez encontrada em 1343, pelo mareante português Sancho Brandão.

É extraordinário que este passo da missiva de Cabral, divulgada pelo brasileiro Assis Cintra nos anos 1930, passe despercebida até ao presente. Como arquivei na nota 1, ele foi publicado por dois brasileiros e em duas fontes portugueses; a fonte brasileira mais recente data de 2001.


[28129] 5° fonte: 01/01/1475
Colombo

13891'


[28460] 6° fonte: 01/01/1476
Colombo esteve em Lisboa e em Bristol

Em 1476, Cristóvão Colombo, então com 23 anos de idade, esteve em Lisboa e Bristol (Inglaterra). Neste mesmo ano, Pero Vaz de Caminha herdou do pai o cargo de mestre da balança da Casa da Moeda, um cargo equivalente ao de escrivão e tesoureiro, posição de responsabilidade em sua época.


[28266] 7° fonte: 01/01/1477
Colombo na Islândia

Quem foi Vicente Yáñez Pinzón? Ele nasceu na cidade de Palos de la Frontera, em 1462. A cidade é banhada pelo Atlântico e fica próxima à Andaluzia, uma comunidade autônoma da Espanha. Ele aprendeu a navegar com o irmão mais velho e era muito bom em desbravar os mares.

O espanhol tem seu nome associado à pirataria em um documento de 1477. Ele também estava relacionado a roubos e outros crimes cometidos na costa catalã. Segundo a Academia Real de História da Espanha, ele fazia parte do bando de Diego de Mora de Sevilha, outro pirata da época.

Pinzón acompanhou Cristóvão Colombo na viagem de 1492, que chegou ao Haiti. Contudo, ele desapareceu dos registros em 1510. Provavelmente, morreu em uma expedição, segundo a Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes.


[28572] 8° fonte: 01/01/1479
Casamento



[29404] 9° fonte: 01/01/1480
Nascimento do filho



[29258] 10° fonte: 01/01/1485
Negativa do Rei



[21318] 11° fonte: 01/01/1486
Espanha



[27932] 12° fonte: 15/08/1488
Nascimento de Fernando Colombo



[28391] 13° fonte: 17/04/1492
Assinado o contrato

O contrato de Colombo com a Espanha foi assinado em 17 de abril de 1492. As chamadas “Capitulações” determinaram que, caso sua missão obtivesse sucesso, ele receberia o título de almirante, seria nomeado vice-rei das terras descobertas e chamado de don Cristóbal Colón, além de que receberia uma porcentagem dos lucros obtidos. Com isso, a Espanha disponibilizou uma quantia em dinheiro para que ele preparasse sua viagem.


[27989] 14° fonte: 03/08/1492
Início da expedição



[12192] 15° fonte: 12/10/1492
O Descobrimento da América e Hatuey, o primeiro rebelde: “Os espa...

Às 2h, o marinheiro Rodrigo de Triana, da caravela La Pinta, avistou ao luar uma praia de areia na distância de duas léguas (cerca de 13,2 km). O comandante Martim Alonso Pinzón fez o sinal convencionado, anunciando aos outros dois navios de Cristóvão Colombo o descobrimento esperado. Ao amanhecer, verificaram ser esta terra uma ilha de 15 léguas (cerca de 99 km) de extensão.

Os selvagens chamavam-na Guanahaní; Colombo deu-lhe o nome de São Salvador. Segundo Peschel, Muñoz e Becker, é a ilha Watling, do grupo das Bahamas; o capitão Fox opina pela ilha Samana, e Varnhagen (visconde de Porto Seguro) pela Mayaguana ou Mariguana, ambas do mesmo arquipélago. Há outras opiniões, mas essas três hipóteses são as mais aceitáveis, sobretudo, a primeira (...)

Durante sua estada em Hispaniola, a embarcação Santa María naufragou. Colombo então formou um assentamento espanhol chamado Navidad, deixou dezenas de homens nele e retornou para a Espanha na Niña. Durante o retorno, ele encontrou a Pinta, embarcação comandada Martín Pinzón, que confirmou ter encontrado ouro. Em 14 de março de 1493, Colombo chegou à Espanha, sendo recebido com grandes homenagens.

Em seu testamento consta a orientação de que no local de seu nascimento fosse erigido um monumento à sua memória. Quatro anos após sua morte, nas terras da Real Fabrica de Ferro de São João de Ipanema, sua vontade é atendida. Em uma das faces do pedestal se lê a seguinte inscrição:

À memória de Varnhagen, Visconde de Pôrto Seguro, nascido na terra fecunda descoberta por Colombo, iniciado por seu pai nas coisas grandes e úteis. Estremeceu sua Pátria e escreveu-lhe a História. Sua alma imortal reúne aqui tôdas as suas recordações.

Não se sabe quem escreveu esse epíteto. Pode ter sido um amigo, um admirador, alguém da família ou o próprio Varnhagen.

Primeiro mapa

Em primeiro lugar é citado o mapa ainda bastante impreciso do navegador e cartógrafo castelhano Juan de la Cosa (1460-1510), elaborado entre 1500 e 1508. Ele acompanhou Colombo em suas duas primeiras expedições e o navegador espanhol Alejandro Ojeda (1466-1516) na terceira, da qual Vespúcio também participou.

5573'

Aparecida

A historiadora Tereza Pasin, responde perguntas dos devotos a respeito da história de Nossa Senhora Aparecida. Figura muito querida e respeitada entre aqueles que conhecem um pouco mais a fundo a história da Padroeira do Brasil, há muitos anos Tereza estuda a devoção mariana mais brasileira de todas, sendo uma referência no assunto.

Confira as curiosidades e os principais fatos ligados a essa história tão bonita da presença da Mãe Aparecida junto a seu povo.

"Na verdade, a nossa festa já teve várias datas. A primeira foi 25 de março, com origem portuguesa. Depois 8 de dezembro, 11 de maio… sempre com festa. Depois, passou para o último domingo de maio. Aí voltaram para 8 de dezembro, depois 7 de setembro. Foi uma data que não deu certo, porque no período da manhã as pessoas estavam sempre envolvidas com as atividades cívicas dos desfiles da Independência, mas os padres sentiram que era pouco tempo para a celebração.

Aí a CNBB se reuniu e achou melhor passar para 12 de outubro, por conta da descoberta da América, por ser o mês do Rosário e Dia da Criança, mas também por ser o mês do encontro da imagem. Pelo diário do Conde de Assumar (aquele que seria recebido com o banquete preparado com os frutos da pesca milagrosa), ele deve ter chegado à vila por volta do dia 17 de outubro de 1717. Por isso, outubro é o mês de Nossa Senhora desde 1956.“
, conta ela.

12 de outubroNa América Latina, 12 de outubro é celebrado como Dia da Resistência Indígena. brasildefato.com.br

No dia 12 de outubro, a América Latina celebra o Dia da Resistência Indígena. Em toda a região, a data foi ressignificada, tendo sido, originalmente, atribuída à celebração da chegada de Cristóvão Colombo às Américas – ou o "Dia da Hispanidade". Ainda hoje, a data é celebrada desta maneira na Europa, como uma "descoberta" do novo mundo que, para os povos originários, significaria séculos de exploração e extermínio.

Atualmente, existem cerca de 826 povos indígenas na região latino-americana. São mais de 45 milhões de pessoas, o que representa cerca de 10% da população do continente. Nos últimos anos, as investidas contra as populações originárias tem se acentuado com retrocessos legislativos, golpes de Estado e avanço extrativista.

Na Argentina, a data foi firmada como "Dia do Respeito à Diversidade Cultural". Os movimentos indígenas e antirracistas, entre eles OLP Resistir y Luchar, Coluna Antirracista e Resumen Latinoamericano, prepararam um escracho à estátua do ex-presidente militar Julio Argentino Roca, no centro da capital federal, em Buenos Aires.

Roca liderou a chamada "Campanha do Deserto", que promoveu o genocídio de povos indígenas mapuches na Patagônia entre 1876 e 1879. O ato acompanha o movimento de desmonumentalização promovido por movimentos progressistas, que têm lutado contra a homenagem a colonizadores e genocidas em diversos países.

Por sua vez, o Movimento de Mulheres Indígenas pelo Bem Viver convocou à primeira greve plurinacional em defesa do povo mapuche, que tem sofrido despejos violentos na Patagônia. O movimento denomina esses crimes como "terricídio".

"Estão nos expulsando das nossas terras. As empresas extrativistas roubam nossa água em todos os territórios plurinacionais", afirmam, na convocatória, que incita para a data a abertura de rádios, marchas, concentrações e festivais.

No documento, ressaltam as reivindicações a promulgação da lei de propriedade comunitária; um dispositivo político, democrático e humano para impedir os despejos e operações repressivas contra os povos indígenas; a não criminalização da luta dos povos indígenas; e a aprovação da lei de defesa territorial das mulheres indígenas contra as violências de gênero sofridas nas comunidades.

Outro ato significativo ocorre na Bolívia com o chamado "Grande Wiphalazo", em referência à bandeira de quadrados coloridos que simboliza as nações indígenas andinas. Milhares de bolivianos se reuniram em distintos pontos do país para alçar a bandeira, símbolo reconhecido pela Constituição do país.

O Wiphalazo não apenas reivindica a data como celebração da identidade cultural e a resistência indígena e em oposição à conquista espanhola, mas reforçam o movimento popular contra as investidas do setor direitista ligado ao golpe de 2019, que tem buscado desestabilizar o governo do presidente Luis Arce (MAS).

Nesta segunda-feira (11), grupos de direita convocaram uma greve geral em oposição à Lei Contra a Legitimação de Renda Ilícita, que teve seu tratamento postergado.

O governo avaliou ontem como atividade normal no território e classificou como uma jornada de greve institucional e política liderada pelos comitês cívicos que rejeitam o projeto de lei.

Os atos pelo Dia da Resistência Indígena neste 12 de outubro acontecem em nove departamentos bolivianos, dos quais Arce participa pessoalmente em Santa Cruz, La Paz e Cochabamba.

“Não somos bicentenários, somos milenários.”

Na Guatemala, o 12 de outubro é celebrado como o Dia da Dignidade, Resistência Indígena, Negra e Popular. Uma marcha partiu do Obelisco em direção à Câmara da Indústria, na Cidade da Guatemala, com concentração desde às 8h.

“Neste 12 de outubro, comemoramos 529 anos de resistência indígena, negra e popular, porque desde o início da invasão europeia, não deixamos de lutar contra as violentas imposições com que pretendem nos submeter e calar”, afirmou uma integrante da Assembleia Social e Popular Guatemala em uma conferência de imprensa realizada no território Ixil, para convocar à marcha.

hauei

Em O começo do massacre publicado pelo Instituto de Estudos Latino-Americanos, Universidade Federal de Santa Catarina em 12 de outubro de 2017:

Contam que foi assim. Naquele outubro de 1492, fazia um dia lindo de sol no mar dos Caraíbas e os arawakes observaram as estranhas embarcações que se aproximavam. Quando perceberam que ali vinham homens, correram para recebê-los com água, comida e desejos de boas vindas. Mas, toda essa hospitalidade foi logo entendida como fraqueza e é assim que descreve Colombo em seu diário, o povo que, de braços abertos, o acolheu:

Trouxeram louros, bolas de algodão, lanças e outras coisas que trocaram conosco por contas de vidro. Não tiveram qualquer inconveniente em nos dar tudo o que possuíam...

Eram de forte constituição, corpos bem feitos e boas feições... Não carregam armas de fogo, não as conhecem. Ao tocarem numa espada, a tomaram pela lâmina e se cortaram sem saber o que fazer com ela. Não trabalham o ferro. Suas lanças são feitas de taquara... Seriam uns criados magníficos... Com cinquenta homens os subjugaríamos e com eles faríamos o que quiséssemos
”.

Já neste breve escrito pode-se perceber qual a lógica da armada de Cristóvão Colombo: a cobiça e o desejo de dominar. Tanto que nas primeiras tentativas de conversa com os nativos das Antilhas, onde aportaram, a primeira pergunta que sofregamente repetiam os espanhóis era: “onde está o ouro?”

É que Colombo havia saído de uma Espanha recém unificada, que ansiava pelas riquezas da Ásia para melhor constituir seus estados. Ele mesmo ambicionava ao posto de governador das terras descobertas, além dos 10% sobre todas as riquezas que encontrasse. Era disso que se tratava a viagem.

Nas ilhas aonde chegaram os espanhóis, os arawakes viviam em pequenas comunidades, com uma agricultura baseada no milho, batata e mandioca. Sabiam tecer e fiar, mas não domesticavam nenhum animal. Não conheciam o ferro, mas, desgraçadamente levavam pequenos ornamentos de ouro nas orelhas, o que acendeu a cobiça.

Por conta disso Colombo aprisionou alguns homens e os fez guiar as embarcações para onde hoje é a ilha de Cuba e depois para o que é hoje o Haiti e República Dominicana, pois ali supostamente haveria mais ouro. Chegando às ilhas, ao receberem de presente de um dos chefes locais uma máscara de ouro, decidiram ficar.

Ali haveria de ter mais do metal precioso. Assim, com as madeiras da caravela Santa Maria, Colombo ergueu a primeira base militar estrangeira nas terras de Abya Yala e a chamou de Navidad. Aprisionou mais indígenas e começou o processo de matança que ainda segue até os dias de hoje.

Na verdade, conforme conta o historiador estadunidense Howard Zinn, naqueles dias Colombo ainda acreditava que havia chegado à Ásia, embora em algum lugar ignorado da costa chinesa. Sobre os moradores do lugar escreve aos soberanos espanhóis:

Os portos naturais são incrivelmente bons e há grandes rios, a maioria deles com muito ouro. Os indígenas são tão ingênuos e generosos com suas posses que se não tivesse visto com meus próprios olhos eu não acreditaria. Quando se pede algo que têm, não se negam a dar. Ao contrário, se oferecem para compartilhar...

E foi por conta destes informes da generosidade autóctone a da promessa de ouro que Colombo conseguiu receber mais 17 caravelas e 1.200 homens para uma nova expedição “às índias”, com o propósito de conquistar escravos e mais ouro. E assim foi feito. Mas, como não havia ouro na quantidade desejada, muitas foram as mortes e as atrocidades cometidas contra os arawakes. Conforme Howard Zinn, os que falhavam na missão de recolher ouro tinham as mãos cortadas e morriam sangrando.

Vivendo essas barbaridades, aqueles que haviam recebido os espanhóis com tamanha generosidade começaram a perceber que ali estava um povo cruel e cheio de cobiça. Foi quando tentaram reunir um exército de resistência, embora muito pouco pudessem contra as armaduras, mosquetes, espadas e cavalos.

A mais importante liderança desse povo foi Hatuey, um cacique taíno, que chegou a ir remando desde onde hoje é a República Dominicana até a ilha de Cuba para avisar aos demais povos da região sobre as atrocidades dos espanhóis. Ao chegar, Hatuey aconselhou os parentes para que se preparassem para grandes batalhas e também que sumissem com todo o ouro que tivessem pois esse era o demônio que movia a invasão.

A partir daí, ele mesmo comandou alguns grupos em ataques contra os espanhóis. Frei Bartolomé de Las Casas, narra uma cena, atribuída ao grande cacique taíno. Conta que junto a um baú com ouro e joias, ele falou aos parentes:

"Este é o Deus que os espanhóis adoram. Por isso eles lutam e matam, por isso eles nos perseguem e por isso é que temos de atirá-los ao mar. Nos dizem, esses tiranos, que adoram um deus de paz e igualdade, mas usurpam nossas terras e nos fazem de escravos. Eles falam de uma alma imortal e de recompensas e castigos eternos, mas roubam nossos pertences, seduzem nossas mulheres, violam nossas filhas. Incapazes de nos igualar em valor, esses covardes se cobrem com ferro que nossas armas não podem romper".

Hatuey tentou organizar a luta dividindo os homens em pequenos grupos para ataques surpresa, usando pedras, paus e flechas. Mas, Diego Velázquez conhecia bastante bem as técnicas dos indígenas e conseguiu ir debelando os grupos rebeldes. Além do conhecimento das táticas dos autóctones, os espanhóis tinham uma arrasadora capacidade técnica, já que contavam com armas de fogo, armaduras, lanças de ferro e até cachorros farejadores. Com o tempo, eles foram exterminando os focos de resistência e conseguiram prender o cacique Hatuey.

Depois de passar por terríveis torturas, o cacique foi condenado à morte na fogueira. Era preciso não deixar qualquer rastro que fizesse dele um herói ou que o rememorasse. Mas, ainda assim, Hatuey virou lenda, como o primeiro grande rebelde dessas terras contra a invasão. Contam que quando já estava para ser acesa a fogueira que colocaria fim a sua vida, um padre, de nome Olmedo, acercou-se e perguntou se ele não gostaria de - naquela hora extrema - converter-se ao cristianismo.

Hatuey encontrou forças para perguntar:

- Os espanhóis também vão para o céu dos cristãos?
- Sim, claro - disse Olmedo.
- Então eu não quero o céu. Quero o inferno. Porque lá não estarão e lá não verei tão cruel gente.

Hoje, na região de Granma, em Cuba, num povoado chamado Yara, bem na margem de um rio que tem o mesmo nome, onde segundo narra a história, foi o lugar onde Hatuey ardeu na fogueira, ocorre um fato que lembra sua valentia e a tentativa de parar a violenta invasão.

Ali, no povoado, corre até hoje uma lenda. Nas noites escuras sempre é possível vislumbrar uma luz, que muda bastante de tamanho e que parece seguir os viajantes que passam pelo lugar. Para os moradores, a luz - que até hoje nenhum cientista conseguiu explicar - é a alma de Hatuey, que segue ali, como um símbolo, a lembrar da resistência do povo indígena. Naquelas margens, o bravo cacique segue sendo reverenciado, ainda que já tenham se passado mais de 500 anos de sua morte.

Com a morte de Hatuey e o sistemático desmantelamento da resistência indígena na região, os originários começaram a se ver sem saída. E, não aceitando mais a escravidão, os arawakes iniciaram um processo de suicídio em massa, utilizando o veneno de uma mandioca tóxica. Igualmente, se nascia alguma criança, logo era morta para não cair em mãos espanholas.

Assim, em pouco mais de 20 anos da invasão, mais de 250 mil arawakes já haviam perecido. Em 1550 restavam apenas 500 indígenas, e em 1650 estavam praticamente extintos da região onde hoje é o Haiti. No total, em toda a região das Antilhas, mais de três milhões de índios havia desaparecido diante da sanha do ouro trazida pelos espanhóis. É o que fala o historiador estadunidense Samuel Eliot Morinson: “A cruel política iniciada por Colombo e continuada por seus sucessores desembocou em um genocídio completo”.

E exatamente como Colombo exterminou os arawakes nas Antilhas, Hernán Cortéz repetiu o feito com os aztecas, zapotecas, e demais povos, no México, Francisco Pizarro destruiu os Incas na região andina e, bem mais tarde, os ingleses dizimaram os povos originários da região do que hoje são os Estados Unidos. Tudo isso em nome de uma coisa só: o ouro. Colombo iniciou, portanto, um violento e complexo sistema de tecnologia, negócios, política e cultura que dominaria o mundo desde então.


[8868] 16° fonte: 15/02/1493
Cristóvão Colombo, a bordo da caravela Niña, escreve uma carta ab...

Em 15 de fevereiro de 1493 Cristóvão Colombo, a bordo da caravela Niña, escreve uma carta aberta (amplamente distribuída em seu retorno a Portugal) descrevendo suas descobertas e os itens inesperados que encontrou no Novo Mundo.

Carta roubada

Carta roubada de Cristóvão Colombo datada do século 15 é devolvida a Itália após décadas. Por Christy Choida, CNN21 de julho de 2023

Documento escrito em latim, encontrado com colecionador nos EUA, é uma das 30 primeiras edições sobreviventes do explorador anunciando suas descobertas no continente americano em 1493.

Os Estados Unidos devolveram uma carta roubada do século 15 de Cristóvão Colombo a Itália, anunciou o Departamento de Imigração e Alfândega (ICE) dos EUA na quarta-feira (20).

Escrito em latim, é uma das 30 primeiras edições sobreviventes da carta do explorador anunciando suas descobertas no continente americano ao rei Fernando e à rainha Isabel da Espanha em 1493. Os monarcas financiaram a viagem de Colombo ao chamado “Novo Mundo”.

Acredita-se que o item seja uma versão roubada da Biblioteca Nazionale Marciana em Veneza, na Itália, na década de 1980. Foi encontrado na posse de um colecionador particular nos Estados Unidos.

Anunciando a descoberta em 2020, o ICE e o Ministério Público de Delaware disseram que o colecionador havia adquirido a carta de um negociante de livros raros em 2003, sem suspeitar de que o produto seria fruto de roubo.

Cópias da carta são extremamente raras e altamente valorizadas por colecionadores e historiadores.

A versão que voltou à Itália esta semana é conhecida como edição Plannck I. Recebeu o nome de Stephan Plannck, um importante impressor que publicou duas edições da carta há mais de 500 anos.

Quando o documento foi recuperado pela primeira vez em 2020, o escritório do procurador dos EUA disse que estava avaliado em mais de US$ 1,3 milhão.

“Esta é a quarta edição original desta carta roubada nas últimas décadas e não poderíamos estar mais felizes em devolvê-la”, disse Patrick J. Lechleitner, vice-diretor de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos em um comunicado.

Outras cópias roubadas incluem uma que as autoridades dos EUA enviaram de volta para uma biblioteca na Cidade do Vaticano em 2018 e outra que foi devolvida à Biblioteca da Catalunha, na Espanha.

Em 2016, os Estados Unidos devolveram uma cópia de oito páginas que havia sido retirada de uma biblioteca em Florença, na Itália, e doada à Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos.

A devolução da carta à Itália faz parte de um esforço mais amplo dos Estados Unidos para repatriar objetos roubados.

O ICE diz que devolveu mais de 20.000 objetos para mais de 40 países e instituições desde 2007. Eles incluem arte saqueada por nazistas, sarcófagos egípcios, pinturas francesas, esculturas italianas, fósseis de dinossauros mongóis e chineses


[24416] 17° fonte: 14/03/1493
Chegada na Espanha



[28252] 18° fonte: 01/09/1493
Partida*

Colombo fez outras três viagens à América, mas sua reputação foi caindo após cada uma delas. Na segunda, Colombo partiu da Espanha, em setembro de 1493, com mais de 1000 homens, e o intuito disso era o de iniciar a colonização dos territórios encontrados na primeira viagem. Ele encontrou novas ilhas durante o percurso e descobriu Navidad destruída.


[29412] 19° fonte: 01/01/1496
Colombo

Ele montou outro assentamento, nomeando-o Isabela, e partiu para novas explorações no Mar do Caribe. Quando retornou, os colonos de Isabela estavam insatisfeitos com as condições do assentamento e em guerra com os nativos. Colombo, para obter alguma renda de sua viagem, decidiu escravizar nativos, o que desagradou a rainha Isabel, em 1496.


[k-191] 20° fonte: 01/05/1498
Terceira viagem*



[21501] 21° fonte: 01/01/1500
Um comissário real foi enviado para prender Colombo

Relacionado ao genocídio do povo indígena e ao início do processo de escravidão na América, Colombo também enfrentou problemas causados por sua personalidade tirânica na Espanha. Quando o rei Fernando II de Aragão e a rainha Isabel souberam das atrocidades que o navegador vinha cometendo no Novo Mundo, um comissário real foi enviado para prender Colombo em 1500. Capturado e levado de volta para seu país natal, o explorador foi oficialmente destituído de seu cargo e levado para a prisão.


[22617] 22° fonte: 18/10/1501
Carta de Pietro Pascuáligo



[29274] 23° fonte: 01/01/1503
Colombo



[10909] 24° fonte: 20/05/1506
Falecimento de Cristóvão Colombo em Valadolid, aos 55 anos de idade

Colombo acreditou ter chegado à Ásia, e por isso chamou os nativos de “índios”. Ele permaneceu com essa ideia até o fim de sua vida. Somente décadas depois é que os europeus conseguiram confirmar que se tratava de um novo continente. Entretanto, ao longo de sua vida, Colombo negou-se a perceber os indícios que demonstravam isso.

Morto em meados de 1506, Cristóvão Colombo segue com seus restos mortais desaparecidos até hoje. Ao ser transferido de Valladolid para Sevilha, na Espanha, foi solicitado por sua nora que o corpo fosse enterrado ao lado do filho, Diego, em uma catedral em Santo Domingo, na República Dominicana.

Quase três séculos depois, com a chegada dos franceses na região caribenha, os restos mortais de Colombo foram devolvidos à Sevilha, até que uma descoberta na Catedral de Santo Domingo, em 1877, com o nome de Colombo em uma tumba, sugeriu que os restos do explorador podem não ter sofrido o mesmo destino que as lendas contaram. Até hoje essa história segue inconclusiva.


[22614] 25° fonte: 01/01/1508
Início do processo de Pinzon contra Colombo



[21502] 26° fonte: 01/01/1877
Restos mortais de Colombo foram devolvidos à Sevilha



[29370] 27° fonte: 29/04/2024
Cristóvão Colombo. Por Daniel Neves Silva, em mundoeducacao.uol.c...




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