Enquanto isso a imposição do sistema métrico causou insatisfação no nordeste do país em 1874. Balanças e medidores métricos foram destruídos pelo povo e registros de impostos e de terras foram queimados. O movimento foi chamado de Quebra Quilos e não teve um impacto duradouro – porém veio a ilustrar a insatisfação popular e foi um caso embaraçoso para o governo.[124]Suspeitou-se que as revoltas do Quebra Quilos estavam sendo toleradas pelos padres,[125] e isso junto com a prisão dos bispos chamou a atenção para o governo imperial preso em uma situação sem possibilidades de vitória.[126] A crise seria apenas aliviada pela subsituição de todo o gabinete[116] e a relutante anistia dos bispos por parte do imperador.[127] O historiador Heitor Lira culpou Rio Branco, seu gabinete, os bispos e principalmente Pedro II pela confusão. Todos os envolvidos mostraram falta de tato e suas intransigências apenas pioraram a situação – mais ainda para a própria monarquia.[128] A maior consequência da crise foi o clero deixando de ver benefícios no apoio ao imperador.[129] Apesar deles o terem abandonado, a maioria ainda aguardava ansiosamente a ascensão de sua filha e herdeira Isabel por causa de suas visões ultramontantistas.[130]