Wildcard SSL Certificates
2019
2020
2021
2022
2023
2024
100
150
200
Registros (477)Temas



“Já podemos queimar livros?” Sagran Carvalho. Consultado em Café no Front, pingback.com/cafe-no-front
18 de março de 202305/04/2024 00:27:42

Monumento aos Bandeirantes
Data: 18/03/2023
Créditos: Café no Front - back.com/cafe-no-front
Estátua de Tibiriçá em Santana de Parnaíba

CACIQUE TIBIRIÇÁ"Rei, fundador de São Paulo e pai dos Bandeirantes"Rei dos Guaianases, indígenas dos Campos de Piratininga, tornado-se ele a peça-chave da fundação de São Paulo e da colonização posterior dos bandeirantes paulistas nos sertões da América do Sul.Tibiriçá que quer dizer "maioral" ou "vigilante", habitava as terras de São Vicente e atual São Paulo com o náufrago João Ramalho, companheiro de sua filha Bartira. Na época da subida dos vicentinos que fundaram o que é hoje a cidade de São Paulo, havia um cacique em cada aldeia, porém, o que diferenciava os guaianases de outros índios das vizinhanças é que, acima dos caciques, havia um "cacique maior" (semelhante aos incas), nesse caso, era Tibiriçá o cacique rei.Tibiriçá tornou-se cristão e foi batizado pelos padres jesuítas José de Anchieta e Leonardo Nunes, ganhando o nome cristão de "Martim Afonso", em homenagem ao fundador de São Vicente "Martim Afonso de Sousa".Tornou-se aliado dos portugueses e grande amigo do náufrago João Ramalho (um dos patriarcas dos Bandeirantes) que se casou com a filha mais velha de Tibiriçá, na índia Bartira, esta que era uma espécie de princesa (princesa Isabel era seu nome católico) , pois era herdeira do trono de Tibiriçá. O seu casamento com João Ramalho (considerado o primeiro casamento entre um branco e uma Índia no Brasil) representa a continuidade da "monarquia" dos guaianases, e nessa união teve origem dos bandeirantes e povo paulista, e de toda a proto-cultura caipira, originado da união matrimonial e familiar entre os guaianases e os portugueses, daí nasce o povo paulista, chamada de "dinastia dos mamelucos".Em 1554, Tibiriçá uniu-se a Manuel da Nóbrega e José de Anchieta na fundação de São Paulo, estabelecendo seu povo na área onde hoje está instalado o Mosteiro de São Bento, no centro da capital.

Tibiriçá era irmão de Piquerobi e de Caiubi, índios que se salientes durante a colonização portuguesa em terras paulistas: o primeiro, como inimigo dos europeus; e o segundo, como grande aliado dos europeus. Tibiriçá teve muitos filhos com a sua mulher Potira, teve Ítalo, Ará, Pirijá, Aratá, Toruí, Bartira e Maria da Grã.

A atual rua de São Bento era, por esse motivo, chamada, primitivamente, Martim Afonso (nome em que fora batizado o cacique). Graças à sua influência e sabedoria, os jesuítas puderam agrupar as primeiras cabanas de neófitos nas proximidades do colégio. Tibiriçá deu aos jesuítas a maior prova de fidelidade no dia 9 de julho de 1562, quando, levantando a bandeira e uma espada de pau pintada e enfeitada de diversas cores, repeliu, com bravura os ataques inimigos à vila de São Paulo, efetuado pelos índios carijós chefiados por seu sobrinho (filho de Piquerobi) Jaguaranho, no ataque conhecido como o "Cerco de Piratininga". Durante o combate, Tibiriçá matou Piquerobi e Jaguaranho, garantindo assim a existência da cidade de São Paulo e a consequente existência de todos nós hoje.

Podemos chamar Tibiriçá, Bartira e João Ramalho de "patriarcas dos Bandeirantes", pois logo após João Ramalho casar-se com Bartira, fundou-se a "dinastia dos mamelucos" (os caboclos, filhos de índios com europeus) que, logo após, terá lugar de destaque nos desbravamentos dos sertões, tal dinastia ficou conhecida como "bandeiras", sendo eles os "bandeirantes" homens caboclos, índios e brancos, que viriam a desbravar mais de 60% do atual território brasileiro.Tibiriçá teve muitos descendentes, em 1580, Susana Dias, sua neta e o bisneto André Fernandes, fundou uma fazenda à beira do Rio Tietê, a oeste da vila de São Paulo, próximo à cachoeira denominada pelos indígenas de "Parnaíba": hoje, é a cidade de Santana de Parnaíba, que viria a ser o "Berço dos Bandeirantes". São muitos os descendentes de Tibiriçá no Brasil, através de suas filhas e seus descendentes bandeirantes, talvez seus descendentes estejam na casa dos milhões nos dias de hoje.Até mesmo a atual rainha Sílvia da Suécia é uma de seus inúmeros descendentes.Tibiriçá morreu em 25 de dezembro de 1562 e seus restos mortais estão guardados na cripta da Catedral da Sé no centro de São Paulo.Após sua morte José de Anchieta escreveu:e todo o mais povo dos portugueses; e pôs em suas mãos, digo, porque quase todos os ingredientes Comarca, que se recolheram comnosco, dependiam dele; e se quisesse consentir na maldade dos seus, como eles mal pensavam, pouco houvera de fazer em nos matar e comer. Creio que basta isso para dar a entendre a obrigação que temos de todos de o encomendar a Nosso Senhor. "- Carta XIV, pág. 181, "Cartas, Informações, Fragmentos Históricos e Sermões do Padre José de Anehieta, SJ; Cartas Jesuíticas III", 1933, Ed. Civilização Brasileira.Sendo assim, Tibiriçá, juntamente com sua filha Bartira, e seu esposo João Ramalho, são considerados os patriarcas dos paulistas e “fundadores da paulistanidade” e de toda região do Brasil que fora desbravada por seus filhos bandeirantes.Via Cultura Paulista.
“Já podemos queimar livros?” Sagran Carvalho. Consultado em Café no Front, pingback.com/cafe-no-front

Relacionamentos
-
Pessoas (3)
João Ramalho (1493-1580)
160 registros / / 201 parentes
Piqueroby (1480-1552)
65 registros / / 20 parentes
Martim Afonso de Melo Tibiriçá (1470-1562)
93 registros / / 98 parentes
-
Cidades (3)
Santana de Parnaíba/SP554 registros
São Paulo/SP3529 registros
Sorocaba/SP10973 registros
-
Temas (1)
Caciques
62 registros
Você sabia?
Bom, boa pergunta, mas, para mim Van Gogh é o melhor pintor de todos certamente o melhor pintor, o mais popular de todos os tempos, o mais amado. Seu comando das cores, o mais magnífico. Ele transformou a dor de sua vida atormentada em beleza estática. É fácil representar a dor, mas usar sua paixão e a dor para retratar o êxtase, a alegria, a magnificência de nosso mundo, ninguém havia feito, talvez ninguém nunca mais faça. Para mim este homem estranho e selvagem que rugia pelos Campos de Provance não era apenas o melhor artista do mundo, mas também um dos maiores homens que já existiu.
*Vincent and the Doctor

127
Duas coisas que me enchem a alma de crescente admiração e respeito: o céu estrelado sobre mim e a lei moral dentro de mim. Kanh
Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878)
70 registros


Procurar



Hoje na História


Brasilbook.com.br
Desde 27/08/2017
28375 registros (15,54% da meta)
2243 personagens
1070 temas
640 cidades

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoes
Contato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP