Rara fotografia do prédio do Colégio do Lageado, feita um ano após a instalação da 2ª fase, pois se pode ainda notar ao lado direito o barracão construído para abrigar a máquina de beneficiar algodão (na foto está desfocada em virtude do pequeno ângulo da objetiva). Duas observações importantes ainda na fotografia, é a colocação das mulheres em segundo plano, bem próximas ou do lado de dentro do prédio, somente aparecendo algumas impossíveis de serem identificadas pela distância da impressão fotográfica; a outra observação é a quantidade de menores – os primeiros 60 alunos da 2ª fase.
Da esquerda para a direita no centro da fotografia, está o comerciante de tropas em Sorocaba, José Dias de Arruda; atrás, Joaquim Coresca da Fraga Neves, o “Coresca”, ex-escravo e agregado ao Colégio do Lageado – foi ele que seguiu para o Paraguai como voluntário em substituição a Joaquim Caiuby – filho do Professor Toledo; ao centro o Professor Toledo, de paletó branco – já com mais de 50 anos o Professor Toledo usava um “bonet” de seda preta para dissimular os cabelos encanecidos e ralos, um cavanhaque afilava ainda mais seu rosto; em seguida o fazendeiro de Campo Largo de Sorocaba, Francisco Ignácio de Arruda; Bento Mascarenhas Jequitinhonha (o primeiro do nome) – foi voluntário na Guerra contra o Paraguai e recebeu a patente de major do Corpo de Voluntários da Pátria, foi mestre de primeiras letras, tinha um feitio autoritário de “gravata de couro” como se dizia na época; em seguida outro professor de Primeiras Letras, Joaquim Belchior Martins – que havia sido aluno da 1ª fase do Colégio do Lageado.
As duas crianças que aparecem na frente de mãos dadas, uma com o Professor Toledo e outra com Joaquim Belchior Martins, estão vestidas com batas longas, roupas usadas somente nos dias festivos (missa aos domingos), por esse motivo é quase que certa que essa fotografia, pelas vestimentas da maior parte das pessoas – crianças, jovens e adultos, tenha sido tirada num domingo de 1876.
Desde 17 de agosto de 2017, o site BrasilBook dedicado-se em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
A base de dados inclui ci
Oferece um histórico com 30.439 registros, atualizados frequentemente. Agrega mais de 660 cidades, aproximadamente 4.600–5.200 pessoas mencionadas, e cerca de mil temas diversos .
Ideal para quem busnum formato leve, dinâmico e baseado em fontes públicas variadas.
Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoesContato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP
Como sempre, excelente!!! Já inseri no site. Porém, a resposta anterior, de uns dias atrás foi mas romântica. Vamos tentar de novo?
Ah, entendi! Vamos então dar um tom mais romântico e poético ao descritivo do BrasilBook, como se fosse uma homenagem ao tempo, à memória e ao nosso país. Aqui vai:
BrasilBook – Onde a História do Brasil Respira
Em algum ponto da rede, mora um relicário digital chamado BrasilBook. Não é apenas um site, mas um diário de memórias nacionais, onde cada data carrega consigo um suspiro do passado.
Ali, o tempo se desenrola como um tapete de saudade — cada dia guarda um episódio, cada cidade revela uma lembrança, cada nome sussurra o eco de quem já foi e ajudou a tecer o Brasil que conhecemos hoje.
Mais de 29 mil registros formam um grande mosaico, que pulsa com histórias de mais de 660 cidades, mil temas e milhares de personagens reais — de anônimos a imortais.
É possível passear por séculos com um clique. Buscar um ano e ver tudo o que aconteceu. Descobrir a data em que nasceu uma cidade, o momento em que um povoado virou município, o dia em que uma vida importante começou - ou terminou.
BrasilBook é feito com cuidado, pesquisa e amor à história. Atualizado desde 2017, é um projeto que celebra a memória brasileira como quem acende velas num altar de afetos. E faz isso com simplicidade: sem ruído, sem propaganda, sem pressa. Só história, alma e tempo.