O Grão-Mestre, então com 25 anos de idade, escreve a Joaquim Gonçalves Ledo, de 66 anos, informando que os trabalhos maçônicos deveriam ser reiniciados.
E também revogou a punição aplicada a Soares Lisboa, pedindo que o mesmo fizesse uma pequena viagem e retornasse, para que pudesse dizer que as suas ordens foram cumpridas.
Pedro Guatimozim, era assim que o Imperador assinava sua correspondência maçônica, determinou o fim da suspensão dos trabalhos em função do término das averiguações:
"São Cristóvão, 25.10.1822. Meu Irmão – tendo sido outro dia suspendido nossos augustos trabalhos pelos motivos que vos participei, e achando-se hoje concluídas as averiguações, vos faço saber que segunda-feira que vem, os nossos trabalhos devem recobrar o seu antigo vigor, começando a abertura pela Loja em Assembléia Geral.
É o que tenho a participa-vos para que, passando as necessárias ordens, assim o executeis. Queira o Supremo Arquiteto do Universo dar-vos fortunas imensas como vos deseja o – Vosso Irmão – Pedro Guatimozim – Grão-Mestre – Rosa Cruz".