Execução de Caryl Chessmann, chamado de “bandido da luz vermelha” que inspirou o criminoso brasileiro João Acácio Pereira da Costa, em São PauloCaryl Whittier Chessman ou Caryl Chessman (Saint Joseph, (Michigan), 27 de maio de 1921 - Califórnia, 2 de maio de 1960) foi um ladrão, raptor e violador que foi condenado à morte por uma série de crimes em Janeiro de 1948 na Grande Los Angeles.Caryl Chessman, como é conhecido, nasceu em Saint Joseph (Michigan) em 27 de maio de 1921, e foi executado numa câmara de gás em 2 de maio de 1960, na Califórnia.[1] Foi associado à acusação de ser o The Red Light Bandit ("O bandido da luz vermelha)- apenas com provas circunstanciais, mas nunca comprovado.[2] Ficou muito famoso na década de 1950, principalmente depois de ser preso, pois neste período dispensou advogado, e estudando direito fez suas próprias defesas. Ele inspirou o brasileiro João Acácio Pereira da Costa a cometer crimes usando lanterna de luz vermelha em São Paulo.[3]Caryl Chessman foi um bandido de enorme astúcia, no início de sua "estadia" na prisão dispensou advogados, fazendo ele mesmo suas defesas. Escreveu, de dentro da cadeia, as obras auto-biograficas 2455-Cela da Morte, A Lei Quer Que Eu Morra e Brasil: A Face Cruel da Justiça /Portugal: A Face da Justiça e um romance: O Garoto era Um Assassino. Seus livros correram o mundo, deixando atônitas pessoas do mundo inteiro, provocando diversos sentimentos, desde pena até raiva extrema. Morreu em uma câmara de gás em 1960, mas sua luta fez o Estado da Califórnia, assim como o resto do mundo, refletir sobre a pena de morte.