Afonso Sardinha, o moço, teve pelo menos dois filhos, Thereza que se casou com Pero da Silva, a quem o velho Sardinha fez doação de 500 braças de terra, e um filho que se chamou Pedro Sardinha.Este morreu no sertão dos Carijós na bandeira de Lázaro da Costa em 8de dezembro de 1615. Silva Leme, na Genealogia Paulistana (vol. 6º, pág.186, em nota, e vol. 1º, pág. 76) dá a descendência de uma filha deAfonso Sardinha, que ele chama de Luzia. A notícia desta descendênciaestá confusa, a começar pelo nome da filha de Afonso Sardinha,o moço,casada com Pero da Silva, que se chamava Tereza e não Luzia, como sevê no testamento de seu irmão Pero Sardinha (Inv. e Test., vol. 3º, pág.397). [1]
Indiretamente, Sorocaba se origina das atividades de mineração e siderurgia queAfonso Sardinha e seu filho – mameluco e homônimo - realizaram, “na Biraçoiaba, noSertão do rio Sorocaba, (...), pelos anos de 1597” (Paes Leme, 1976:33). [2]
Entretanto, e "...até à chegada dos jesuítas, em 1554, a principal atividade dos colonos é a de embucharem as mulheres nativas, de preferência filhas de chefes tribais, a exemplo do Bacharel de Cananéa (Cosme Fernandes), e de Ramalho, logo seguidos por Affonso Sardinha e de outros cristãos-novos fugidos da Inquisição católica ibérica, pois, no seu entender, é preciso marcar presença sanguínea".
Um dos mais poderosos colonos de entre os séculos XVI e XVII é o político, paramilitar, mercador e minerador Affonso Sardinha - o Velho, que "negociava com o Reino, a Bahia, o Rio de Janeiro, Buenos Aires e Angola, fabricando e exportando marmelada. [História de Carapicuíba, 25.03.2013. João Barcellos. Página 12]
Segundo documentos históricos da Torre do Tombo, em Lisboa, o que demonstra:
1°, que o judeu Gregório Francisco faz a linha Angola - São Vicente não como dono de navios negreiros, como como sócio ou capitão a serviço de Affonso Sardinha, e 2°, que este desembarcou na "terra dos brazis" para ser desde logo um poderoso colono nas artes de financiar e e viver de rendas, o que faz jus ao histórico de judaísmo convertido ao cristianismo da Família Sardinha da província do Alentejo, no sul português. [História de Carapicuíba, 25.03.2013. João Barcellos. Página 14]
No dia 9 de julho de 1615, com a esposa Maria Gonçalves, e por estarem casados há mais de 60 anos (o que mostra que ele deve ter chegado ao Brasil, fugido da Inquisição, cerca de 1535, tendo conhecimentos militares e siderúrgicos), faz a doação de todos os seus bens móveis e de raiz, com as terras de Carapocuyba, ao Colégio de Santo Inácio da Vila de Piratinin, mesmo tendo as netas Luzia e Theresa e o neto Pedro, filhos de "o Moço", como continuação da sua família. [História de Carapicuíba, 25.03.2013. João Barcellos. Página 20]
Nascido por volta de 1535 em Portugal veio para o Brasil em meados de 1550. Logo já estabeleceu seu pequeno engenho de açúcar e montou seu depósito em São Vicente, para o açúcar e para o pau-brasil. Com o dinheiro que ganhava comprava casa em Santos, São Vicente e São Paulo e as alugava para os vigários. Se casou com Maria Gonçalves, possivelmente irmã mais nova de Braz Gonçalves, o Velho, em São Paulo no dia 9 de julho de 1555.
Nascido em Portugal por volta de 1535 veio para o Brasil jovem, com a possível irmã Maria Gonçalves (que desposou Afonso Sardinha). Se casou com a filha do cacique de Virapueiras em Ibirapuera, batizada de Margarida Fernandes, e ambos tiveram numerosa descendência, entre eles Braz Gonçalves, o Moço. Seus filhos tomaram parte em diversas entradas ao sertão.
Deve ter tomado parte na Confederação dos Tamoios (1555-1567) e Invasões Inglesas de Thomas Cavendish (1591-1592) além de adorar incursões ao interior onde conseguia muitos escravos. Sempre que tinha opurtonidade ingressava em uma bandeira.
Ingressou no sertão junto com o filho em 1602 na bandeira de Nicolau Barreto que durou dois anos. No sertão do Paracatu acabou perdendo seu filho durante um ataque indigena e foi feito tutor de seu netos. Foi destituido da tutela em 18 de maio de 1613 por quase nunca ficar parado na vila de São Paulo e por dever muito. Esta é sua última aparição nos documentos visto que em 15 de abril de 1620, já é declarado como morto.
Antigamente os sobrenomes Fernandes, Gonçalves, Rodrigues e Dias era dado a qualquer pessoa sem presisar de parentesco. Índios batizados, caboclos, escravos por serem sobrenomes de certa nobreza e importância. Durante o apadrinhamento era comum também o padrinho dar seu sobrenome ao afilhado. Isso pode ser persebido com claresa na Família de Braz Gonçalves. Esses nomes “Braz Gonçalves”, “Balthasar Gonçalves”, repetem-se com frequência na família e as designações “o Velho” e “o Moço” mudam conforme o tempo passa e “o Velho” já tinha morrido e “o Moço” já se tornara “o Velho”. Dito isso em 10 de outubro de 1636, no sertão dos Carijós (Arachans), durante a Bandeira de Diogo Coutinho de Melo, se faz o inventário de um “Braz Gonçalves, o Velho”, casado com Inocência Rodrigues. Possivelmente este descendente ou afilhado de Braz Gonçalves, o Velho. [pt.rodovid.org/wk/ Pessoa:666421 consultado em 24.09.2022]
André Gonçalves, filho de 14a/15a Geração Braz Gonçalves, O Velho , este nascido em Perto de 1535 Portugal, veio provavelmente com sua irmã Maria Gonçalves , que se casou com Afonso Sardinha, Perto de 1550, São Vicente, SP, Brasil André Gonçalves, filho de 14a/15a Geração Margarida Gonçalves (born Fernandes (Trisavó)) esta era filha do cacique dos Virapueras , foi batizada adotando o nome de Margarida Fernandes(São Paulo, SP, Brasil) Isabel Gonçalves, filha de Antonio Botelho (Avô) [Genealogia da Família Leme, genealogiadoslemes. wordpress.com consultado em 24.09.2022]