Genealogia de Diogo de Unhate, consultada em geni.com
7 de março de 2023, terça-feira. Há 1 anos
Diogo de UnhateNomes alternativos: "Diogo de Oñate"Data de nascimento: circa 1545Local de nascimento: Guipuzcoa, Biscaia, Pais Basco, Spain (Espanha)Falecimento: Família imediata: Marido de Maria Nunes
Pai de Luis de Unhate de Unhate; Izabel Unhate; Diogo de Unhate Biscainho; Inocencio de Unhate; João de Unhate e 1 outroOccupation: Escrivão da Ouvidoria e Fazenda da Capitania de São Vicente e fundador de ParanaguáManaged by: John Edward Davies
About Diogo de Unhate
II- MARIA NUNES, n. por 1556, C. em Santos por 1572 c. DIOGO DE ONHATE, n. por 1550, vindo para a Capitania de S. Vicente cerca de 1570, conforme declarou num requerimento de sesmaria em 1608. Seria o mesmo Diego de Onãte, natural de Guipuzcoa, junto à província de Biscaia, mencionado por Lafuente Machain na sua obra “Los Conquistadores del Rio de La Plata” 6 Pertenceu à governança de Santos, durante alguns anos, e passou a residir na vila de S. Paulo.
Em 1584, com Belchior da Costa, foi eleito pela Câmara cobrador da finta para as obras do Concelho. Exerceu os cargos de escrivão da Câmara de 1584 a 1587 e de tabelião desse ano em diante; em maio de 1590 teve o cargo de almotacel e, em julho do mesmo ano, nomeado escrivão da armada do Cap. Jerônimo Leitão aos contrários (ACCSP, I, 244, 246, 249, 253 a 317, 318 e 405).
Voltou para Santos, alguns anos depois, onde serviu, de 1609 a 1617, os cargos de escrivão da Ouvidoria e da Fazenda Real (“Sesm.”, I, 35 a 224). Obteve em 1608, com João de Abreu, sesmaria em S. Sebastião e, no mesmo ano, outra sesmaria na região do rio Sorocaba. Em luta contra índios hostis e piratas de várias procedências, recebeu muitos ferimentos, do que resultou ficar manco e aleijado da mão e do braço direito (“Sesm.”, I, 22, 24 e 33). Em 1614, requereu uma sesmaria em Paranaguá, sem obter a confirmação (Idem, 216). Faleceu em data não conhecida, em Paranaguá ou S. Sebastião. Ignora-se o número exato de filhos; em 1608, cinco das seis filhas estavam casadas ou por dotar (v. a carta de sesmaria). Pais de, entre outros (acrescidos de alguns netos):
asbrap.org.br/documentos/revistas/rev15_art9.pdf
8) Diogo de Unhate e João de Abreu – 1608 – Estiveram em guerras, na Capitania há 40 anos, Diogo tinha 11 filhos e 5 filhas para casar. Recebeu muitas “frexadas e feridas”, ficou manco e aleijado do braço direito e mão direita, derramou seu sangue muitas vezes. Pediram terras devolutas “tão longe” para ir roçar, a 15 léguas de Santos, em frente à ilha de S. Sebastião.http://www.projetocompartilhar.org/sesmarias.htm
O povoamento do Paraná
O extermínio dos Carijó no litoral e a concessão de terra:
Em 1530 chega ao Brasil, por ordem do rei de Portugal Dom João III, a primeira expedição colonizadora, que se instala no litoral paulista, sob o comando de Martim Afonso de Souza.
A ocupação do Paraná pelos portugueses inicia-se pela concessão de duas Capitanias hereditárias: a de São Vicente, oferecida a Martim Afonso de Souza, em 1532 (entre a Barra de Paranaguá até Bertioga (SP); e a de Sant’Ana, a Pero Lopes de Souza, em 1535 (da Barra de Paranaguá para o sul).
Dentre as primeiras referências a presença portuguesa no litoral paranaense, consta uma bandeira Cativadora de índios em 1585, a primeira lançada pelos paulistas, que se dirigiu contra os Carijó de Paranaguá. Essa bandeira foi chefiada por Jerônimo Leitão, Capitão-Mor de São Vicente, que deu continuidade à ação preadora nos anos subsequentes. Seu sucessor, Manoel Soeiro, e outros bandeirantes, continuaram as incursões preadoras após 1594, até o extermínio de toda a população indígena no litoral sul.
Para os portugueses os índios constituíam-se em um bem a ser comercializado, sendo capturados para posterior venda como escravos em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.Há noticias de moradores portugueses na Ilha da Cotinga a partir de meados do século XVI, mas a descoberta de ouro em Iguape veio constituir-se em um incentivo para a expansão do povoamento, começando a devassar-se a zona situada entre Paranaguá e Curitiba.A economia mineradora instalada na região na primeira metade do século XVII, fundamentada no trabalho do cativo indígena, Consolidou a ocupação portuguesa no litoral. Assim, após a concessão da primeira Sesmaria em 1614 a
Diogo de Unhatecompreendendo terras situadas entre as barras de Ararapira e Superagüi, outras três Sesmarias foram concedidas na região de Antonina. Isso ocorreu em meados do Século XVII, por ação de Gabriel de Lara, nomeado Lugar-Tenente, Capitão-Mor e Ouvidor de Paranaguá.Em 1646 é erguido o pelourinho de Paranaguá e em 1668, o de Curitiba.Nas terras de Ararapira e Superagüi,Diogo de Unhate, um homem de lei.Sesmarias concedidas, terras a expandir,Na região de Antonina, começou a construir.Gabriel de Lara, com poder em sua mão,Ergueu o pelourinho, símbolo da nação.Paranaguá em 1646, Curitiba em seguida,Cidades nascendo, uma nova vida.Unhate, um homem de coragem e ação,Lutou contra índios hostis, enfrentou a tribulação.Manco e aleijado, mas nunca derrotado,Sua história é lembrada, seu legado é celebrado.Nas páginas da história, seu nome resplandece,Diogo de Unhate, cuja memória nunca perece.Nas terras do Paraná, seu espírito ainda vive,Na rica tapeçaria do Brasil, ele sempre sobrevive.