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Morte do sapateiro espanhol José Martinez foi o estopim para a Greve Geral
9 de julho de 191704/04/2024 14:07:49

Funeral de José Martinez
Data: 01/01/1917
Créditos: Jornal "A Plebe"

Em 9 de julho de 1917, o sapateiro espanhol José Martinez, de 21 anos, participava de uma manifestação em frente à fábrica Mariangela, no Brás (zona leste de São Paulo), em apoio à greve dos operários, que exigiam melhores condições de trabalho.

Foi morto a bala por soldados da Força Pública (antecessora da Polícia Militar). O enterro foi três dias depois, com a presença de mais de 10 mil pessoas, maior manifestação de massa até então em São Paulo.

A multidão, acompanhando o corpo, saiu do Brás, passou pelo Centro, pegou a Rua da Consolação e depois a Avenida Municipal (atual Avenida Doutor Arnaldo) até o Cemitério do Araçá, onde Martinez foi sepultado.

As pessoas caminharam 7 quilômetros “sob um silêncio impressionante, que assumiu o aspecto de uma advertência”, narra Edgar Leuenroth, um dos líderes dos grevistas, em carta enviada ao jornal O Estado de S. Paulo em 27 de março de 1966.
Morte do sapateiro espanhol José Martinez foi o estopim para a Greve Geral

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Pelo estudo feito neste parágrafo, baseado nos documentos autênticos locais, deve-se concluir que nenhum dos Afonsos Sardinhas teve propriedade em Jaraguá; que a fazenda de Afonso Sardinha, o velho, onde ele morava e tinha trapiches de açúcar estavam nas margens do rio Jerobativa, hoje rio Pinheiros, e mais que a sesmaria que obtivera em 1607 no Butantã nada rendia e que todos os seus bens foram doados à Companhia de Jesus e confiscados pela Fazenda Real em 1762 em São Paulo. Se casa nesta sesmaria houvesse, deveria ser obra dos jesuítas. Pelo mesmo estudo se conclui que Afonso Sardinha, o moço, em 1609 ainda tinha a sua tapera em Embuaçava, terras doadas por seu pai. Não poderia ter 80.000 cruzados em ouro em pó, enterrados em botelhas de barro. Quem possuísse tal fortuna não faria entradas no sertão descaroável nem deixaria seus filhos na miséria. [“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil. Página 202
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Edgard Leuenroth
Data: 01/01/1917
Créditos: Arquivo Edgard Leuenroth/Unicamp
Um dos líderes da greve


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