Os oito maiores senhores de escravos detinham 27% do total de cativos da Vila. Somente o Capitão-mor era proprietário de 7% do total, somando 87 pessoas.
Em seguida vinha o capitão Manuel Alvares de Castro, do bairro do Piraíbu, com cinqüenta e um escravos.
Os demais eram o Alferes Francisco Paes, os Guardas-mores Joaquim José de Almeida e João de Almeida Leite, o Tenente Coronel Paulino Aires de Aguirre, José Pires de Arruda e o Capitão Francisco Luis de Oliveira.
Como se percebe, os maiores proprietários, com apenas uma exceção, eram todos portadores de patentes expressivas, e há uma notória correlação entre patentes e número de escravos, especialmente aquela maior da governança local, o posto de Capitão-mor. [*A “nobreza da terra” e o comércio de animais no centro-sul do Brasil: redes sociais, crédito, controle social e hierarquia no além-mar. Tiago Luís GIL (2011)]