100° Regimento 442, a unidade de combate mais condecorada da História dos E.U.A.
abril de 1945. Há 79 anos
A ligação de Sorocaba com os japoneses antecede sua fundação. Em 1597, ao passarem por Sorocaba, o pirata inglês Anthony Knivet e seus companheiros pretendiam fazer o mesmo que os japoneses que os acompanharam na travessia oceânica: atravessar o continente até atingir as lendárias riquezas do Peru.
Chegado na década de 1940, Nabek Shiroma é considerado o primeiro imigrante japonês em Sorocaba. Trabalhou na Fazenda União em Votorantim e nas Oficinas da Estrada de Ferro Sorocabana. Anos mais tarde montou uma lavanderia.
O Mercado Municipal e um dos principais monumentos de Sorocaba, a Torre do Relógio (imagem 1), ambos inaugurados em 1954, foram doados pela colônia japonesa!
2° GUERRA MUNDIAL
Em comum, a 2° Guerra Mundial. Aikichi Kuboyama (imagem 3), "sangue do meu sangue", e apelidado "O Dragão Sortudo", foi um dos atingidos por uma das bombas atômicas detonadas no Japão.
No centro da praça Frei Baraúna em Sorocaba ergue-se o obelisco em homenagem aos pracinhas, soldados brasileiros que participaram da Campanha da Itália (1944-1945) durante a II Guerra Mundial (1939-1945).
Seguiram para a Itália 25.334 homens, dentre eles 109 sorocabanos. Foram mortos 451 brasileiros sendo 2 sorocabanos, cujos nomes constantes na placa do monumento localizado e inaugurado na Praça Frei Baraúna em 7 de setembro de 1948 estão assinalados com uma cruz.
100° REGIMENTO 442
Em abril de 1945, após mais de cinco anos de combates intensos, os aliados estavam em vantagem na segunda guerra mundial, mas eles não conseguiam derrotar a última grande linha defensiva dos nazistas nas montanhas da Itália, conhecida como Linha Gótica.
"A Linha Gótica era uma linha de fortificações pesadas com 320 quilômetros de extensão. O exército vinha tentando irromper através daquelas fortificações por meses, por muitos, muitos meses mesmo." [Mitchell T. Maki, presidente do Centro Nacional de Educação "Go For Brook"]
Foi quando trouxeram o 100° Regimento 442 (imagem 2), composto quase que totalmente por soldados nipo-americanos de segunda geração chamados de Nissei.
"O 100° Regimento 443 é o único que os nazistas estavam seguindo, eles rastreavam sua posição o tempo todo." [Mitchell T. Maki, presidente do Centro Nacional de Educação "Go For Brook"]
Para atravessar a linha defensiva dos alemães, os soldados nissei elaboraram um plano qual os nazistas jamais contariam: escalar as colinas logo atrás das traiçoeiras montanhas, na escuridão total.
"Inclinações de 60 graus, escorregadias em alguns dos locais por conta de serem de xisto e por conta da névoa. Eles tinham um acordo e o entendimento que se você caísse, não poderia gritar, pois entregaria a posição da unidade." [Mitchell T. Maki, presidente do Centro Nacional de Educação "Go For Brook"]
"Em um ataque noturno, muito ousado e valente, eles escalaram o lado de trás de uma dessas montanhas, cercaram os alemães e sobrepujaram eles, e abriram uma fenda na Linha Gótica." [Daniel James Brown, autor de "Facing the mountain"]
O que as forças aliadas estavam tentando realizar à meses, os soldados nissei fizeram em minutos. Foi um ponto de virada crucial!
"Uma vez que a Linha é rompida, você está atrás das defesas alemãs, e elas começam a desmoronar. E daí era atacar, atacar e atacar, até o final da guerra." [David A. Bramlet, ex-General do Exército dos EUA]
R. Dr. Álvaro Soares (colorida digitalmente (bonde) (mf) (!) (emm) (ppl)
Presidente Barack Obama e convidados após a assinatura de um projeto de lei para conceder a Medalha de Ouro do Congresso ao 442º Regimento e ao 100º Batalhão
1° de fonte(s) [29506] Os soldados Nissei da 2° Guerra Mundial Data: 1 de junho de 2023, ver ano (481 registros)
Em abril de 1945, mais de cinco anos de combates intensos, os aliados estavam em vantagem na segunda guerra mundial, mas eles não conseguiam derrotar a última grande linha defensiva dos nazistas nas montanhas da Itália, conhecida como Linha Gótica.
"A Linha Gótica era uma linha fortificações pesadas com 320 quilômetros de extensão. O exército vinha tentando irromper através daquelas fortificações por meses, por muitos, muitos meses mesmo." [Mitchell T. Maki, presidente do Centro Nacional de Educação "Go For Brook"]
Foi quando trouxeram o 100° Regimento 442, composto quase que totalmente por soldados nipo-americanos de segunda geração chamados de Nissei.
"O 100° Regimento 443 é o único que os nazistas estavam seguindo, eles rastreavam sua posição o tempo todo." [Mitchell T. Maki, presidente do Centro Nacional de Educação "Go For Brook"]
Para atravessar a linha defensiva dos alemães, os soldados nissei elaboraram um plano qual os nazistas jamais contariam: escalar as colinas logo atrás das traiçoeiras montanhas, na escuridão total.
"Inclinações de 60 graus, escorregadias em alguns dos locais por conta de serem de xisto e por conta da névoa. Eles tinham um acordo e o entendimento que se você caísse, não poderia gritar, pois entregaria a posição da unidade." [Mitchell T. Maki, presidente do Centro Nacional de Educação "Go For Brook"]
"Em um ataque noturno, muito ousado e valente, eles escalaram o lado de trás de uma dessas montanhas, cercaram os alemães e sobrepujaram eles, e abriram uma fenda na Linha Gótica." [Daniel James Brown, autor de "Facing the mountain"]
O que as forças aliadas estavam tentando realizar à meses, os soldados nissei fizeram em minutos. Foi um ponto de virada crucial!
"Uma vez que a Linha é rompida, você está atrás das defesas alemãs, e elas começam a desmoronar. E daí era atacar, atacar e atacar, até o final da guerra." [David A. Bramlet, ex-General do Exército dos EUA]