Biografia de Salvador de Oliveira Leme, o Sarutayá, consultado em jlnogueira.no.comunidades.net
15 de abril de 2023, sábado. Há 1 anos
Salvador de Oliveira Leme, o Sarutayá nasceu em 1721 na Villa de Itu - SP. Filho de João Lourenço Corim e Maria de Jesus Barboza, moradores em Itu - SP.Ele casou com Rita Pires de Godoy, filha de Luiz Nogueira e Maria Pires. Rita nasceu em 1725. Ela faleceu em 1743.Eles tiveram os seguintes filhos:
i. Francisco Xavier de Oliveira Leme faleceu em 1804 em Sorocaba-SP. O Alféres Francisco casou com Maria Custódia de Oliveira, filha de Jerônymo da Rocha de Oliveira e Maria Paes Gonçalves, em 1766 em Sorocaba-SP.
Salvador de Oliveira Leme ficou viúvo e dai casou pela segunda vez com Maria do Rosário Leme, filha de Thimótheo Leme do Prado e Ignêz Maria Dias de Alvarenga, em 1745 em Itu. Maria nasceu em Itu-SP. Ela faleceu no dia 7 de julho de 1784 em Sorocaba-SP e foi sepultada na Capela do Rosário, conhecida como Igreja Santa Clara.
Eles tiveram os seguintes filhos:
ii. Anna Maria de Oliveira Leme nasceu em Sorocaba-SP. Anna casou com o Tenente Coronel Paulino Ayres de Aguirre, filho de Gabriel Ayres de Aguirre e Anna Pires da Motta, em 1765 em Sorocaba. Paulino nasceu em São Sebastião. Ele faleceu no dia 6 de junho de 1798 em Sorocaba. Anna Maria faleceu no dia 7 de julho de 1784 e foi sepultada na Capela do Rosário, conhecida como Igreja Santa Clara.
3 - Vicente de Oliveira Leme
4 - Gertrudes Maria de Oliveira Leme. Gertrudes casou com Capitão-mór Manoel Joaquim da Silva e Castro, filho de Sargento-mór André Alves de Castro e Maria Angélica Eufrásia de Oliveira, em 1772 em Sorocaba-SP.
5 - Guarda-mór Antonio João Ordonho nasceu em 1752 em Sorocaba-SP. Antonio casou com Hermenegilda Ferreira Prestes, filha de Caetano José Prestes e Gertrudes Ferreira, 12 de junho de 1780 em Sorocaba-SP.
Salvador de Oliveira Leme faleceu no dia 5 de julho de 1802 em Sorocaba e foi sepultado em 6 de julho de 1802 na Capela de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos em Sorocaba.
*******************Salvador de Oliveira Leme - "Sarutaya"Outro grande vulto estreitamente ligado aos primórdios da fundação desta cidade foi Salvador de Oliveira Leme, o "Sarutayá", antigo capitão-mór de Sorocaba, onde falleceu em 1802, tendo nascido em Itu, do consorcio de João Lourenço de Cussim, filho de Sebastião Sutil de Oliveira e d. Luiza Cussim com dona Maria de Jesus, india legítima.Cooperou fortemente com Domingos José Vieira para a creação de Itapetininga, constituindo-se o traço de união entre aquelle e Simão Barbosa Franco.
Salvador de Oliveira Leme foi casado a primeira vez com d. Rita de Godoy, não tendo filhos e em segundas nupcias com D. Anna Maria Leme do Rosário, filha de Thimóteo Leme do Prado e d. Maria Dias de Alvarenga, tendo desse consorcio, entre outros filhos,
- d. Anna Maria de Oliveira, que foi casada com o cel. Paulino de Ayres de Aguirra, pais de d. Gertrudes Eufrosina Ayres, que foi casada com o cel. Antonio Francisco de Aguiar e Castro, filho de José Francisco de Aguiar e de d.Gertrudes de Moura, filha do cel. Leonardo Rodrigues Setúbal.
Vários consórcios entre essas famílias e outras, deram em resultado ás famílias Aguiar e Castro, Aguiar e Barros, Ayres, Brisolla, Albuquerque e Castro, etc. (texto tirado do livro Album de Itapetininga de Jõao Netto Caldeira, editado em 1934 pela Organisação Cruzeiro do Sul)Apêndice A - Info. Históricas1. Consultando os microfilmes dos Maços de população no CHF de Itaptininga localizamos na página 115 - VILLA DE SOROCABA o cidadão Salvador de Oliveira Leme com 46 anos e casado com Maria do Rosário de 35. Consta que ela era viuva e moravam com os filhos Francisco de Oliveira casado com Maria de Almeida de 20 anos e José de Oliveira Leme, sargento da companhia e com 20 anos; Antonio de 16 e outro nome ilegivel de 22 anos. 2. No Arquivo Público do Estado localizamos os microfilmes dos Censos realizados na Villa de Itapetininga. Na lista geral dos habitantes da Villa em 1777, aparece o Capitão-Mór Salvador de Oliveira Leme com 56 anos de idade, donde podemos afirmar que ele nasceu em 1721. Sua mulher Maria do Rosário, com 46 anos, nasceu em 1731. O filho Vicente consta como ausente e com 30 anos. O outro filho, Antonio João Ordonho, também ausente, com 25 anos. Moravam ainda com o nosso Capitão-Mor João Sutil de Oliveira nessa data com 41 anos, um dos tios do Sarutayá. Consta também uma mulher de nome Ignês Terra com 44 anos de idade. Consta ainda alguns agregados e diversos escravos. Declarou o Capitão-Mor que morava num sítio com 800 cabeças de gado, 260 éguas e 5 burros. Plantou 15 alqueires, sendo 12 de feijão e 3 de miudezas. Cria mais de 80 porcos. Em 1780 o cargo de Capitão-mór de Itapetininga era ocupado por Domingos José Vieira. Dado a tanto trabalho, ele era assistido pelo conhecido Salvador de Oliveira Leme, o Sarutayá. Em 17 de março de 1782 a Câmara pediu a nomeação de Sarutayá para ocupar o cargo de Domingos José Vieira, ou seja, de Capitão-mór de Itapetininga. O pedido só foi atendido em 2 de agosto de 1785 pelo então Capitão Genearal Francisco da Cunha Menezes, que mandou expedir a carta patente que foi confirmada pela Rainha D. Maria I em 17 de outubro de 1785. Salvador de Oliveira Leme foi nomeado capitão-mor da Vila de Itapetininga conforme requisição da Câmara, tendo por escrivão João de Madureira Calheiros, em representação de 17 de março de 1782 e por Carta Patente do capitão-general Francisco da Cunha Menezes, de 26 de agosto de 1785, confirmada por Carta da Rainha, Dona Maria I, de 17 de outubro do mesmo ano.3. Consultando o arquivo do Estado de São Paulo encontramos a 1ª sesmaria lhe concedida pelo governo.Encontra-se no livro 22, folha 2: Salvador de Oliveira Leme da Villa de Sorocaba – Dois Rincões de campos cercados de natureza. Um intitulado Capivary de Baixo que principia de uma restinga chamada Barreiro até a barra que faz o dito campo com o rio de Itapetininga e outro rincão, que é místico ao mesmo que corre mais abaixo, abeirando o mesmo Rio Itapetininga até fazer barra em outro rio de Paranapanema e que ambos os rincões terão três léguas de comprido e uma de largo, tudo pouco mais ou menos, entrando nesta distância, inúteis, charcos e capões, havidos por compra há perto de doze anos a José Correa de Moraes e o Capitão João Vieira da Silva. (APE pág 133 – 06/04/1791). Em 1780 o cargo de Capitão-mór de Itapetininga era ocupado pelo Alferes Domingos José Vieira. Dado a tanto trabalho, ele era assistido pelo conhecido Salvador de Oliveira Leme, o Sarutayá. Em 17 de março de 1782 a Câmara pediu a nomeação de Sarutayá para ocupar o cargo de Domingos José Vieira, ou seja, de Capitão-mór de Itapetininga. O pedido só foi atendido em 2 de agosto de 1785 pelo então Capitão Genearal Francisco da Cunha Menezes, que mandou expedir a carta patente que foi confirmada pela Rainha D. Maria I em 17 de outubro de 1785.4. Maria do Rosário LemeNo microfilme dos maços de população aparece no ano de 1767 eles morando em Sorocaba. Consta que ele era viuva. Ela faleceu com mais de 70 anos e deixou testamento em Sorocaba. Nomeou como primeiro testamenteiro o Guarda-mór Antonio João.GP de Silva Leme - Volume VI - título Godoys - página 30 volume I - página 69 e volume VIII - página 4205. Alferes Francisco Xavier de Oliveira Leme - Deixou testamento em Sorocaba.6. Ten. Cel. Paulino Ayres de Aguirre Paulino Ayres de Aguirre arrematou as terras que foram confiscadas dos Jesuítas, por ocasião da expulsão deles em 1759, pelo governo da província.7. Vicente de Oliveira Leme Foi casado, teve 3 filhos e morreu nas minas de Cuiabá.8. Capitão-mór Manoel Joaquim da Silva e Castro Fidalgo da Casa de Sua Majestade.9. Guarda-mór Antonio João Ordonho
Segundo consta no livro: Um estudo sociolinguístico das comunidades negras de Cafundó, do antigo Caxambu e de seus arredores - Silvio Vieira de Andrade Filho.: Em 09/12/1806, o guarda-mór Antonio João Ordonho e Hermenegilda Ferreira Prestes doam uma morada de casas situadas na Rua da Penha para o Reverendo Antonio Dias Ferreira. Todas as pessoas mencionadas são da Vila de Sorocaba. Livro 5, fls.64, do Cartório Rolim de Sorocaba. Em 28/04/1807, Antonio João Ordonho, testamenteiro da falecida Escolástica Maria Machado, passa escritura de alforria e de liberdade à escrava Inácia em cumprimento a uma disposição do testamento da referida proprietária. Todas as pessoas mencionadas são da Vila de Sorocaba. Livro 5, fls 77v - Cartório Rolim de Sorocaba Em 28/04/1810, o guarda-mór Antonio João Ordonho vende terras em Pirapora (Mato de Jundiacanga) para o Capitão Francisco Luis de Oliveira por 23$200. Esse valor foi pago em moeda corrente do reino. Esta parte de terras saiu da sesmaria do Pirapora obtida pelos pais de Ordonho e foi vendida iniciamente para José Joaquim Luis que a abandonou sem pagar o vendedor. Ordonho vende as referidas terras, como testamenteiro de sua falecida mãe Dona Maria do Rosário. Todas as pessoas mencionadas são da Vila de Sorocaba.
Livro 6, fls. 60v do Cartório Rolim de Sorocaba.
Lavrador. Gastou tudo. Vende as terras. Vive do jornal de seus escravos. Guarda-mór Antonio João Ordonho casou em 1779 em Sorocaba com Hermenegilda Ferreira Prestes f.® de Caetano José Prestes e da 2ª mulher Gertrudes Ferreira falecida em 1771 em Sorocaba.