Rodrigo de Castelo Branco (?, Cidade Rodrigo — 28 de agosto de 1682, Capitania de São Vicente), foi um castelhano do século XVII a serviço do Império Português na Colônia do Brasil. Era natural de Rodrigo, na Espanha, próximo da fronteira com Portugal. Era filho dos possivelmente portugueses emigrados Manuel Fernandes de Castelo Branco e Catarina Correira Galvéa.[1] Na Colônia, teve seu papel no descobrimento e administração de minas de ouro no interior de São Paulo.[2][3]
Assassinato
Em julho de 1682, Rodrigo de Castelo Branco, desembarcara no Brasil. Ele era Superintendente-Geral das Minas e, ciente da experiência do bandeirante paulista Manuel de Borba Gato junto aos índios, contacta-o a fim obter informações pertinentes à localização de novas minas.
Borba Gato, “tomado de violento ardor, defere-lhe um violento empuxão”. O bandeirante precipita Castelo Branco num sumidouro, num buraco de mina. O crime aconteceu numa região de grutas nas proximidades do atual município de Pedro Leopoldo, em Minas Gerais, Brasil, no dia 28 de agosto de 1682.[4]Outras versões indicam que bastardos agregados a Borba Gato teriam assassinado Castelo Branco com três tiros de mosquete, porém sem que o bandeirante em questão tenha ordenado a execução.[5][6]