Pela manhã do dia 15 de novembro de 1889, o marechal reuniu algumas tropas e as pôs em marcha para o Centro da cidade, dirigindo-se ao Campo da Aclamação, hoje chamado Praça da República.
Penetrando no Quartel-General do Exército, Deodoro decretou a demissão do Ministério Ouro Preto – providênci de pouca valia, visto que os próprios ministros, cientes dos últimos acontecimentos, já haviam telegrafado ao imperador, que estava em Petrópolis, pedindo demissão. Ninguém falava em proclamar a República, tratava-se apenas de trocar o Ministério, e o próprio Deodoro, para a tropa formada diante do Quartel-General, ainda gritou um "Viva Sua Majestade, o Imperador!"
Enquanto isso, dom Pedro II, tendo descido para o Rio de Janeiro, em vista da situação, reuniu o Conselho de Estado no Paço Imperial e, depois de ouvi-lo, decidiu aceitar a demissão pedida pelo visconde de Ouro Preto e organizar novo Ministério.
No dia da Proclamação da República, encarregado da segurança do ministério do Visconde de Ouro Preto, Floriano se recusou a atacar os revoltosos e assim justificou sua insubordinação, respondendo ao Visconde de Ouro Preto:
Sim, mas lá (no Paraguai) tínhamos em frente inimigos e aqui somos todos brasileiros!— Floriano Peixoto.[13]Quintino Bocaiuva Foi o único civil a cavalgar, ao lado de Benjamin Constant e do Marechal Deodoro da Fonseca, com as tropas que se dirigiram ao quartel-general do Exército brasileiro, na manhã de 15 de novembro, quando da proclamação da República.
De ideias abolicionistas e republicanas, Rondon participou diretamente com Benjamim Constant das articulações do golpe republicano que derrubou Dom Pedro II, o último imperador do Brasil.Glicério Republicano e abolicionista, ele esteve envolvido na jornada de 15 de novembro de 1889 [0]
E aí quando eles estão lá dentro do quartel general e olham pro Campo de Santana, onde já tem aquele golpe brancaleônico, né, os canhões apontando um pra cada lado, ninguém sabia o que tava acontecendo, o Visconde de Ouro Preto relembra da legendária bravura em combate do Floriano no Paraguai e diz: "o senhor é o chefe do exército? Não vai tomar uma atitude? Olha aí os canhões apontando para nós". E aí o Floriano diz pra ele: "Realmente, vossa excelência faz bem citar o Paraguai, porque lá as bocas de fogo eram inimigas. Essas, que vossa excelência está vendo, são brasileiras". E evidentemente não move uma palha até ele próprio dar voz de prisão pro Visconde de Ouro Preto. [1]
1° de 4 fonte(s) [k-247]
Guia Politicamente II: 2° temporada, 3° episódio. History Channel...