Fundada em 26 de maio de 1979 e instalada em 2 de julho do mesmo ano, a Academia Sorocabana de Letras (ASL) é associação civil sem finalidade econômica, com personalidade jurídica distinta dos seus membros, composta de sócios efetivos, honorários, eméritos, correspondentes e benfeitores, sem distinção de credo religioso ou político, cor e sexo, que tem por finalidade a cultura da língua e da literatura nacional.
É governada pela Assembléia Geral dos membros efetivos, uma Diretoria e um Conselho Fiscal, ambos com mandato bienal, cujos integrantes, a exemplo dos demais associados de todas as categorias, nada recebem pelo desempenho de suas funções. Acha-se inscrita no CNPJ/MF sob o N.º 50.817.139/0001-09 e é considerada de Utilidade Pública pela Lei Municipal N.º 2.243, de 30 de novembro de 1983.
Realiza reuniões mensais, para apresentação de trabalhos sobre artes, letras e ciências humanas, por parte de seus associados, convidados e visitantes; assessora voluntariamente o poder público municipal mediante participação de seus membros em órgãos colegiados de natureza cultural, nas Comissões Julgadoras do Prêmio Anual Sorocaba de Literatura e do Concurso Jornalístico e Publicitário e, quando solicitada, na organização de cursos e seminários ligados à Semana do Tropeiro.
A Academia tem atuado como um ativo centro de pesquisa e produção editorial, publicando livros e plaquetas de interesse para a cultura regional, distribuídos gratuitamente às bibliotecas de universidades e instituições isoladas de ensino superior do Brasil, academias de letras, institutos históricos, e associações de imprensa, bibliotecas públicas regionais, nacionais e à representação da Biblioteca do Congresso norte-americano no Brasil e desenvolve através de um de seus organismos auxiliares – o Centro de Estudos Regionais de Sorocaba – o projeto Bibliografia Sorocabana, com o objetivo de levantar a produção de autores sorocabanos e de escritores que escreveram obras literárias ou científicas sobre Sorocaba. Mantém este Portal e uma revista, em fase de reorganização.ACADÊMICOS / PATRONOS
- ADALBERTO NASCIMENTO – Cadeira 01, Patrono: Euclides da Cunha - ADILSON CEZAR – Cadeira 04, Patrono: Francisco Adolfo de Varnhagen - ADOLFO FRIOLI – Cadeira 08, Patrono: Antônio Francisco Gaspar ANA MARIA DE SOUZA MENDES – Cadeira 24, Patrono: Lima Barreto BENEDITO WALTER MARINHO MARTINS – Cadeira 13, Patrono: Machado de AssisBERNARDINO ANTONIO FRANCISCO – Cadeira 06, Patrono: Castro AlvesCLEIDE RIVA CAMPELO – Cadeira 21, Patrono: Mário de AndradeELOISA GONÇALVES LOPES – Cadeira 11, Patrono: Érico VeríssimoEURIDES BERTONI JÚNIOR – Cadeira 23, Patrono: Vinícius de MoraesGERALDO BONADIO – Cadeira 09, Patrono: Paulo SetúbalIRANI ALVES DE GENARO – Cadeira 28, Patrono: José Lins do RegoJAIRO VALIO – Cadeira 14, Patrono: Ascenso FerreiraJOÃO ALVARENGA – Cadeira 29, Patrono: José de AlencarJOÃO DIAS DE SOUZA FILHO – Cadeira 05, Patrono: Rui BarbosaJOSÉ MONTEIRO SALAZAR – Cadeira 18, Patrono: Aluísio AzevedoJOSÉ RUBENS INCAO – Cadeira 40, Patrono: Cecília MeirelesJULIANA SIMONETTI – Cadeira 25, Patrono: Clarice LispectorLOURIVAL MAFFEI – Cadeira 16, Patrono: Oduvaldo Viana FilhoMARIA VIRGÍLIA FROTA GUARIGLIA – Cadeira 26, Patrono: Joaquim NabucoMÁRIO BARBOZA DE MATOS – Cadeira 27, Patrono: Simões Lopes NetoMÁRIO CÂNDIDO OLIVEIRA GOMES – Cadeira 07, Patrono: Martins FontesMILTON MARINHO MARTINS – Cadeira 35, Patrono: Renato Sêneca de Sá FleuryMÍRIAM CRIS CARLOS – Cadeira 38, Patrono: Oswald de AndradeMYRNA ELY ATALLA SENISE DA SILVA – Cadeira 03, Patrono: João Guimarães RosaNANCY RIDEL KAPLAN – Cadeira 10, Patrono: Graciliano RamosNEIDE BADDINI MANTOVANI – Cadeira 15, Patrono: Barão de RamalhoOTTO WEY NETTO – Cadeira 37, Patrono: Luiz Gonzaga de Camargo FleurySÉRGIO COELHO DE OLIVEIRA – Cadeira 17, Patrono: Gonçalves DiasSHEILA KATZER BOVO – Cadeira 32, Patrono: Fernando de AzevedoSÔNIA APARECIDA OLIVEIRA CANO – Cadeira 02, Patrono: Olavo BilacVERA RAVAGNANI JOB – Cadeira 33, Patrono: Aluísio de AlmeidaZEILA FÁTIMA PEREIRA GIANGIÁCOMO – Cadeira 31, Patrono: Nelson RodriguesA insígnia da Academia Sorocabana de LetrasO emblema ou insígnia da Academia Sorocabana de Letras, assim se lê: escudo redondo em campo de blau, tendo, armada no abismo, uma águia de ouro, bicada e lampassada, ostentando, de prata, na garra sinistra, uma pena e, na dextra, um livro com os dizeres – OS LUSÍADAS.Bordadura de goles com a divisa MEDICINA ANIMI, e a legenda ACADEMIA SOROCABANA DE LETRAS, em sable.Explicação: a forma redonda do escudo é a preferida na heráldica corporativa. O campo em azul (blau) — simbolizando harmonia, serenidade casa-se bem com o idealismo dos associados, que na Academia, se reúnem para haurir, cada vez mais, dilatados conhecimentos.A águia — de vida centenária — quando perpassa as regiões alcandoradas de infinito azulado, nos impõe mais uma razão para que lhe demos o título de rainha das aves; serena no seu vôo é símbolo perfeito de realeza.Os romanos adotaram-na como insígnia militar, desde o Imperador Mário, no ano 650.Nos funerais dos Imperadores romanos estava sempre presente, presa a uma corda, junto da fogueira, quando se lhes cremava o cadáver. Finda a cerimônia, queimava-se a corda e a águia alçava vôo, grimpando as alturas, levando consigo a alma do Imperador para junto de Júpiter.A cor azul simboliza realeza, majestade, formosura, serenidade.Nas armarias reais essa cor é chamada de Júpiter. É representada por Vênus, Touro, Libra, Violeta, Zéfiro e Pavão Real.Ela é símbolo dos poetas gregos e latinos; das Artes e do Gênio.A águia heráldica apresenta grandes garras e cauda estilizada, posta de frente e com a cabeça voltada para a dextra.A do emblema da Academia está de asas abertas (se não o fora devera constar da descrição); está armada e membrada ou bicada, isto é de membros e bico diferentes do esmalte do corpo: no caso, o vermelho.Sua figura lembra a ousadia, o arrojo ao cometimento de grandes empresas.Heraldicamente representa o poder, o espírito de luta, a vitória, o gênio.O seu uso nos brasões vem desde o século XI. Suas garras lembram a coragem e o sangue frio.Representada pelo primeiro dos metais heráldicos — o ouro — no caso, lembra, também, uma das cores do brasão municipal de Sorocaba. O ouro representa para a Academia o valor dos altos estudos a que ela se dedica.Trazendo nas garras a pena de prata, mostra que os associados a usarão para expressar a pureza da língua, de que Os Lusíadas — seguro pela outra garra — são a mais alta expressão, e por ser também, o livro nacional dos portugueses e luso-descendentes.A bordadura em vermelho (goles) ainda é homenagem ao brasão da cidade.A divisa ou mote — Medicina Animi — ou seja, o pão do espírito, traduz Está em latim como homenagem à universalidade e à perenidade da língua mater; dá mais peso e severidade à frase.Era a descrição que se lia na entrada da biblioteca do rei egípcio Osmândia ou Oximândias, segundo narra Diodoro Sículo (I-49,39).Corresponde ao Nutrimentum Spiritus, que Frederico, o Grande mandou gravar no frontispício da Biblioteca Real de Berlim, em 1780.Está em prata que significa eloqüência, verdade, integridade, humildade, inocência, felicidade, pureza, etc. etc.Chama-se Marte, no escudo dos Príncipes.A bordadura é símbolo de favor e proteção. Representava, outrora, a cota d’armas, sendo concedida tal peça de honra aos esforçados guerreiros que saiam dos combates com a roupa ou cota manchada do sangue inimigo.No que se refere aos atributos morais, o ouro — o mais nobre metal — significa riqueza, força, fé, pureza, constância, benignidade, clemência, justiça.Simboliza o Sol, o Leão, o Topázio, o Fogo, o Domingo, o Cipreste, o Galo, o Girassol, o Delfim.Já a prata significa Símbolo de amizade e eqüidade é representada pela Pérola, Lua, Pomba, Palma, Água, tendo por signo Câncer.Quanto às cores, a vermelha da bordadura indica nobreza conspícua, audácia, honra, domínio, galhar¬dia, valor, etc. A cor azul simboliza realeza, majestade, formo¬sura, serenidade.Nas armarias reais essa cor é chamada de Júpiter.É representada por Vênus, Touro, Libra, Violeta, Zéfiro e Pavão Real.O emblema da Academia Sorocabana de Letras foi criado pelo seu primeiro Presidente, escritor José Aleixo Irmão, e aprovado pela primeira Diretoria. Aleixo Irmão é também o redator do texto acima, que explica sua significação, publicado no nº 1 da Revista da Academia Sorocabana de Letras, 1979, p. 8 a 11.Fonte:academiasorocabana.com.br