A determinação "Porto de S. Vicente", bom é que se tenha em mente, significava apenas, que éra elle o " Porto" que servia á região de S. Vicente e a esse povoado, depois villa, exactamente como acontéce hoje, que se pode dizer, como naquelle tempo se poderia: — "Santos é o Porto de S. Vicente", sem que isso implique ou implicasse com a sua localisação. [2]
E assentavam que o Capitão I devia de mandar as naus para Portugal com a gente do mar; e ficasse o capitão I com a mais gente em suas duas vilas, que tinham fundado, até vir recado da gente (os oitenta homens) que tinham mandado a descobrir pela terra dentro e logo me mandou fazer prestes para que eu fosse a Portugal nestas duas naus, a dar conta a el-rei do que tínhamos feito". Isto, como explica Varnhagen, em nota, foi já escrito por Pero Lopes, a bordo, nas vésperas do primeiro dia do regresso a Portugal - 22 de maio de 1532.Até esta data, como se vê, ainda não havia notícias dos oitenta homens idos ao sertão dos carijós, em busca de "ouro e escravos".
1° de fonte(s) [24428] “Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP Data: 2008, ver ano (71 registros)
Em maio de 1532, o capitão mandara de volta a Portugal seu irmão para prestar contas ao rei do que viram e descobriram, sobretudo das novidades que lhe deram alguns castelhanos que viviam em Santa Catarina “de mujto ouro e prata q’ dentro no sertão avia”, tendo trazido “mujtas mostras do q’ diziam”.