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A situação do operariado votorantinense agravava e o caso parecia não ter solução favorável
26 de julho de 191704/04/2024 14:07:33

Em 26de julho de 1917 publica o jornal Cruzeiro do Sul:Segundo informações que obtivemos de fonte insuspeita há familias no Votorantim, que, reduzidas à estrema miséria,padecem fome. Fechou-se o armazem fornecedor mas mesmo que estivesse aberto, os operarios faltos de recursospecuniarios, nada poderiam comprar para matar a fome de seus filhos.É sempre collorindo com magua as suas palavras que os operarios do Votorantim nos contam o que vae por la. Afabrica de tecidos esta fechada, não tendo ainda sido resolvida a sua reabertura por varios impecilhos existentes.Ao que nos consta um commissão operaria precatoria vem a Sorocaba angariar recursos para socorrer os maisnecessitados daquella população e minorar-lhes os padecimentos. Parece que é esse por ora, o melhor caminho aseguir. (Cruzeiro do Sul, 26 jul. 1917, p. 02)
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1840
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
Jean de Léry (1534-1611)
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