2° de 17 fonte(s) [24418] “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos Data: 1937, ver ano (77 registros)
O ponto de interferência entre o meridiano de Tordesilhas e a cósta brasileira, nunca foi bem determinado no Sul, surgindo dessa incerteza as constantes questões verificadas, com penetrações portuguezas sobre território hespanhol e hespanhólas sobre território portuguez. Para muitos o ponto de interferência em apreço, ficava sendo a baia da atual Laguna/SC; porem, em 1530, em seu "YSLARIO", Alonso de Santa Cruz, dirigindo-se ao Rei da Hespanha, dizia que o mesmo ponto ficava situado, conforme verificações feitas antes por geógraphos e cartógraphos castelhanos, nas "Sierras de San Sebastian", pouco aquém da atual ilha do mesmo nóme.
3° de 17 fonte(s) [29784] Os brutos que conquistaram o Brasil, super.abril.com.br Data: 31 de março de 2000, ver ano (46 registros)
Por cima do Tratado de Tordesilhas
A cidade de Guaíra é hoje um discreto centro produtor de soja com 30.000 habitantes, 680 quilômetros a oeste de Curitiba, no Paraná. Em 1600, no entanto, tinha importância estratégica. Chamava-se Ciudad Real del Guayra e era capital da província de Guayrá, subordinada a Assunção, capital do Vice-Reinado do Prata espanhol. O Guayrá abrangia 80% do atual território paranaense.
Localizada dentro das terras atribuídas à Espanha pelo Tratado de Tordesilhas – que em 1492 dividira os territórios espanhóis e portugueses na América – a província abrigava vilas espanholas e doze missões jesuíticas, que congregavam grande parte dos índios guaranis da região. Era uma verdadeira mina de escravos para os paulistas, já que os guaranis eram um povo agrícola que falava um idioma semelhante à lingua geral de São Paulo. Só que os padres e fazendeiros espanhóis impediam o acesso dos índios aos colonos portugueses. Por isso, os moradores de São Paulo defendiam abertamente uma invasão militar da região. Mas Portugal insistia em manter uma política de boa vizinhança com os espanhóis e respeitar a fronteira.
4° de 17 fonte(s) [27037] Tietê ontem e hoje: preservação ou mudança toponímica e a legislação do ato de nomear. Uma proposta de Lei, 2008. Ideli Raimundo di Tizzio, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Data: 2008, ver ano (71 registros)
Pelo Tratado de Tordesilhas (1493 - 1640) cabiam à Coroa de Portugal as terras descobertas, apenas, até a atual cidade de Itu.
7° de 17 fonte(s) [27963] “Portugal e Brasil: Antigo sistema colonial”; Fernando Novais; Curso de pós-graduação Geografia; youtube.com/watch?v=JsAXNoumgS8 Data: 2016, ver ano (148 registros)
No cotidiano, a igreja sempre teve um problema com a catequese dos nativos, era a justificativa para a colonização. Quando o Papa Alexandre VI dividiu o mundo a ser descoberto, entre Portugal e Espanha, a justificativa era descobrir o "gentio", catequiza-los e expandir a cristandade. Não tratava-se apenas da expansão do capitalismo.
8° de 17 fonte(s) [29322] O sertão e a geografia. André Heráclio do Rêgo Data: 27 de janeiro de 2016, ver ano (148 registros)
(...) contexto que se situa o mito da Ilha Brasil, estudado em suas distintas vertentes por Jaime Cortesão e por Sérgio Buarque de Holanda, e que faz parte relevante da geografia imaginária dos sertões. Para Jaime Cortesão, esse conceito, pelo qual o Brasil formaria uma ilha, separada da América Hispânica pelos rios da Prata e Amazonas, unidos por um grande lago, de onde ambos nasciam, seria uma “razão geográfica” de Estado, oposto ao Tratado de Tordesilhas, e que presidiria a formação territorial do Brasil.
Ainda para Cortesão, o mito da Ilha Brasil seria a tradução da “consciência perfeita da unidade geográfica, econômica e humana” que caracterizaria o Brasil. Segundo ele, é “na cartografia antiga que deparamos os melhores documentos sobre a evolução e a importância daquele mito na história do Brasil”.
14° de 17 fonte(s) [27850] Tratado de Tordesilhas, consultado em Wikipédia Data: 22 de novembro de 2022, ver ano (261 registros)
O Tratado de Tordesilhas foi um acordo internacional assinado na povoação castelhana de Tordesilhas em 7 de junho de 1494, celebrado entre o Reino de Portugal e a Coroa de Castela para dividir as terras "descobertas e por descobrir" por ambas as Coroas fora da Europa. Este tratado surgiu na sequência da contestação portuguesa às pretensões da Coroa de Castela, resultantes da viagem de Cristóvão Colombo, que um ano e meio antes chegara ao chamado Novo Mundo, reclamando-o oficialmente para Isabel, a Católica (1474-1504).
O tratado definia como linha de demarcação o meridiano 370 léguas a oeste da ilha de Santo Antão no arquipélago de Cabo Verde. Esta linha estava situada a meio caminho entre estas ilhas (então portuguesas) e as ilhas das Caraíbas descobertas por Colombo, no tratado referidas como "Cipango" e Antília. Os territórios a leste deste meridiano pertenceriam a Portugal e os territórios a oeste, a Castela.
16° de 17 fonte(s) [29541] A grande viagem Data: 1 de janeiro de 2021, ver ano (148 registros)
Andrew Lambert, historiador marítimo Londres):
"O problema do Tratado de Tordesilhas é que eles sabiam onde ficava o Atlântico e o dividiram quase que perfeitamente ao meio. O problema ficava do outro lado do globo e ninguém sabia o quão grande era o mundo ou de onde vinha a linha. Ninguém sabia quem era o dono das ilhas das especiarias. O imóvel mais valioso do mundo estava em território desconhecido. Reivindicá- lo e possuí- lo seria a chave para o sucesso, mas provar isso levaria a muitos infortúnios ao longo do caminho."