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O primeiro brasão de Sorocaba foi adotado através de lei, em função de estudo do pesquisador Zulmiro de Campos
20 de março de 191704/04/2024 17:00:03

Brazões e Bandeiras do Brasil
Data: 01/01/1933
Créditos: Clóvis Ribeiro

Composição de Affonso de E. Taunay: "No brazão de Sorocaba foram recordados os fatos do bandeirismo, em que brilharam sorocabanos do valor de Antônio de Almeida Falcão, os irmãos Arthur e Fernando de Barros, Miguel Sutil e tantos outros mais, as famosas feiras e o seu papel capital na obra de conservação da unidade nacional do sul do Brasil, a mineração de ferro do Araçoyaba, a primeira realizada em nosso país, o papel da cidade nas lutas de 1811 e 1842 e o seu orago: N.S. da Ponte. Assim, no escudo cortado, ha, na parte superior, uma panoplia bandeirante: machado, arcabuz e gibão de armas, ao natural, sobre campo vermelho, e na inferior uma montanha negra sobre campo de ouro. Como suportes do escudo dois unicórnios, que são cavalos heraldicos. O orago é lembrado pela flor de liz, atributo de Nossa Senhora. Como divisa: "Sempre pugnei por uma pátria una e livre", ou: Pro una libera patria pugnavi, havendo no listão móte, estampada, uma roda dentada a recordar a importância da moderna indústria sorocabana."

Este brazão substituiu outro, que também foi adotado oficialmente e da autoria do sr. Zulmiro de Campos, que assim o descreveu: "Escudo cortado, o primeiro de bláo (azul) com montes de prata e sol poente de ouro; o segundo de ouro com três machos passantes de sua cor, postos em roquete. Coroa mural de prata com quatro torres de três ameias e sua porta cada uma. Suportes: dois ramos de algodoeiro ao natural. Divisa: Festina lente de ouro em um listão de azul".
[27612] 1° fonte: 20/03/1917
Feliz aniversário, Sorocaba! João Dias de Souza Filho, jornalcruz...

[23810] 2° fonte: 01/01/1933
Brazões e Bandeiras do Brasil, 1933. Clóvis Ribeiro

O primeiro brasão de Sorocaba foi adotado através de lei de 20 de março de 1917, em função de estudo do pesquisador Zulmiro de Campos. Eis como o sr. Zulmiro de Campos justificou o seu projeto: “Os montes representam o morro de Araçoyaba, (lugar onde o sol se deita, ou manto, esconderijo do sol, segundo a significação etimológica) tendo uma sombra de sol de ouro no ocaso.

A influência das minas de Araçoyaba na fundação da cidade de Sorocaba foi um fato histórico de subida importância; e, ainda que estas minas hoje não mais pertençam ao município de Sorocaba, e sim ao de Campo Largo, não podemos prescindir da sua utilização no escudo daquela cidade. Foi Affonso Sardinha o primeiro bandeirante que, em companhia de seus filhos, andando á caça de minas de prata, descobriu vestígios desse metal, não só naqueles montes de ferro, como também no bairro de Itapeva, no chamado “Buraco de Prata”.

Se a prata não deu o resultado que era ambicionado, não assim aconteceu com o ferro, que veio sendo explorado desde aquelas remotas épocas, até que se fundasse a fábrica do Ipanema. Ora, essas minas foram um como incentivo para o povoamento das redondezas e edificação da cidade, por volta de 1654. Os machos passantes simbolizam o antigo comércio de muares, do qual Sorocaba foi o centro mais importante do Brasil, durante mais de um século.

Esse comércio foi tão importante e de resultados tão magníficos para o crescimento da cidade que não poderíamos olvidal-o. (...) Os ornamentos fóra do escudo, que compusemos com os ramos do algodoeiro, significam a fonte agrícola e as industrias de tecidos da cidade.

Por timbre adotamos a coroa mural de prata com quatro torres de ameias e sua porta cada uma, porque existe a justificativa histórica das velhas taipas ou fortificações construídas no antigo São Felippe, primitivo local da povoação sorocabana, no atual bairro do Itavuvú.

Essa edificação data de 1600 ou de 1610, e até hoje a tradição conta que alí existiam construções de muros e cercas de paus grossos afetando a forma de fortalezas ou quartéis, com portais altos como torres, em número de quatro. Ainda hoje se conhece o local da antiga povoação com o nome de “Quartéis”.

A divisa “Festina lente”, Apressa-te devagar, que adotamos era, segundo Suetonio, a divisa de Augusto, imperador romano. O progresso de Sorocaba ha de ser feito seguramente, calculadamente, sem os surtos da rapidez impensada, para que produza, como tem produzido, nessa pressa lenta, porém sabia, os benefícios que hoje apreciamos (Zulmiro de Campos, "Vultos de Sorocaba").

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