' * João Domador: candidato de corpo fechado, valentão e assassino assassinado - 01/01/1852 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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João Domador: candidato de corpo fechado, valentão e assassino assassinado
1852. Há 173 anos
  
  
As eleições daquele ano foram violentas. Um dos candidatos era conhecido como João Peão ou João Domador. Sujeito do vale do Paraíba, valentão e assassino, que galopava pelas ruas da cidade. Não sabemos o motivo, mas ele causava medo nas pessoas que o viam.

Talvez porque quando ofendido, mesmo desarmado, não temia ninguém, mesmo que o oponente estive armado, com faca ou arma de fogo. Provocado ou não foram tantas as vezes que isso aconteceu que, acreditavam que ele possuía o “corpo fechado”, ou seja, que era impossível ser morto por outro homem, que era protegido pelo verdadeiro Diabo. E na linguagem popular, sabe-se que só os verdadeiros loucos estão disposto a pagar o "preço" exigido por ele.

Seus concorrentes toleraram suas várias vezes o que chamavam de "arruaças". Não sabemos quantas pessoas votaram nele, quantos candidatos a concorreram ao cargo naquele ano. O primeiro prefeito de Sorocaba de Sorocaba, na "Wikipédia", é Capitão José Vaz Guimarães que assumiu em 5 de janeiro de 1895.

O que sabemos é que João Peão ou João Domador além de perder a eleição daquele ano também perdeu a vida. Sua esposa confessou que o havia matado enquanto dormia.

Foram tantas as pessoas que se dirigiram ao velório para se despedir, que cemitério de São Bento, na atual praça Carlos de Campos, ficou lotado e uma multidão se formou do lado de fora dos muros. Talvez nem ele sabia o tamanho da admiração que o povo sentia por ele.

Uma cruz foi colocado em homenagem á João. O local virou local de peregrinação. Muitos iam até lá para pedir algo. Faziam promessas. Não sabemos o que prometiam dar em troco nem o que pediam. Mas o local estava sempre iluminada por velas que os fiéis acendiam. Isso durou até cerca de 16 de marçõ de 1890. [1]
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[1]Também aí Pedro Cunha foi muito feliz em seu Prefácio, ao lembrar que agarimpagem que Cavalheiro fez pode e deve ser entendida como mais uma trilha abertapara outros pesquisadores. Figuras como João Peão (ou João Domador), JoãoDomador (ou João Crioulo, João Peão (ou João Domador), Benedicto Ferreira doAmaral (ou Sarongo, chefe da malta de capoeiras “Santa Rita”) e Benedicto Gostoso,para citar só alguns, e suas respectivas circunstâncias, como certamente lembrariaOrtega y Gasset, merecem mais pesquisas e publicações. João Domador (ou JoãoCrioulo) e seu “corpo fechado”, por exemplo, poderia ensejar paralelo com os pactos deencruzilhada feitos por capoeiras e, também, bluseiros (Jazz) do passado. Eventosemblemáticos como a Feira de Muares já mereceria um livro próprio. O apanhado sobreas Posturas Municipais, de Sorocaba e de vários outros municípios, é extremamentesignificativo, não fosse eu um municipalista convicto. A inclusão e as reflexões sobresociedades, senão secretas, bem intrigantes – como a Associação secreta “A GrandeOrdem”, da qual o ex-escravo José Cabinda, era Grão-mestre, é outro mote que vaiestimular um bom número de novas pesquisas que, certamente, mergulharão aindamais fundo:



51 de erro

Destaques


1° de fonte(s) [27307]
Memória Histórica de Sorocaba VII
Data: 1968, ver ano (106 registros)

As eleições foram violentas, mas não correu sangue. Os conservadores toleraram as arruaças de João Peão ou João Domador, sujeito do vale do Paraíba, valentão e assassino, que galopava pelas ruas fazendo mêdo aos outros e a quem, todavia, liquidaram depois da eleição. Uma escolta foi a Aparecida e, de acôrdo com a amásia do pobre homem, matou-o enquanto dormia. Foi enterrado fora dos muros do cemitério velho de São Bento, alturas da atual praça frei Barauna, onde a cruz de João Peão, alumiada por muitas velas de promessa, durou até cêrca de 1890.


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2° de fonte(s) [k-855]
Revista A Cidade
Data: 15 de agosto de 2012, ver ano (136 registros)

João Peão era um bandido valentão. Teria vindo do Vale do Paraíba em 1852 para amedrontar os Liberais nas eleições. Diziam que ele tinha o "corpo fechado" e não recebia ofensa de arma branca ou de fogo. Acabado o período eleitoral, o salteador foi emboscado pela polícia no bairro Aparecidinha. Conta a lenda que as balas utilizadas pelos homens de farda eram de prata e benzidas para perfurarem o inatingível alvo. O bandoleiro morreu assassinado e uma capelinha foi erguida no local do tombo.

Registros do historiador Monsenhor Luiz Castanho de Almeida, cujo pseudônimo era Aluísio de Almeida, retratam João Peão com mais fama do que valentia. O escritor, em seu livro "História de Sorocaba", diz que o bandido foi morto em uma casa e desmente o boato de que o assassinato ocorreu na torre da igreja de Aparecidinha. Os restos mortais de João Peão foram enterrados fora do cemitério situado ao lado do Mosteiro de São Bento, onde hoje é a rua Cesário Mota. Mas a lenda do matador, depois de 160 anos de sua morte, ainda sobrevive em Aparecidinha.

O aposentado Cláudio Reche Martins, 70 anos, mora há 54 anos no bairro e conhece bem as histórias de João Peão. Segundo ele, os "mais antigos" dizem que o bandido caiu próximo à praça localizada em frente ao templo cristão. "Falam que o o João Peão era atingido por tiros vindos da igreja, mas as balas não o matavam", comenta. "A morte veio quando deram uma benzida nos projéteis", completa. A pequena capela erguida para João Peão ficava em um canto da praça da igreja. A sua existência chegou ao fim na década de 1980. Esse tipo de homenagem aos mortos, segundo Martins, fazia parte da tradição do bairro Aparecidinha. "O povo erguia uma capelinha cada vez que uma pessoa caia morta por aqui", relata. [Página 29]


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3° de fonte(s) [k-857]
“Notas para a História da Capoeira em Sorocaba (1850 – 1930)”, Carlos Carvalho Cavalheiro
Data: 10 de junho de 2017, ver ano (146 registros)

Também aí Pedro Cunha foi muito feliz em seu Prefácio, ao lembrar que agarimpagem que Cavalheiro fez pode e deve ser entendida como mais uma trilha aberta para outros pesquisadores. Figuras como João Peão (ou João Domador), João Domador (ou João Crioulo, João Peão (ou João Domador), Benedicto Ferreira do Amaral (ou Sarongo, chefe da malta de capoeiras “Santa Rita”) e Benedicto Gostoso, para citar só alguns, e suas respectivas circunstâncias, como certamente lembraria Ortega y Gasset, merecem mais pesquisas e publicações. João Domador (ou João Crioulo) e seu “corpo fechado”, por exemplo, poderia ensejar paralelo com os pactos de encruzilhada feitos por capoeiras e, também, bluseiros (Jazz) do passado. Eventos emblemáticos como a Feira de Muares já mereceria um livro próprio. O apanhado sobre as Posturas Municipais, de Sorocaba e de vários outros municípios, é extremamente significativo, não fosse eu um municipalista convicto. A inclusão e as reflexões sobre sociedades, senão secretas, bem intrigantes – como a Associação secreta “A Grande Ordem”, da qual o ex-escravo José Cabinda, era Grão-mestre, é outro mote que vai estimular um bom número de novas pesquisas que, certamente, mergulharão aindamais fundo:


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