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Expedição liderada por Raposo Tavares partiu do porto de Pirapitingui
15 de maio de 164804/04/2024 15:46:11

[24042] 1° fonte: 01/01/1927
*Historia geral das bandeiras paulistas: escripta á vista de avul...

A coincidência dos três nomes não vem a ser de tal ordem que se mostre inaceitável mas num núcleo tão pequeno, como o de São Paulo seiscentista, torna-se realmente extraordinário que se possa admitir a coexistência dos dois Antonio Pereira de Azevedo. Na toponímia de São Paulo diversos Pirapitinguy ha. Assim se chama um pequeno afluente do Parahyba, cuja foz se acha no município de Pindamonhangaba, um outro ribeirão, afluente do ainda pequeno Jaguary, no vale do Tietê, e um terceiro, afluente insignificante do próprio Tietê junto a Ytú. O único que apresenta afinidades com a geografia do bandeirismo é este. Em todo caso a sua barra é a montante do Salto, naquele trecho de corredeiras, tão lindo e abaixo da Cabreuva.

Não viriam os bandeirantes escolher porto logo acima do grande obstáculo do Salto, quando se sabe que a sua navegação começava abaixo do Salto algumas léguas, a jusante e mais tarde muito além em Porto Feliz, na antiga Araraytaguaba.

E depois se Antonio Pereira de Azevedo estava em Pirapitinguy devia seguir rumo do oeste e não do Norte. Só se Pirapitinguy era em outro ponto ou ainda que Azevedo haja voltado da Bahia pouco depois sua partida. E com efeito para ali partira em junho de 1647 e estava em Pirapitinguy, a 15 de maio de 1648, prestes a tomar a estrada geral dos preadores de nativos.

Fixa Calógeras a partida da expedição de Antonio Pereira de Azevedo em 1648, mas ha provavelmente ai erro de impressão. Basílio de Magalhães o retifica. Não sabemos porém em que se estriba o autor das "Minas do Brasil" para afirmar que se fez a expedição do São Francisco.
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[26761] 2° fonte: 01/01/1935
*“Expansão Geográfica do Brasil Colonial”. Basílio de Magalhães

Ao nosso ver, aquela atrevida façanha ressente-se de exageros, de excessiva fantasia, que lhe deturpou os fatos essenciais. Houve, além disso, e por muito tempo, sérias dúvidas sobre si o autor da longa e portentosa expedição teria sido o destruidor da "Província de Guayrá".

Washington Luís, porém, tendo estudado, mercê dos valiosos documentos que se lhe depararam, a personalidade de Antonio Raposo Tavares, não só demonstrou que foi este o comandante do auxílio levado ao norte, em 1639, contra os invasores neerlandezes, como ainda que o herói da conquista das reduções hispano-jesuíticas meridionais foi quem realizou a pasmosa jornada de varar o Brasil de leste a oeste, indo sair quase na foz do nosso rio-mar.

Washington Luís chega a reconstituir o roteiro da derradeira expedição do intrépido sertanista, o qual, segundo o sobredito escritor, saindo de São Paulo, passando por Sorocaba, pela fazenda de Botucatú, que foi dos padres jesuítas, dirigiu-se a São Miguel, junto ao Paranapanema, tocou em Encarnación, San Xavier e Santo Ignacio, entrou no Paraná, subiu o Ivinhema até quase ás suas nascentes [Página 127]
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[26490] 3° fonte: 18/01/1948
Introdução à História das bandeiras - XXII. Jaime Zuzarte Cortesã...

Aliás, até à viagem memorável do grande bandeirante domina entre os portuguese a falsa opinião de que Potosí e as demais cidades do Peru estavam muito próximas do Brasil. Para isso contribuiu grave erro de Lisboa na cartografia da América do Sul. Desviando muito para o leste o curso do Prata-Paraguai, para abranger na soberania portuguesa todo ou quase todo o vale platino, resultava que o Tocantins-Araguaia ocupava nas cartas da primeira metade do século XVII o lugar que na realidade pertencia ao Tapajoz e ao Madeira-Guaporé.
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[22928] 4° fonte: 01/01/1958
*Publicado “Raposo Tavares e a formação territorial do Brasil” de...

Oficialmente destinava-se à busca de minas, sobretudo as de prata. Afirma Jaime Cortesão em seu livro "Raposo Tavares e a formação territorial do Brasil" que a parte oficial era descobrir metais preciosos mas a outra parte, secreta, seria conhecer melhor o Brasil para identificar os interesses de Portugal na região.
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[29784] 5° fonte: 31/03/2000
Os brutos que conquistaram o Brasil, super.abril.com.br

corrida em busca de ouro

Sem os escravos guaranis, as plantações de São Paulo entraram em declínio. Os recursos passaram a ser canalizados para a busca de ouro e pedras preciosas, como esmeraldas, mais ao norte. As bandeiras se esticaram. Em 1648, Antonio Raposo Tavares (1598-1659) viajou 10000 quilômetros a pé e de canoa, de São Paulo ao Paraguai, e de lá até Mato Grosso, Amazonas e Pará. Andou quatro anos.

Ao mesmo tempo, as expedições de apresamento de índios tornaram-se menores, multiplicando-se as armações, as entradas familiares que reuniam uns vinte homens. Eram modestas, mas eficientes.
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[24428] 6° fonte: 01/01/2008
*“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. B...

Havia mais dois ramais que corriam paralelos aos rios Tietê e Paranapanema,encontrando-se com a rota-tronco na altura da antiga povoação paraguaia de Vila Rica, na região central do Paraná, como sugerem Chmyz & Maack232. O ramal do Paranapanema levava à região do Itatim, no atual Mato Grosso do Sul, costeando a direita do rio, caminho feito pela tropa de Antônio Pereira de Azevedo, que fez parte da grande expedição de Raposo Tavares, em 1647, e não pelo ramal do Tietê, como sugere Cortesão.

Isto pela simples razão de que os caminhos indígenas costumavam ser em linha reta. Parece ser a mesma rota que foi localizada numa documentação do governador Morgado de Mateus e que apresenta um itinerário mais detalhado:

“Eu tenho um mapa antigo, em que se ve o roteiro de um caminho que seguiam os antigos paulistas, o qual saindo de São Paulo para Sorocaba, vai até a Fazenda de Wutucatú, que foi dos padres São Miguel das Missões junto do Paranapanema, q’ hoje se achão destruido, dahy costiando o rio a esquerda, se hia a Encarnação [redução jesuítica à beira do Tibagi], a St.o X.er [redução S.Francisco Xavier, no médio Tibagi] e a St.o Ignácio [redução no Paranapanema] e desde o salto das Canoas, emté a barra deste rio gastavão 20 dias, dai entrando no rio Paraná, navegavão o R.o Avinhema, ou das três barras, e subindo por elle emté perto das suas vertentes, tornavão a largar as canoas, e atravessavão por terra as vargens de Vacaria [no atual Mato Grosso do Sul.”
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[25016] 7° fonte: 01/12/2016
O Brasil na Monarquia Hispânica (1580-1668) Novas Interpretações*

Porém o chamariz de rol de bens de Fernandes é que, listado entre machados, foices e cunhas, aparece um “torno de emprensar livros”, avaliado em 320 réis (um pouco menos valioso que três cunhas, avaliadas em 360).

A que poderia ter servido tal instrumento a Pedro Fernandes? Teria ele mesmo utilizado ou lhe ficou de herança, encostado em alguma choupana do sítio? O fato é que bem poderia ter animado a produção de algumas cartilhas para alfabetização, panfletos e cartas impressas, como as que no ano de 1639 andaram causando alvoroço na vila de São Paulo por apregoar a volta do rei Sebastião.

O pequeno negócio feito em Itanhaém, e a presença do torno, podem sugerir um esboço de gráfico. De todo modo, lembremos que o Colégio dos Jesuítas servira como principal meio de alfabetização e ensino na vila de São Paulo, e o uso de cartilhas deveria ser o recurso principal desta educação. [Página 130]
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[28299] 8° fonte: 22/08/2019
“Raposo Tavares: A vingança de um judeu”, Aventuras na História

O bandeirante impressionou as autoridades ao reunir 150 homens e bancar a viagem de todos. Em troca, acabou convocado para realizar a bandeira mais arriscada que se poderia imaginar: uma incursão até os arredores do Peru. Chegou a viajar até Portugal, em meados da década de 1640, para receber instruções para a missão. A viagem começou em 1648 e alcançou, num primeiro estágio, os arredores de Potosí, na Bolívia. O grupo de Raposo chegou a destruir, como de costume, várias aldeias indígenas, dessa vez localizadas em Itatim, Maracaju e Terecañi, entre outras.

Caçado pelo exército sediado em Assunção, Raposo Tavares subiu o Rio Paraguai. Foi quando conseguiu cumprir uma das solicitações mais importantes da corte portuguesa: ao descer o Rio Madeira até a altura do Rio Amazonas, o bandeirante localizou uma rota de acesso capaz de cruzar parte considerável do interior do continente, ligando o sul ao norte de forma relativamente rápida e segura. Ao voltar para casa — uma fazenda em Quitaúna, atual bairro da cidade de Osasco —, depois de mais de 10 mil quilômetros de percurso, ele estava irreconhecível, de tão magro e doente.
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[25040] 9° fonte: 31/03/2022
Consulta em projetocompartilhar.org

Em nome da Santíssima Trindade Padre Filho e Espírito Santo

Saibam quantos esta cedula de testamento virem que no ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil seiscentos e quarenta e oito anos em os quinze dias do mes de maio neste Porto de Parapetingy estando para me embarcar a fazer uma viagem rio abaixo (..)

Primeiramente (encomenda a alma e pede para ser sepultado na igreja de São Francisco, caso morra no povoado). Encomenda ofícios e missas. Nomeia por testamenteiros o cunhado Antonio Alves e a mulher Ana Tenória.

Declaro que sou casado com minha mulher Ana Tenória ... e dela tenho nove filhos a saber André João Martinho e Pedro Maria Ana Antonia Domingos Bastião os quais são herdeiros de minha fazenda.

(Deixa a mulher por curadora dos filhos, a quem confia a administração de toda a fazenda, por confiar nela).

Declara ter duas casas na vila, uma delas de sobrado, onde mora o padre vigário de aluguel ha 15 meses, sem ter pagado nada.

Deixa a terça para os filhos em igual parte com a enteada Maria Tenória.

Comprou um corte de tecido de seda para a enteada e não quer que entre em inventário, por ter dado a ela.

Declara dívidas para com os compadres Vicente Antonio e Antonio Madureira, Antonio Gomes Barbosa, Manoel Fernandes Gigante, a Dona Luiza, mulher que foi de Gaspar da Costa e a seus herdeiros, Antonio Pereira de Azevedo, ao juizado dos órfãos.

Declaro que por morte de meu pai, que Deus tem, me ficou uma fazenda entre a qual me coube a metade do sítio do Ipiranga e a metade do sítio de Goanga .... dos quais não me tem dado a viuva satisfação suposto que lhe tenho dado quitação geral ficando ela debaixo de sua palavra de me pagar os sete mil réis do sítio do Ipiranga e do sítio de Guanga me tem pago somente mil e quinhentas telhas da casa do sítio que Diogo de Fontes desmanchou do sítio e o tem vendido sem me dar toda a satisfação do que dele me cabe a minha direita parte.
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[28481] 10° fonte: 14/03/2023
Clemente projetocompartilhar.org

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[28729] 11° fonte: 08/04/2023
Biografia de Raposo Tavares, consultada em Wikipedia

Considerada a primeira viagem em torno do território brasileiro, partiu em maio de 1648 do porto de Pirapitingui, em São Paulo, descendo o rio Tietê rumo aos sertões do baixo Mato Grosso. Contava com brancos, mamelucos e mais de mil índios. Um de seus principais auxiliares foi Antônio Pereira de Azevedo, baiano.
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Comunicava o Rei D. Manoel a seus sogros, Fernando e Izabel de Espanha o sucesso da segunda viagem á índia, por seu almirante Pedro Alvares Cabral, dizendo no que se referia ao Brasil, o seguinte: “...O dito meu capitão partiu com 13 naus, de Lisboa, a 9 de março do ano passado, e nas oitavas da Pascoa seguinte chegou a uma terra que novamente descobriu, á qual colocou nome de Santa Cruz, na qual encontrou gente nua como na primitiva inocência, mansa e pacifica; a qual terra parece que Nosso Senhor quis que se achasse, porque é muito conveniente e necessária para a navegação da índia, porque ali reparou seus navios e tomou água; e pela grande extensão do caminho que tinha de percorrer, não se deteve afim de se informar das cousas da dita terra, somente me enviou de lá um navio para me noticiar como a achou.
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