MAPA 1 Núcleos de concentração de sírios e libaneses, em municípios com mais de 200 habitantesEstado de São Paulo – 1920
Uma segunda região, situada um pouco mais ao centro-norte do estado, envolveu as cidades de Araraquara (237), Ribeirão Preto (234), São Carlos (212), Taquaritinga (211), Monte Alto (203), Jaú (190), Jaboticabal (171), Pederneiras (167), Bariri (162) e Ibitinga (151), perfazendo 1.938 indivíduos, enquanto um terceiro núcleo abrangeu municípios de ocupação mais antiga no estado, no chamado “quadrilátero do açúcar”, no eixo formado pelos municípios de Campinas (327), Piracicaba (287) e Bragança Paulista (164), além da cidade de Sorocaba (182), acumulando 960 sírios e libaneses. Por fim, são também significativas a região do extremo nordeste do estado, polarizada por Igarapava (213), Franca (179) e Ituverava (153), computando 545 indivíduos, e a região do extremo centro-leste, polarizada pelos municípios de Piraju (219) e Santa Cruz do Rio Pardo (156), com 375 indivíduos.No caso de Rio Preto, os primeiros imigrantes de origem sírio-libanesa chegaram à região por volta de 1890, antes ainda da criação do município, ocorrida quatro anos mais tarde.8 Segundo apurou Arantes Neto (2001, p. 30), os primos Antoum Saab El Daher e Feres Saab, originários da cidade de Hadas El Jibe, ao norte do Líbano, foram os primeiros mascates que chegaram à região, abrindo caminho para uma torrente de conterrâneos e confirmando uma vez mais a importância das redes.