' “As relações entre o Brasil e a região do Rio de La Plata no século XVI nos primeiros documentos sobre Assunção (Asunción) e Santa Catarina”, por Franz Obermeier - 01/01/2006 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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“As relações entre o Brasil e a região do Rio de La Plata no século XVI nos primeiros documentos sobre Assunção (Asunción) e Santa Catarina”, por Franz Obermeier
2006. Há 18 anos
Nufrio de Chaves à embocadura do Rio de La Plata, a ilha San Gabriel (perto da hoje Colonia del Sacramento), em frente da abandonada Buenos Aires, fixada como lugar de encontro com os navios de Salazar. Os expedicionários não chegaram porque naquele momento um dos navios afundou na baía de Santa Catarina. O número dos europeus era ora grande demais para continuar a viagem num navio.

Faltando em breve a comida, fornecida pelos índios em troca de produtos de metal, os europeus tinham que continuar a viagem até Viaçá, um porto mencionado como Inbiassapé por Staden, ou “Mbiazá” por Salazar. A cidade de Laguna no Estado de Santa Catarina pretende ser idêntica a esse lugar, o que não se pode provar com certeza. Aproximando-se à costa de Viaça, o último navio afundou. Os europeus tinham que fundar um povoamento chamado San Francisco na “laguna de enbiaça”, sem esperança de poder continuar a viagem.

O chefe da expedição, Juan de Salazar, fala numa carta do 1° de janeiro de 1552 ao Conselho das Índias na Espanha de todos os detalhes dessa expedição. A carta foi mandada provavelmente com um mensageiro, usando uma canoa a São Vicente e de lá num navio à Espanha. A difícil situação dos colonos suscitou crises entre o grupo dos espanhóis. Não se sabia nada do futuro governador Diego de Sanabria, que mais tarde devia também naufragar. Sobreviveu, mas nunca chegou à região. Não se podia também esperar ajuda de Assunção porque lá se pensava que o grupo ainda se encontrava na baía de Santa Catarina. Os conflitos aumentaram e a mãe do governador, doña Mencia, impunha o seu genro Hernando de Trejo como capitão, destituindo Juan de Salazar, talvez porque esse propôs entrar em contato com os portugueses de São Vicente para pedir ajuda lá. Na sua carta de 1 de outubro de 1552, Salazar escreve que se retirou com seu acordo do posto de capitão, disfarçando os conflitos entre o grupo talvez por medo do futuro governador. Díaz de Guzman, que também menciona a expedição Sanabria no seu livro La Argentina, fala mais abertamente dessas disputas entre os colonizadores:

“[...] por ciertas causas y pendencias que se ofrecieron de parte de Salazar y el piloto mayor de la armada, le depusieron del cargo y oficio que traía y nombraron por cabeza y superior al capitán Hernando de Trejo. Con las cuales novedades mucha gente se disgustó, y se fue al Brasil; quedando con poca y desacompañado Hernando de Trejo. Y porque de esta arribada se hiciese algún servicio a Su Majestad, fueron de parecer y acuerdo de hacer una población en aquella costa; con cuya determinación allegó todos los más soldados que pudo Hernando de Trejo, y el año de 1553 fundó un pueblo que llamó de San Francisco. Puesta en efecto la población, se dio luego aviso a Su Majestad de lo sucedido, de que se tuvo por muy bien servido, por ser aquella una escala muy conveniente para la conquista y población de aquella tierra, y su comercio hasta el reino del Perú, y las demás partes occidentales”.

Doña Mencia decidiu mandar outro grupo de homens através do caminho de terra a Assunção para dar aviso do que havia sucedido nesse meio tempo. Esse grupo se encaminhou sob o comando de Hernando de Salazar (que não era parente de Juan de Salazar) e Alonso Vellido, esse último conhecendo a língua dos indígenas por sua longa estada no país. O grupo chegou em 24 de julho de 1552, como Irala relata numa carta posterior ao Conselho das Índias.14 Martínez de Irala não podia mandar ajuda à costa brasileira porque não havia navios no Paraguai e chegaram poucos navios irregularmente da Espanha.

Faltando a ajuda do Paraguai, o grupo de Salazar decidiu, enfim, dedirigir-se a São Vicente para obter ajuda. Salazar, junto com Staden eum pequeno grupo de soldados, viajara com um pequeno barco, feitocom a ajuda dos índios, a São Vicente. O grupo naufragou perto Itanhaém, em 25 de junho de 1553. Salazar escreve na sua carta: “Plugo anuestro señor que me salbase yo y doze soldados que traya comigocon solas las armas de alli”. Staden também menciona esse naufrágiono seu livro, mesmo que a sua ilustração – feita talvez fora de Marburgo, onde publicou o seu livro – mostre erradamente uma caravelaeuropéia nessa instância.15 O grupo chegou a São Vicente. Staden [Páginas 9 e 10 do pdf]

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