' Bandeira de Nicolau Barreto, financiada por D. Francisco estava a nova leva pronta para a partida: “desde 1602, com a jornada que fez Nicolau Barreto e atingiu as imediações de Pitangui, os sertanistas da Serra Acima já sabiam onde se encontrava o ouro do Sabarabussu”* - 01/08/1602 de ( registros) Wildcard SSL Certificates


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Bandeira de Nicolau Barreto, financiada por D. Francisco estava a nova leva pronta para a partida: “desde 1602, com a jornada que fez Nicolau Barreto e atingiu as imediações de Pitangui, os sertanistas da Serra Acima já sabiam onde se encontrava o ouro do Sabarabussu”
agosto de 1602. Há 423 anos
  
  
  
TEMINIMÓS — Entre os rios Piquiri e Tibagi, em zona de campos. Manoel Preto levou Teminimós para São Paulo, de regresso de Guaíra, em 1629. A "bandeira" de Nicolau Barreto, que visou o Peru, deu combate a Teminimos em território paranaense, segundo Alfredo Ellis Júnior em "O Bandeirismo Paulista e O Recuo do Meridiano", página 21. Afonso E. de Taunay em "História Geralas Bandeiras Paulistas", página 186, diz que os Teminimós habitavam a região guairenha, nas imediações de Vila Rica. (História do Paraná, 1899. Romário Martins. Página 34) [0]


1° de 8 fonte(s) [20842]
Dutch Golden Age map of South America based on the map by Planciu...
Data: 13 de dezembro de 1879



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2° de 8 fonte(s) [24494]
“História do Brasil” de João Batista Ribeiro de Andrade Fernandes (1860-1934)
Data: 1901, ver ano (43 registros)

De prata são ainda as serras resplandecentes dos sertões de Porto Seguro, e que se tornaram lendárias com o nome de Itaberabussu.

Eis como o historiador Gandavo nos conta a origem dessa famosa lenda:

A esta Capitania de Porto Seguro, diz o citado historiador, chegaram certos índios do sertão a dar novas de umas pedras verdes, que havia numa serra muitas léguas pela terra dentro, e traziam algumas delas por amostras, as quais eram esmeraldas, mas não de muito preço; e os mesmos índios diziam que daquelas havia muitas e que esta serra era muito formosa e resplandecente...”.

Esta serra resplandecente que o gentio em sua língua dizia Itaberaba-oçu, e que a corruptela em lábios portugueses transformou em Taberaboçu e mais geralmente em Sabaraboçu, vai ser por todo o século seguinte o alvo das mais arrojadas expedições sertanejas conduzidas de São Paulo em direção ao vale do São Francisco, das quais não poucas vararam os sertões em busca de Porto Seguro ou do Espírito Santo, donde lhes vinha a longínqua tradição da Serra das Esmeraldas. lenda de Sabaraboçu vai ter larga repercussão entre os mamelucos de São Paulo.

Dr. Teodoro Sampaio. Memória lida no Instituto Histórico de São Paulo:

"Começa aqui esse período das pesquisas sertanejas, de que a expedição de 1602, do comando de Nicolau Barreto, é uma das primeiras e mais memoráveis, mas cujos feitos só se salvaram para a História nas notas de viagem de um aventureiro estrangeiro. Começa esse período das expedições longínquas para descerem índios para as lavouras ou para buscarem minas, cujos tesouros só um século depois de porfiadas tentativas se desvendam. Um século inteiro a bater os sertões atrás de uma quimera..."

A bandeira de Glimer, de que temos um roteiro em latim conservado na obra de Piso e Markgraff, seria decerto uma das primeiras organizadas e levadas a efeito no tempo em que fora nomeado Governador-geral D. Francisco de Souza e o fora com a recomendação da Corte de investigar as minas que se diziam existir no Brasil.

É provável que fosse ele quem promovesse essa expedição que teve lugar em 1602; sabe-se de outra parte que em 1599 o governador-geral esteve em São Paulo e aí teve notícia do que corria acerca da Serra de Sabarabussu (Saboroason de Markgraff) e suas minas de prata. Dela fez parte um holandês, Wilhelm Glimer, que vivia em São Vicente e cerca de oitenta portugueses.

A bandeira seguiu pelas margens de Tietê, tomou o Paraíba depois de descer um afluente deste, transpôs a Serra da Mantiqueira, e, depois de cortar vários rios, atingiu a região vizinha do Alto São Francisco. Gastaram-se nove meses nessa expedição, que foi de todo infrutífera.

Não era pouco, porém, haver-se já desvendado, com esta e outras aventuras que se seguiram, devidas ao gênio paulista, o segredo do sertão meridional, e em que vem afinal o descobrimento das minas compensar os sacrifícios anteriores.

Ouro! – foi afinal a exclamação desejada! Quais os itinerários mais seguidos nessas múltiplas tentativas de penetração do interior do Brasil? [Páginas 201 e 202 do pdf]


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3° de 8 fonte(s) [24775]
O mapa de Gusman encerra um erro grave que é uma verdade que desfigurou. Quanto mais podemos adiantar-nos no emaranhado das fontes, afirmamo-nos na certeza de que as expedições do ciclo do Guairá passaram por Sorocaba (então Ypanema e São Felipe), num caminho terrestre que era o mesmo antigo de São Tomé, dos nativos, e que os primeiros sorocabanos organizaram bandeiras que partiam por terra procurar o Paranapanema.Uma vista rápida sobre esse mapa nos mostrará as reduções do Guairá em frente a Sorocaba. E o rio Sorocaba incrivelmente afluente do Paranapanema! E, pior, da margem esquerda.O fazedor da carta geográfica interrogou viajantes, estes disseram: De São Felipe chega-se ao Paraná, pelo Paranapanema.Mais que depressa, o rio de Sorocaba passou a cair no Paranapanema. Uma verdade que se abusou...O caminho das bandeiras que destruíram o Guairá só podia ser esse mesmo peabirú, depois estrada de tropas com encruzilhada em Itapetininga.

O caminho começava no largo de São Bento saindo pela atual rua 13 de Maio até a Penha. Cerca de 1717 saiu dele o ramal para as Minas de Paranapanema e Apiaí, que pertenciam a Sorocaba. O caminho para as fazendas jesuíticas de Guareí e Botucatu, termo de Sorocaba, passava por Ipanema e Tatuí atual.

Eram extensas sesmarias para criação de gado. No Paiol e em Tatuí estavam os peões dos Campos Bicudo, de Itú. Mais perto, rio Sorocaba abaixo, no começo dos 1700 apareceram como sesmeiros Antônio Antunes Maciel e Fernão de Almeida Leme, este de São Sebastião.

Há um caminho entre Itú e Sorocaba, atravessando o Piragibú mais acima, saindo no Varejão. Chega de São Paulo em 1695 e se estabelece nas alturas da Aparecida atual o sargento-mor João Martins Claro. Ao mesmo tempo, na vila se estabelece o capitão Tomás de Lara de Almeida, homem rico, negociante e lavrador. Negociante era ainda em 1724, Antônio Rodrigues Penteado, gente de Araçariguama.

Data: 1 de janeiro de 1942, ver ano (92 registros)

Acreditamos que aqui se tratava da via do Tietê, pois o antigo caminho aberto para o Guairá, aquele que buscava as cabeceiras do rio Paranapanema e depois o curso dos rios Tibagí, Ivaí ou Piquirí, esse da ha muito tinha relativa segurança e não carecia das precauções mandadas tomar por d. Francisco de Sousa e executadas pelos camaristas de Piratininga. Ao demais é sabido que esse fidalgo governador, tendo para isso se cercado de engenheiros e práticos topógrafos, desenhou outras vias para atingir de São Paulo mais rapidamente outros pontos onde era fama existirem metais preciosos e haja vista nesse sentido de ter se servido do vale do rio Paraíba para atingir o platô acidentado das Minas Gerais. (Atas, II, 136-138) [Páginas 9 e 10]


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4° de 8 fonte(s) [27095]
Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP, Secretaria da Educação. Vol. 9, 1952
Data: 1952, ver ano (74 registros)

Escreve Capistrano de Abreu, em seus prolegômenos ao livro IV da História do Brasil, de Frei Vicente do Salvador, depois de dizer que a expedição de André de Leão e a bandeira de Nicolau Barreto foram estudadas por Orville Derby "em duas excelentes memórias":

"Não parece muito certo, como este afirma, que Leão (sic) estivesse em Paracatú, e não se pode determinar em rigor a terra habitada pelos Temiminós: Manuel Preto, vindo do Guayra, encontrou-os e maio caminho: Actas 2, 184".

Em seguida o saudoso historiador cita a carta do Padre Mancilla e a dos camaristas de São Paulo, de 13 de janeiro de 1606, já apontadas, como se viu, pelo Dr. Afonso Taunay e pelo Dr. Alfredo Ellis Júnior, respectivamente:

29 - A referência a André de Leão, no trecho supra, resultou de inadvertência. Quis o autor, evidentemente, aludir a Nicolau Barreto, pois, em sua primeira memória (sobre a entrada de André de Leão), Orville Derby não falara em temiminós, nem afirmara que André tivesse chegado ao Paracatú. Em seu entender, o último ponto atingido por André de Leão teria sido a região de Pitanguy.

Feita esta retificação, verifica-se que Capistrano de Abreu quis referir-se à segunda memória de Derby e a Nicolau Barreto, e pôs em dúvida que êste houvesse ido ao Paracatú, afluente do São Francisco, e que nas regiões mineiras houvesse índios temiminós.

30 - Eis o que a princípio escrevera o historiador João Pandiá Calógeras:

"Desde meados do século XVII Manuel Corrêa devassara o sertão goyano, do qual bem perto tinha chegado a bandeira de Nicolau Barreto mencionada por Taques, e estudada recentemente pelo Dr. Washington Luiz Pereira de Sousa".

Mais tarde, porém, julgou ter-se enganado:

"Levados a êrro pela menção de Paracatú no roteiro, julgaram Orville Derby e outros escritores que o seguiram (fomos um deles) ter-se orientado a léva para o rio das Velhas e o valle do São Francisco, sendo o Guabibi ou Guabihi, citado nos documentos, o Guayouhy hodierno. Desvio estranho para Norte, que nada explica. Corrigiu o erro Alfredo Ellis Junior, e demonstrou ter seguido o sertanista, em 1602, para o Guayrá, em luta com os Temiminós, e andando pelo caminho do Piquiry, afluente do Paraná. Até este ponto, perfeito o raciocínio (...)" [Páginas 623, 624 e 625]


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5° de 8 fonte(s) [28315]
Ainda neste século foram os rios de grande importância na vida do Planalto. Até 1610 quem quisesse ir de São Paulo para Mogí das Cruzes teria que meter-se numa canoa Tietê acima. De igual modo, quem quer que tivesse sítio ou fazenda próximo a curso navegáveis, recorria ao uso desse meio de transporte. Fabricavam os escravizados nativos à sua moda, mas com o auxílio de ferramentas introduzidas pelo europeu. [Página
Data: 1 de janeiro de 1957, ver ano (98 registros)

As atas e o Registro Geral da Câmara da vila de S. Paulo, correspondentes aos anos de 1602 a 1607, desapareceram, não tendo sido publicadas; não se pode, por conseqüência, verificar os termos da correspondência trocada, nesse período, entre o donatário e a Câmara de sua vila de S. Paulo. Mas pode-se concluir que Lopo de Sousa era um trapalhão ou não foi sincero na carta de 1º de dezembro de 1605 como se vai ver. Desde já é de estranhar que fazendo tão mau e deprimente conceito sobre João Pereira de Sousa o encarregasse de levar cartas à Câmara da vila de S. Paulo.

A autoridade de Lopo de Sousa foi muito pouco respeitada na sua capitania de S. Vicente; e D. Francisco de Sousa, quando para ela se passou, em 1599, aí exerceu não só as suas atribuições de Governador-Geral do Brasil, como absorveu e exerceu todos os poderes do donatário, e mesmo as funções de Juiz, como se pode ver no inventário de Belchior Carneiro (vol. 2º, pág. 165), e até as dos próprios capitães por ele nomeados. [Página 257]

A causa, pois, do insucesso dessa expedição foi sua organização deficiente em pessoal e em mantimentos, causa facilmente removível diante da pertinácia de D. Francisco de Sousa, absorvido completamente em descobrir as minas de ouro e prata, já procuradas desde o norte do Brasil, não trepidando ele em deixar a sede do Governo, na Bahia, para vir encontrá-las partindo do sul. Promoveu ele a organização de outra expedição muito mais numerosa e convenientemente abastecida, de modo, a devidamente explorar e descobrir a região tão procurada. [Página 303]

Essa outra expedição teria sido composta na sua maioria com moradores da vila de S. Paulo, mas também com moradores das outras vilas da capitania, e com os de outras capitanias sobre as quais se estendia a jurisdição do Governador-Geral, e mesmo com gente da comitiva deste, pois que S. Paulo, naquele tempo não poderia, sozinho, organizar uma bandeira com 300 homens brancos.

O seu comando foi confiado a Nicolau Barreto, irmão de Roque Barreto, nessa época, capitão-mor-loco-tenente pelo donatário Lopo de Sousa.

Compôs-se ela de cerca de 300 homens brancos, de índios auxiliares e escravos, nela tomaram parte os Padres João Álvares e Diogo Moreira, como capelães da tropa, e mais e Pe. Gaspar Sanches (Inventários e Testamentos, vol. 1º, pág. 489 e vol. 21, pág. 18).

Organizou-se a bandeira com parecer de D. Francisco de Sousa, com ordem e mando do capitão-mor-loca-tenente, Roque Barreto e a requerimento das Câmaras e partiu depois da substituição de D. Francisco de Sousa no Governo do Brasil(Atas, vol. 2º, pág. 130 Reg. Geral, vol. 7º, págs. 113 e 114). Azevedo Marques na sua Cronologia, pág. 224, informa que:

em Agosto de 1602 parte de S. Paulo para o sertão numerosa bandeira ao mando de Nicolau Barreto, em direção de Mogy das Cruzes, com o fim ostensivo de descobrir ouro. Dela fizeram parte pessoas importantes daquela época, tais como Simão Borges de Cerqueíra, fidalgo da Casa Real, Ascenso Ribeiro, Pedro Leme, Manuel Preto, Francisco de Alvarenga e outros.

Cita como fonte dessas informações o inventário de Ascenso Ribeiro, no cartório de órfãos de S. Paulo. Este inventário de Ascenso Ribeiro não foi encontrado no Arquivo Público do Estado de S. Paulo, por mais cuidadosas que tivessem sido as pesquisas feitas por Manuel Alves de Sousa, encarregado pelo Governo do Estado de S. Paulo, de traduzir, copiar e publicar os inventários lá recolhidos do Cartório de Órfãos, e desejoso esse paleógrafo de cumprir as instantes recomendações, que lhe haviam sido feitas.

Outros inventários, porém, publicados pelo Arquivo, vieram esclarecer, precisar e preencher lacunas da breve, contudo, preciosa notícia recolhida por Azevedo Marques. [Página 304]


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6° de 8 fonte(s) [24441]
Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP. Secretaria da...
Data: 1959



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7° de 8 fonte(s) [24461]
“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
Data: 2010, ver ano (130 registros)

Mas, por que isto ganharia relevância justo em 1603? Difícil responder a esta pergunta, mas ressaltemos que a bandeira de Nicolau Barreto, que partira de São Paulo em 1602, já havia passado por aquelas bandas e ajudara, com certeza, a aplainar ainda mais o terreno, visto o notório descimento de gentios que a entrada empreendeu.

Ademais, como mostramos no capítulo anterior, poderia já ser o resultado das iniciativas de Francisco de Souza na articulação comercial da vila com os novos espaços. Por fim, talvez não fosse fortuito o fato de que, neste ano, os ofícios da Câmara de São Paulo contavam com um vereador, José de Camargo, e um procurador, João de Sant´Anna, castelhanos, o que pode ter tornado os contatos um encontro regado a lembranças de Castela!

De todo modo, 1603 inaugurou uma nova fase na relação entre São Paulo e o Guairá. A documentação, esparsa entre São Paulo, Assunção e Espanha, mostra, entretanto, que esta relação foi marcada por muitas oscilações. Mesmo porque, obedecendo à política de restrição, continuou-se a fomentar processos judiciais contra os que utilizavam o caminho, conforme atestam diversos autos feitos entre 1603 e 1631, [Páginas 226, 227 e 228]


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8° de 8 fonte(s) [k-1565]
Genealogia de Henrique da Cunha Gago (1560-1624), consulta em gen...
Data: 14 de março de 2024



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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.