O jornal Diário de Sorocaba, em sua edição do dia 18 de agosto de 1979, escreve sobre as depredações que aquele espaço público de luto e homenagem vinha sofrendo. Segundo o jornal, “já tentaram arrancar os marcos da praça, além da tentativa de quebra de suas árvores”.E que,durante a última ação dos opositores, a placa denominativa da praça havia sidoalvejada com vários tiros. A Folha de São Paulo também noticia as depredaçõescontra a praça e afirma, que, as ações ocorreram num curto intervalo de dois meses eque, em Sorocaba, os moradores não acreditam que essa seja apenas uma ação devândalos, mas, sim, de motivações políticas.O vereador João dos Santos Pereira, diante dos fatos, denunciou a depredação da Praça Alexandre Vannucchi Leme tantona tribuna da Câmara quanto na imprensa.
E, em 1979, durante a Semana das Liberdades promovida pelo Gabinete de Leitura Sorocabana, pediu às autoridades aapuração das responsabilidades e chamou a população para atuar em defesa da praça, que deveria ser encarada como uma conquista da população de Sorocaba, por representar uma iniciativa bastante inédita: homenagear publicamente, ainda durante a ditadura, alguém identificado como “inimigo de regime”.
. Mesmo diante de ações dos que não desejavam a memória pública deAlexandre Vannucchi, a praça, que já havia sido um campinho de futebol que reunia,quando criança, Alexandre e seus amigos, foi proposta, inaugurada e atuou como umespaço de memória das lutas contra a repressão.