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Assinatura do “Termo da Santa Cruz” e a “Santa Cruz da Composição”
2 de Julho de 1728

Quem vindo dos lados da Estação Rodoviária, rumo ao Centro, subindo pelas ruas Santa Clara ou Dr. Nogueira Martins, logo depara-se com uma grande Cruz de pedra, afixada no alto da praça existente na bifurcação entre as duas ruas, local justamente conhecido como largo da Santa Cruz. Mas por que largo da Santa Cruz ou da Santa Cruz da Composição?

Os dizeres colocados junto ao monumento quando da afixação da Cruz ali em 3 de maio de 1954, então festa religiosa da Santa Cruz e dentro das celebrações do Ano do III Centenário de Fundação de Sorocaba:

“Aqui Balthazar Fernandes erigiu a 1ª Santa Cruz do Senhor Jesus Cristo...” -, representando a tradição cristã do povo sorocabano herdada de seus fundadores, na realidade não esclarecem muito bem, contudo, o por quê daquela Santa Cruz da Composição no meio do caminho.

O certo é que ela também perpetua o primeiro grande imbrólio jurídico registrado em Sorocaba logo após a morte em 1667 do fundador Baltazar Fernandes. Marca também a assinatura do Termo da Santa Cruz da Composição entre os vereadores da época e os monges beneditinos, colocando um ponto final a impasse criado por um dos filhos de Baltazar, Manoel Fernandes de Abreu, que reivindicava a posse das terras doadas pelo pai à Ordem de São Bento.

Os padres ameaçavam, inclusive, deixar Sorocaba. O impasse jurídico-administrativo arrastou-se por quase 50 anos, posto que o Termo da Santa Cruz da Composição só foi assinado a 2 de julho de 1728, pondo fim ao impasse.


A Cruz na subida para o Centro perpetua solução para primeira grande pendência jurídica para Sorocaba.

Quem vindo dos lados da Estação Rodoviária, rumo ao Centro, subindo pelas ruas Santa Clara ou Dr. Nogueira Martins, logo depara-se com uma grande Cruz de pedra, afixada no alto da praça existente na bifurcação entre as duas ruas, local justamente conhecido como largo da Santa Cruz.

Mas por que largo da Santa Cruz ou da Santa Cruz da Composição?

Os dizeres colocados junto ao monumento quando da afixação da Cruz ali em 3 de maio de 1954, então festa religiosa da Santa Cruz e dentro das celebrações do Ano do III Centenário de Fundação de Sorocaba:

“Aqui Balthazar Fernandes erigiu a 1ª Santa Cruz do Senhor Jesus Cristo...”

Representando a tradição cristã do povo sorocabano herdada de seus fundadores, na realidade não esclarecem muito bem, contudo, o "por quê" daquela Santa Cruz da Composição no meio do caminho.

O certo é que ela também perpetua o primeiro grande imbrólio jurídico registrado em Sorocaba logo após a morte em 1667 do fundador Balthazar Fernandes.

Marca também a assinatura do Termo da Santa Cruz da Composição entre os vereadores da época e os monges beneditinos, colocando um ponto final a impasse criado por um dos filhos de Balthazar, Manoel Fernandes de Abreu, que reivindicava a posse das terras doadas pelo pai à Ordem de São Bento. Os padres ameaçavam, inclusive, deixar Sorocaba.

O impasse jurídico-administrativo arrastou-se por quase 50 anos, posto que o Termo da Santa Cruz da Composição só foi assinado a 2 de julho de 1728, pondo fim ao impasse.[0]

Nessa nova escritura, foram estabelecidos os novos limites das terras do Mosteiro. A Câmara Municipal fez algumas exigências, entre elas, a permanência dos monges em Sorocaba. Se, por acaso, a Ordem Beneditina removesse os monges da cidade, deveria devolver ou doar à Câmara todo o patrimônio do Mosteiro.O Frei Francisco da Visitação pediu para que as esmolas não entrassem nesse acordo, porque era impossível devolver o dinheiro, mas se prontificou em manter sempre dois ou três monges no Mosteiro, com a obrigação de ensinar a Língua Portuguesa, o Latim e o Canto.

[25029] “Memória Histórica de Sorocaba” II. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
25/03/1965

Em 1728, a 2 de julho, realizou-se entre o Convento e a Câmara uma composição, desanuviando-se os horizontes. Uma reclamação dos padres a 3 de fevereiro fora para o limbo. Aproveitavam nova presença de um ouvidor na Câmara em correição, o desembargador Francisco Galvão da Fonseca e se compuseram: do cunhal a nascente do mosteiro uma linha se tirava até a santa cruz (a primeira que houve) e daí em ângulo para a olaria de Pedro Domingues (avenida Comendador Pereira Inácio) até o ribeirão do Moinho (hoje Lajeado) e pelo ribeirão abaixo até o rio. Tudo o que ficasse à direita era do convento, à esquerda, da Câmara. Outra linha, do cercado do convento, a ocidente, ia procurar a estrada do Paranapanema (rua da Penha que não chega até o alto). A esquerda, do convento, á direita, da Câmara. O mato do Supirirí ficava para a vila. Os moradores podiam tirar lenha para o seu fogo nos matos dos Padres.

[6190] Jornal Diário de Sorocaba
15/08/2016

O certo é que ela também perpetua o primeiro grande imbróglio jurídico registrado em Sorocaba logo após a morte em 1667 do fundador Baltazar Fernandes. Marca também a assinatura do Termo da Santa Cruz da Composição entre os vereadores da época e os monges beneditinos, colocando um ponto final a impasse criado por um dos filhos de Baltazar, Manoel Fernandes de Abreu, que reivindicava a posse das terras doadas pelo pai à Ordem de São Bento.

Os padres ameaçavam, inclusive, deixar Sorocaba. O impasse jurídico-administrativo arrastou-se por quase 50 anos, posto que o Termo da Santa Cruz da Composição só foi assinado a 2 de julho de 1728, pondo fim ao impasse.
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