Para compreender melhor o episódio é necessário entender a situação das vilasoperárias na cidade. O Almanach Illustrado de Sorocaba para 1914, ao mostrar aimportância da fábrica Santa Rosália, descreve sua vila operária, “com a pittorescacasaria uniforme, alinhada em ruas direitas e bem, conservadas, ostentando no planoprincipal a sua grande fabrica de tecidos” (Almanach Illustrado de Sorocaba para 1914,p. 52). Em seguida, continua:De construcção moderna e hygienica, a Villa Santa Rosalia, que representaem si a eloquencia do progresso, progride dia a dia, a fim de abrigar ascentenas de operários que impulsionam a industria com o seu trabalhovalioso; aquelles grupos de habitações, modestas ruas que agradam á vista,resumem, juntamente com o edificio da maquinaria, a garantia de uma vidasem grandes preocupações a muitas familias, ás quaes a lucta pela existenciase tornou menos pezada, graças á iniciativa do capitalista benemerito.(...)A Villa, annexa a esta [fábrica Santa Rosália], é organisada de 270 casas,escolas publicas, consultorio medico, armazém, casa de diversões, etc, sendomagnífica a sua illuminação electrica e perfeito o serviço de encanamento deágua. (idem., p. 52-53)O texto de Francisco Camargo Cesar, um jornalista local, faz uma descriçãoidealizada da vila operária. Além de frases como “ruas que agradam a vista” e “garantiade uma vida sem grandes preocupações a muitas familias”, o autor ainda classifica Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH • São Paulo, julho 2011 13como “magnifica” a iluminação elétrica e “perfeito” o serviço de encanamento de água.De acordo com Carvalho, “em 1914, a cidade estava muito longe de estar saneada e arede de água e esgotos, assim como a iluminação elétrica atendia, e mesmo assim deforma precária, uma parte do núcleo urbano da cidade” (CARVALHO, 2008, p. 63).Sendo que a vila e a fábrica em questão ficavam afastadas “um kilometro da cidade”(idem), como afirma o próprio Camargo Cesar
Adriano Koboyama na VERDADE falta TUDO e o que existe é só cópias de um cidadão que as fez no século XIX e que o jornal de Sorocaba ao final daquele século reproduziu em "capítulos", foi diminuindo até que parou. No Almanaque de 1914 essa copia (não sei se é fiel) foi reproduzida como sendo a primeira vez (sic) e lá pôr 1954 (maís ou menos) foi copiada em manuscrito que está no Arquivo do saudoso Museu Histórico Sorocabano. E é só isso. Fico até em dúvida com o 3 de março de 1661 hoje. Como diz o Santo Mons. Luiz Castanho de Almeida, precisa de consultas nos arquivos daqui no Brasil e lá na Europa e de muito dinheiro $$$$$ e quem foi lá em Portugal viu a dificuldade de ver onde estão esses documentos.
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