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Inauguração do 1o Templo da Loja Perseverança III
1 de novembro de 187004/04/2024 17:55:13

Nesta sessão os maçons presentes reafirmam o binômio discutido em Loja: liberdade e educação: “De um lado da figura constituída corria de boca em boca, quase em sussurro, a palavra: Liberdade. Do outro, do mesmo modo, era repetida a sentença: Emancipação”.

Nesta mesma sessão, Leite Penteado é questionado pelo venerável a respeito de quantas crianças a Loja conseguiu libertar, vejamos o diálogo:

"Consulto ao irmão Penteado se se desincumbiu, com êxito, da tarefa que lhe foiconfiada.
Leite Penteado – Sim, ven. Mestre. Quatro são as crianças que a loja, hoje, pode oferecer à liberdade.
Vicente Eufrásio – Congratulo-me com todos pela aquisição que fizemos, visando um ideal maior. As condições e os preços ficarão para serem acertados na próxima sessão econômica, uma vez que a de hoje tem o fim especial e por isso extraordinária, de regularização e sagração do templo.
Inauguração do 1o Templo da Loja Perseverança III

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Você sabia?
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.

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Mesmo em meio a uma grande luz pode existir alguma sombra. Até o sol tem manchas.
Masaharu Taniguchi
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